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because your smile make me live ♥

forceful, trust, connected & discovering the wonders of the universe ✨

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29
Fev24

#2 para 12 meses de 2024

alma de bii yue

Coloque a sua personagem na cama a adormecer sozinho. Escreva cada pensamento que passa pela sua mente. 

...

Tapo o rosto com as mãos para esconder o quão corada estava, mesmo estando sozinha no quarto. Precisava de adormecer, mas aquelas memórias não me deixavam. 

 

Há umas horas atrás estava naquela praça quando a chuva começa a cair, colocando fim a três anos de seca naquele país construído no deserto. Com a derrota daquela tirania disfarçada de bondade, os efeitos dos seus poderes são destruídos. Naquele som das gotas a baterem no solo, todos os confrontos param e é quando a voz dela ecoa e alcança os corações de quem lutava e assim aquele pesadelo tinha finalmente acabado.

 

Estava a comemorar com o resto da tripulação, quando ela corre para mim e me envolve num abraço apertado. As gotas podiam ser frias, ao contrário dos nossos corpos envolvidos e a transbordar de emoção. Quando desfaço aquele abraço, os nossos olhares encontram-se e naquela fração de segundos, é quando sinto os lábios dela a tocarem nos meus. O meu coração começou a bater mais forte respondendo aquele beijo, tantas vezes pensado e desejado. Foram rápidos minutos que pareceram uma eternidade, não queria desprender-me dos seus lábios tão suaves, de parar de afogar os seus longos cabelos azuis, de acaraciar aquela pele tão macia.

 

Mas ela tinha que voltar. Para dizer a verdade as pessoas, para trazer-lhes a esperança que tudo tinha finalmente terminado, para voltar a ser a princesa que tinha desaparecido em prol do seu povo. Ela solta-me, e deixo-a escapar entre os dedos. Vê-la novamente sorrir e limpar as lágrimas de felicidade, era o que bastava para o meu coração naquele momento.

 

Viro-me na cama, agarro a almofada e solto um grito de felicidade. Todos os momentos que passamos, trouxeram-nos até ali e finalmente as emoções, mesmo que na adrenalina do momento, mostraram-se mais alto. E na minha mente passavam todos os momentos e gestos subtis que partilhamos.

 

25
Fev24

breathing into the feelings

alma de bii yue

wrapping up everything in a small box, trying to contain the anourmous volumn of emotions.

breathing deeply and let the body sink on the floor.

a different kind of numbness. soft on the mind but harsh on the body asking to go further.

more needs to be more. less needs to be felt but quickly closed back to that box that is a dark corner.

writting and writting non stop, so deep in the imagnation world. escaping so voraciously from reality. comforting and safe. escaping!

disassociate from the reality. feeling so misfit. alone in my own solitude. 

breathing the air of the reality and being invaded by everything and nothing.

craving the connection that I also put distance.

08
Fev24

A carta de despedida

One Piece - Zoro

alma de bii yue

Zoro One Piece GIF - Zoro One Piece Training GIFs

 

Precisava de eternizar o que não seria capaz de dizer sem as lágrimas caíram, sem ir contra o juramento que tinha jeito, de despedir-me do amor da minha vida.

 

Sentada no aquário a observar o que Ussop, Luffy e Chopper tinham pescado, perco-me no pensamentos e desconecto com a realidade. Felizmente já todos tinham ido para os seus aposentos, eu fiquei para trás com a desculpa de arrumar o espaço e estar com os horários trocados por ter passado as últimas noites de vigia.

Quando não conseguia dormir, era para ali que escapava. Dava-me um sensação de calma e esperança. O meu corpo estava carregado de adrenalina, a minha mente acelerada de emoções e a alma a processar e a preparar-se.

Pego no caderno que trazia sempre comigo e começo a escrever. Quando acabo, limpo as lágrimas e vou respirar o ar da noite. A lua estava cheia, o que me acalmava a minha alma assegurando-me que este era o meu destino, e o meu coração aos poucos ia agarrando-se a todas as memórias que tinha passado no Thousand Sunny.

 

 

Abro a porta do quarto e ele encontrava-se de costas. Tinha acabado de tomar banho, as gotas de água escorriam por aquele corpo musculado, deixando-o ainda mais desejável, como se isso ainda fosse possível. Ele era um sonho materializado na terra.

