Não era eu que
controlava o meu corpo, as minhas acções, as minhas emoções. Sentia-me ali, mas sem controlo sobre o presente. Não havia maneira de conseguir parar, por um fim aquele inferno. Pensava ter controlo, mas apercebi-me que deixamos de ser pessoas com poder de execução para virmos a ser brinquedos do nosso próprio sistema.
PÂNICO!!!
Foi a pior noite da minha vida, não existe desespero comparado com aquele que só alguns realmente vivem e cuja sua vida fica dependente de si próprios.
Não sei se continuo a conseguir a controlar-me, devia ir no que me dizem, mas, para além de não conseguir dizer, não irá acreditar em mim. Factores em jogo que podem esconder a dura verdade e que me podem levar para um terrivel caminho.
Sei que tenho todos prontos a apoiarem-me a qualquer momento, mas agora está tudo numa simples palavras que não consigo dizer.
Nesse dia, foi logo uma das primeiras ideias que me passou pela cabeça ao acordar, o resto foi passar com medo de algo pior acontecer e numa intensidade muito pior. Foi o medo que moveu o que precisava de vir ao de cima. Ficar presa na realidade, mas sem viver.
Conclusões tiradas que, sinceramente, não sei o que ando aqui a fazer.
A minha mente imagina um mundo que é impossive de viver e daí desencadeia todos as crises de ansiedade.
Caminho sem saber onde realmente quero chegar, está tudo em stand-buy e assim ficará, não quero arruinar o que tanto, sempre, me custou a ter. São poucos, mas bons e isso chega para continuar viva.
A única coisa que quero encontar é um futuro próxima com perspectivas, objectivos a ter...