Quando ele nota a minha presença sorri levemente e vem até ao meu encontro dando-me um beijo suave. Antes que ele escapa-se, agarro-lhe nos cabelos e beijo-o intensamente. As nossas línguas envolvem-se em segundos, o desejo que sentimos nunca diminuiu, só aumentava com cada vez que nos entregávamos um ao outro.

 

Ele tira-me o vestido que vestia, para ficar surpreso por não vestir nada por baixo. O jogo de o provocar e ver a sua reação a tentar manter a postura, era algo que não resistia. Em segundos a sua postura transformava-se em querer-me carnalmente, com um olhar e o sorriso preservo que me deixava logo a escorrer de tesão.

 

A toalha que trazia enrolada no anca, que dava ainda mais enfase-se aquele v caí no chão e o membro não esconde a sua dureza. Ambos queríamos tornar-nos num só. Empurro-o para cama e logo me sento em cima dele. Sinto cada centímetro a preencher-me, enquanto os nossos olhares estão concentrados e perdidos na imensidão um do outro. Puxo-me para ele, passando as minhas unhas pelo tronco e beijando-lhe o pescoço. Sem piedade ele pega-me na ancas e faz com que vá ainda mais fundo e que a minha respiração se comece a tornar ofegante.

Quero senti-lo, mais fundo, com mais força. Os movimentos tornam-se ritmados e profundos, enquanto os nossos beijos nos deixam quase ar.

 

Ele dá uma palmada no rabo e com a outra mão vai passeando pelo corpo, beijando e apalpando os meus seios, até chegar ao meu pescoço e dar a pressão certa fazendo sussurrar o seu nome.

Rodando sobre mim, vai ainda mais fundo, e é impossível controlar aquele grito de sentir-me preenchida. O ritmo só aumenta, as minha unhas vão ficando cravadas pelo tronco e braços. Enquanto ele sem diminuir o ritmo, agarra-me no seio e com a outra mão masturba-me no clítoris que pedia por atenção de tão duro que se encontrava. Movimentos certeiros, gritos e ondas de orgasmos invadem o meu corpo.

 

Sem piedade, ele faz-me ficar de quatro, com o rabo empinando. Era impossível não o provocar naquela posição que me fazia sentir tão carnal e totalmente a disposição dele. As mãos passeiam pela minha vulva tão molhada que escorria, e ele fazia questão de me provocar com movimentos tão simples no clitóris mas que me faziam tremer na onda de adrenalina que ainda percorria o meu corpo. Ele volta a preencher-me, agora analmente, fazendo-me revirar os olhos de prazer. Aqueles centímetros que iam entrando e gradualmente aumentando de ritmo, deixavam-me num estado de êxtase descomunal. A olhar pelo canto do ombro, vejo a cara de sádico e do quão carnal ele também é.

Com os corpos já suados e sem diminuir o ritmo, sinto-o a crescer ainda mais dentro de mim. Ele puxa-me contra o tronco e sussurra-me algo que não consigo perceber mas facilmente imagino o que seja por ir direto ao meu clitóris e começar a estimulá-lo da maneira como entrava e saia dentro de mim. Não foi preciso muito para ambos chegarmos no auge e ficarmos a contemplar aquela sensação de paraíso na terra.

 

Caímos na cama, cobertos de suor e tesão que percorria os nossos corpos por ondas. Encaixo-me nele, com a cabeça no seu peito e uma da mãos pousada no seu coração. Enquanto sinto os dedos a navegarem pelo meu corpo.

 

Saio sorrateiramente da cama sem ser capaz de olhar para a tranquilidade com que ele dormia.

Pego na camisa branca dele vestindo-a e as minhas roupas espalhadas pelo quarto. Vou até a casa de banho arranjar-me e coloco a carta no lenço vermelho que ele as vezes gostava de me roubar e usar.

Faço-lhe uma carícia no cabelo despenteado e dou-lhe um beijo leve nos lábios, quando me estava para levantar ele puxa-me fazendo-me ficar enrolada nos seu braços e sussurra "amo-te". Prendo as lágrimas e sorrio, "eu também te amo rei do inferno". Tal como acordou, volta a adormecer.

Dou uma olhada a sua serenidade, ao seu corpo nu musculado e preenchido de cicatrizes, coberto pro um lençol e fecho a porta atrás de mim.

 

"

O amor é um sentimento complicado. É um sentimento que emana esperança sobre o mundo. É uma emoção tão forte e avassaladora. É capaz de mudar uma pessoa, e deixar marcas para a eternidade.

 

Foste conquistando-me com o teu lado misterioso. Sempre a manter a tua distancia, mas a permitindo que me fosse aproximando. Aos poucos as nossas companhias foram-se acostumando. As poucas palavras trocadas passaram a ser para conversas pela noite dentro durante as noites de vigia (mesmo que não fosse uma das nossas).

Perante a tua persistência, passei a juntar-me a alguns treinos. Manter a distancia e a relação exclusivamente de amizade já era complicado com a cumplicidade que foi crescendo, e mantinha-me refém de estar apenas a fazer companhia e precisar de apanhar um pouco de ar fresco ao ver-te de tronco nu.

 

Só essas memórias fazem o meu sangue ferver. Sentir a tesão acumular-se, querer sentir o teu corpo, cada centímetro. Entregar-me para que me levasses à loucura.

A tua teimosia era tanta quanta a imagem de mistério que passavas, e também fui fraca a esse ponto. Comecei a juntar-me aos teus treinos, com a tua ajuda, a sentir a tua pele na minha. A controlar a respiração e a saliva. A manter a mente no presente e não a deixar levar pelos pensamentos de como queria que me fodesses, que me comesses, que me fizesses apenas tua naquele momento, que me mostrasses o inferno que te virias a tornar sobre mim. Sei que o sentimento era reciproco, assim que percebias como o meu corpo reagia, não resistias a provocar, até onde eu seria capaz de manter a minha sanidade.

 

Era um jogo entre nós.

 

As pequenas insinuações de colocares o teu corpo mais colado ao meu.
Uma fraqueza humana que fui jogando em público. O teu embraço quebrava a imagem misteriosa. Pequenos toques, provocações com duplo sentido, roubar-te por um segundos e lançar à ti e sussurrar-te o que queria que me fizesses e desaparecer em segundos.

Era excitante, era a maneira como nos relacionávamos. Ambos queríamos, mas algo sempre nos impedia quando os nossos corpos ficavam colados e sentíamos a respiração um do outro.

 

Até ao dia em que  insónia tornou-se insuportável, o ambiente do aquário não era mais suficiente. Sabia que não era a tua noite de vigia, fui direta até ao teu quarto e antes que pudesse bater à porta, fui surpreendida por tu a abrires. Puxas-me para ti, envolvendo-me no teus braços e dizes-me: "por favor não consigo mais aguentar, preciso de te ter". Naquela noite os nossos corpos uniram-se num só. Aquele desejo que foi acumulando ao longo de semanas, irrompeu entre gemidos e gritos, mostrares-me a força bruta que superou as minhas fantasias. Cravei na minha memória cada parte tua, porque foi nessa intimidade que me mostraste o Roronoa Zolo que mais ninguém tinha sido capaz de conquistar.

 

Essa noite foi mágica. E a partir dessa noite que se tornou num dia sem sairmos do quarto, o meu desejo era ficar ao teu lado. As noites de vigia que começavam com conversas e acabavam com os corpos a suplicarem só por mais um orgasmo, as pausas durante as missões onde já todos nos colocavam de propósito na mesma equipa e parecíamos dois adolescentes com as hormonas a flor da pele, entre brincadeiras e beijos que acabavam por me deixares mostrar que também podia ser o inferno ou o céu na terra.

 

És a minha perdição! Ensinaste-me a amar, a sentir uma felicidade que não cabe no peito, a sentir-me especial e única.

 

E agora é hora desse amor ensinar a aguentar a saudade, a não perder a esperança. 

 

Os nossos destinos irão voltar a encontrar-se.

"

 

Tinha chegado à altura de me separar dos companheiros a quem passei chamar família, de me separar da pessoa que me fez amar mais do que a mim mesma, e seguir com o meu sonho.

Ser a pessoa que iria dizer a verdade ao mundo e deixar de viver nos bastidores.

02
Fev24

entrelaçada no caos

alma de bii yue

Linhas emaranhadas que cruzam e descruzam. É um labirinto sem início ou fim, definidos.

 

Mais uma vez a famosa pergunta do meu ser vem à tona. Quando é que me perdi em mesma? Continuo a agarrar na minha própria mão, mas o resto é areia que foi voando com o tempo. 
É como se a reposta estivesse na ponta da língua, mas não sou capaz de colocar em palavras, o corpo impede porque as circunstancias da vida fizeram com que me habitua-se e enfrentasse os problemas consoante essa altura. 

 

O tempo passado sozinha foi doloroso, contudo fui empurrada para o mundo e obrigada a crescer e a adaptar-me. Encontrei-me, mesmo perante aquele vazio no peito, pertencia e encaixava-me ao começar aquela família. Onde todos estavámos longe de casa e numa nova fase de vida. 

Dias que se tornaram meses a trabalhar em mim própria, a descobrir a minha melhor versão. Imenso tempo sozinha, perdida nos meus monstros e camadas. Ansiedades que se foram desenvolvendo e que perduram...

 

O que o meu coração mais desejava chegou! Novas ondulações começaram, desprender-me de uma versão que aprendeu a ser adulta consigo mesma e ao seu tempo, novos ambientes e uma distancia de uma realidade que não existe mais. Um recomeço, onde voltei a sentir-me completa. Pequenas gotas continuavam a cair e a perturbar o ambiente, mas tudo a habituação não é fácil e demora o seu tempo a instalar-se.

Tréguas vieram, e com isso novos caprichos também se foram instalando e revelando um lado dormente escondido da sociedade. Novas realidades, que também trouxeram e ainda trazem tantos questionamentos.

 

Uma constante busca, mesmo perante a agitação dos dias, que passam como um vento forte. Mas entre os opostos, sei que há uma parte de mim que foi sendo esquecida

Sinto falta de mim mesma. A solidão instala-se. O questionamento recomeça. 

 

E num estalar de dedos, posso encontrar-me no mais alto ou baixo humor, cometendo erros e re-entrar naquele labirinto que já se encontra tão emaranhado de linhas, onde o início e o fim estão perdidos.

 

A busca por balanço é a perdição em mim mesma, porque sou eu que me perco nas inúmeras camadas construídas e evoluídas com o passar do tempo...

31
Jan24

#1 para 12 meses de 2024

És uma de nós - Oneshot - One Piece

alma de bii yue

Escreve um pequeno diálogo entre dois personagens a cada duas linhas. Escreve o que eles realmente estão pensando em itálico entre cada linha do diálogo.

...

Era mais uma noite de vigia no Thousand Sunny. Não conseguia dormir, por isso fui ter com Zoro ao ninho do corvo para ter companhia e alguém com quem conversar. Continuava a debater-me sobre questões existenciais. Era a mais nova integrante do bando e isso deixava-me insegura. Ao comparar-me às ambições e sonhos deles, o meu não parecia assim tão grandioso. 

 

-Continuo sem entender o que queres dizer.  - Ele bebe mais um gole, enquanto sinto o seu olhar sobre mim.

-Deixa-me reformular. - passo a mão pelo cabelo para organizar os pensamentos - Tal como tens a ambição, também tens sonhos que o teu interior deseja. Podem ser complexos e a probabilidade de se tornarem realidade não é assim tão fácil, por isso podes é que me perco a escrever sobre eles. Traz-me conforto e uma felicidade no momento. 

"Juro que as vezes ter conversas profundas com alguém tão pratico, misterioso e distante era mais uma dor de cabeça do que algo agradável. Pelo menos tínhamos bebida."

-Seja ambição ou sonho, é o que se deseja, por isso é só trabalhar e ir atrás. Vão haver dificuldades, mas só assim se pode melhorar e lutar ainda mais. Continuo sem entender o que queres dizer... Tu é que te perdes nos pensamentos e depois a noção do tempo, acabando por só me dar mais trabalho - olho para ele incrédula e faço um som de frustrada com um suspiro - senão fosse eu, até te esquecias que és uma pessoa real e existe um mundo real.

-Porque o mundo real pode ser cruel e todos vocês tem as vossas ambições e eu continuo perdida sem saber como alcançar a minha. - roubo-lhe a garrafa e dou alguns golos. 

"Ela ficava tão fofa quando era contrariada. Podia inúmeras as vezes que a encontrei sem a mínima atenção ao redor e que a impedi de se magoar sem ela ter consciência. Mas dava-me um certo gosto protegê-la, tão delicada e sonhadora. Simplicidade, era o que mais me cativava nela."

-tsc, senão tivesses uma ambição o capitão não te teria convidado para navegares connosco. Como disse perdida no mundo da fantasia e não vês que esta tudo à tua frente. 

Ele puxa-me para ele e faz com que a minha cabeça fique apoiada no ombro dele. Ficamos um pouco em silêncio, e deixo-me relaxar conquistada pela presença e segurança que ele me transmitia. 

-Vais-me ficar a dever uma garrafa, mas vou voltar a lembrar-te do que disseste quando eu e o Luffy te salvamos. 

"Porque esta a menosprezar o teu sonho? Porque deixas que falem por ti, quando a tua voz pode ecoar tão alto, que me fez vir até ti! Para de ter pena e agarra-te à tua ambição.

Junta-te ao nosso grupo e vem escrever a nossa história. De como me tornei o rei dos piratas, de como encontramos o one piece, de como cada um realizou o seu sonho, de como sendo tão diferentes somos uma família.

És uma de nós!"

24
Jan24

falling in my own hole

alma de bii yue

The stagnated water hiding the bottom, all the boiling and suppressing emotions waiting.

Those damn ripples. Once they start, all the hidden parts start to rise. And it can end up falling apart. 

Foggy mind with strong emotions that come and go, but leave such deep marks on the flesh. 

Going from numb, to extase, to dissociation. Ending up with stupid decisions made out of fear and chaos. Lifting the dust from the dark corners, that hide and carry all the trauma. 

The versions of growing up that were so repressed, hurt, and living in fear of mistakes. Craving the air of the present, pressing the nails on my skin, blurring the numb version of myself.

It hurts. It's digging a hole. 

Already so exhausting acting like an adult with responsibilities, with a constant numbness driven by the adrenaline of touch of reality or fantasy.

Keeping all together is slowly fading away. 

My own cycle, consequences of actions. Remembering how that child felt, by the fear, by the names, by the healing, by never being perfect enough. 

Trying, but so drained of the silence that hurts more than cuts. 

Loliness that blurs the colors of the world. Pain that takes over the body and soul. 

I'm a broken person who when trying to fix things around, end up losing herself in the process.

09
Jan24

Desafio 12 meses para 2024

alma de bii yue

Não gostando de admitir, em 2023 não consegui cumprir com o desafio de escrever sobre um tema todas as semanas. Mas esta tudo bem, foi o que foi, e forçando o que estava a colocar um peso a mais, não seria o melhor.

Por isso este ano, decidi que em vez de ir pelas 52 semanas, vou pelos 12 meses

  1. Escreve um pequeno diálogo entre dois personagens a cada duas linhas. Escreva o que eles realmente estão pensando em itálico entre cada linha do diálogo.
  2. Coloque a sua personagem na cama a adormecer sozinho. Escreva cada pensamento que passa pela sua mente. 
  3. A sua personagem está numa uma estação de comboios. O seu olhar cai sobre uma pessoa com quem têm um relacionamento complicado. Não há como a sua personagem evitar essa pessoa e ela a detecta. O que acontece depois?
  4. Escreva sobre o que o impede de escrever.
  5. Escreva sobre o que não podes esquecer.
  6. Escreva ao redor de "Ela estava naquele momento específico de sua vida em que cada estranho que via na rua a lembrava de alguém que ela uma vez amou/odiou/perdeu.".
  7. O que não consigo esquecer...
  8. Eu costumava ser …. mas agora eu ….
  9. Vá até a sua estante, feche os olhos e pegue o primeiro livro que tocar. Abra o livro em uma página aleatória, leia a primeira frase completa daquela página e use-a como inspiração para uma cena.
  10. Descreva uma pessoa que você ama sem detalhes típicos, como cor do cabelo ou formato do corpo. Em vez disso, descreva como eles se movem, como suas expressões mudam, como usam as mãos. Descreva como eles soam – risos, frases favoritas.
  11. Escolha uma foto de notícia aleatória. Descreva a cena com 5 palavras, depois 10 palavras, depois 20 e depois 40. Inverta o processo. O que você percebe?
  12. Escolha três pesquisas recentes no Google ou três músicas ou fotos que sejam significativas para você. Em seguida, escreva um parágrafo sobre cada um. Surgem alguma conexão interessante?

 

01
Jan24

reflexão sobre o 2023

alma de bii yue

Tempo de escrita para o balanço de 2023, e vou buscar um pouco da ideia da Rita da Nova

 

Ao ir pelo álbum de 2023, é como se a primeira parte do ano tivesse caído no esquecimento e a mente só se tivesse apegado aos últimos meses pela intensidade que sempre demandam. E foi um ano com intensidade, desafios mas também memórias felizes e preciosas.

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4 coreografias, entrada e saída, o nível 2 com leques e estrear-me a solo. 

  • Gostaria de me ter encontrado mais com as pessoas, mas ainda conseguir rever algumas das pessoas que forma a minha família ao iniciar esta vida de emigrante.

E aqui encaixa-se à viagem à Itália com os meus espanhóis e matar toda a saudade! Porque os nossos caminhos podem ter divergido, mas a pandemia e a experiência de erasmus trouxe-me isto.

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  • Colocando de parte todo o drama, ter começado a aprender shibari com uma sensei, mesmo que tenha ficado em suspenso. Ficar entregue às cordas, ter que ceder à resistência do corpo e estar a sós com a mente. Saber render e a ficar naquele estado de cada parte do corpo, criando uma conexão ainda mais intensa sobre mim. 

 

  • A viagem à grécia no meio de toda a tempestade, e terem sido dias tão bons para dar um descanso ao corpo e mente . Foi mesmo escapar da realidade e ficar envolvida naquele ambiente que é tão semelhante à portugal. 

 

  • A altura de volta dos meus anos
    • Ter passado o dia sozinha, como já desejava e fazer como me sentia, permitindo-me a estar e sentir.
    • Bowling com as pessoas que só posso respeitar, porque esta fase adulta é tão confusa, e a diversão que foi voltar a ter uma mesa cheia e conversas que mudavam tão rápido como o vento.
    • Estar a ficar extremamente doente, mas pegar em todas as forças que me restavam e ter ido a um concerto de K-Pop, que é uma experiência pela sua palavra mesmo

 

  • A excitação da minha criança, que se materializou na forma adulta de hoje. Todo o auge de One Piece trouxe a vontade de voltar a ler fanfics que levou a voltar a escreve-las, após mais de 14 anos em que escrevia e sonhava acordado no aige da minha adolescência.

 

Mas também houveram todos os problemas, pedras e situações ao longo do caminho que colocaram à prova a paciência, resiliência e trabalhar em mim mesma. Diria que a balança deste ano foi bastante equilibrada, apesar de ter sentindo completamente o oposto. Todos os procedimentos dentários, continuar na batalha de melhorar o meu sistema imunitário, um inverno onde estar doente tem sido a palavra do dia. 

E é isto. Trouxe ensinamento, afastamento do que era tão "dia-a-dia" da escrita, reencontrar-me com as paixões dos meus interiores. Fui obrigada a sair da zona de conforto e isso trouxe aprender a lidar com as consequencias das escolhas e que a idade adulta é mesmo assim. 

28
Dez23

without a bit of comfort it feels excruciating

alma de bii yue

Where can I go to get a glampse of comfort? Or just breath some peace and quiet?

Suffocating!

The screams. The shouting. The anger bursts. The crying. The not functional way of dealing with emotions.

That hamster wheel that sucks all of my energy. 

Powerless!

Thoughts that run around in a dark spiral. A child's voice desperate for them to shut up.

Frustrating!

The same words that get eat up by anxiety. The never go away habits. The no listening of what matters but the insiginificant of no life outside the box.

Even in these situations, controlling damage is more difficult than it appears.

Tired. An empty look.

Since when did things get out of control?! 

Shades of a timeline.

24
Dez23

Mercado de Natal - Conto de Natal

alma de bii yue

A melhor representação da época de festividades, não era aqueles dois dias que se baseavam na família e na troca de tempo e presentes, mas sim as grandes festas comemorativas, que agora eram conhecidas como mercados de natal

Penosos e longos anos passados na escuridão, em que a única companhia eram os livros que conseguia do único cientista que sentia um pouco de compaixão pela sua situação. Nasceu numa ilha de inverno, mas foi raptada e criada num laboratório, sem saber como era sentir os elementos, até ao dia em que foi subestimada e pode exercer o que lhe tinha sido infringido e começar a sua própria jornada. Observar as interações humanas, ver os costumes que lia nos livros e tentar compreender assuntos tão simples mas complicados para uma pessoa que cresceu escondida do mundo. Em busca de respostas do passado, encontrou o seu grupo, e começou a experenciar novas aventuras que lhe trouxeram felicidade e saber o que significava a palavra amor. 

-Vamos, despachem-se! - gritava sem conseguir conter o excitamento.

Ela já corria pelas ruas sem conseguir lidar com aquela felicidade que lhe enchia o peito.

As luzes a decorar as ruas cobertas de neve, dando um brilho ténue no sol que começava a esconder-se no horizonte. As barracas decoradas com grinaldas e pinhas, pinheiros decorados com pequenos desenhos cravados de madeiras das mais diversas formas, as velas colocadas dentro de pequenas caixas de metal criando cenários com as sombras. Os cheiros misturados que lhe traziam um conforto que não era capaz de entender. O fresco do pinheiro misturado com o visco vermelho, as especiarias que eram colocadas nas bebidas e das comidas, especialmente gengibre e canela. 

Juntamente com a sua amiga rena, que rapidamente se tornaram inseparáveis após ter-se juntado ao grupo, percorriam cada barraca a quererem experimentar as comidas deliciosas e gravarem na memória o sabor e cheiro. E sem se aperceber foi levada pelo espadachim, que nutria um carinho crescente, a experimentar as bebidas alcoólicas com as especiarias que a fizeram lançar dos sorrisos mais sinceros de felicidade que todos tinham visto até aquele momento. O cozinheiro troca-lhe a caneca por uns biscoitos de canela e chocolate que tinha feito, porque por aquele andar ela iria acabar bêbada rápido demais, e aconselha-lhe a provar diversas especialidades de algumas das cabanas, acompanhando-a.

A historiadora tinha-lhe explicado como as tradições foram mudando e moldando-se à sociedade atual, no entanto ambas interessadas pelo que se perdeu nos tempos vazios da humanidade, encontravam um agrado especial em viver a época festiva rodeadas do grupo e toda a animação que acontecia ao redor da cidade.

As horas foram passando, as ruas iam sendo preenchidas, podia-se ouvir inúmeras conversas, brindes entre canecas, crianças a correr, música da época, o estalar da madeira

Deu por falta do o narigudo e o ciborgue, mas logo os encontrou no centro da praça que juntamente com um grupo de pessoas estavam a construir uma plataforma de madeira. A navegadora afaga-lhe os cabelos com carinho e começa a ir naquela direção dizendo que iria ser o melhor daquela noite.  

Sem conter também a excitação, o capitão grita para começar a festa e sendo tão desastrado, empurra uma vela próxima que rapidamente começa a pegar fogo aquela estrutura. Os olhos dela iluminam-se como aquela fogueira à sua frente. Era como se o fogo que sentisse dentro de si, tivesse saído para o mundo. 

Aproveitando aquele momento em que todo o grupo se reuniu à volta da fogueira e algumas pessoas que iam parando para se aquecerem naquele calor, o músico pega no seu violino e começa a tocar uma melodia que era famosa das ilhas de inverno. Uma melodia calma, mas com uma letra que trazia alegria e esquentava os corações, para enfrentar os dias em que a neve perdurava e as condições que as pessoas tinham que enfrentar. 

Ela sente uma braço a envolve-la, deixando-se derreter contra aquele tronco lugar que passou a chamar seu, e rodeada das pessoas que a ensinaram o que era encontrar o seu lugar e a sua casa.

Conto de natal influenciado pela nova paixao de escrita criativa e de uma pessoa que ama mercados de natal!

Time Flys Away ☽ ☾

prazer, entra neste cantinho virtual 💌

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
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