1º capitulo - História de amor
Tcharam!
E aqui fica o 1º capitulo de 3, de uma fic, como hei-de dizer, especial…
Espero que gostem, mas aviso já esta muito lamechas e nada emocionante e nem sei se dá para se sentir o que a personagem sentiu porque fiz isto à pressão. Culpem a bestie, não a mim :P (já vou ouvi-las)
Capitulo 1 – O sentimento
O ambiente da festa até estava animado, mas como sempre não me relacionava com aquilo, nunca gostara muito de festas. O meu género era mais ficar em casa a ver Tv ou ler um livro, mas como sempre fui obrigada pela minha mãe a ir. Estávamos a ver uma daquelas bandas de festas a actuar e eu só pensava em ir para casa ou então ir até a beira rio, já que a lua se reflectia na água.
De repente vejo a minha mãe a falar com uma mulher e ao seu lado um rapaz que ao principio não ligo muito.
-Patrícia, esta é a Fátima, foi minha colega na misericórdia. E aquele é o filho, o André.
-Olá – digo eu e cumprimento-os.
Fico ali especada a olhar para o André ao mesmo tempo que tentava ouvir a conversa das “mães”.
-Porque não vais ali para cima com a Patrícia? – pergunta a mãe do André.
Ele vira-se para mim e pergunta com um sorriso:
-Queres vir?
Eu encolho os ombros e vou com ele. Chegamos ao cimo do pequeno monte e sentamo-nos a ver as pessoas dançar e a olhar para a lua.
-Como te chamas? – pergunta ele e nesse momento vejo-o melhor que nunca graças a lua a incidir a sua luz sobre ele.
-Patrícia e tu és o André, não é?
-Sim, sou, parece que a tua minha mãe diz o meu nome bem alto. – ele começa a rir, aquele riso era lindo.
-Nem foi assim muito, mas acho que toda a festa ouviu. – e começamos a rir cada vez mais.
-Tens quantos anos?
-10, mas estou quase a fazer 11 e tu?
-11, mas fi-los a pouco tempo.
-Então somos quase da mesma idade. – começo a brincar com a terra e ele imita-me.
Ficamos em silêncio a olhar para a lua e a apreciar aquele ambiente, sempre que olhávamos um para o outro os nossos olhares cruzavam-se e só sabíamos sorrir.
-Esta noite está tão bonita. – diz ele.
-Pois, está a lua faz as coisas terem um brilho especial.
-E muito mais cintilante, como tu por exemplo…
Se estivesse mais luz ele pensava que me tinha tornado num tomate. Fico sem saber o que responder, aquele elogio foi o melhor que alguma vez alguém me tinha feito.
A mãe dele chama-o, ele levanta-se e vai ter com ela. Ele desliza o monte e eu fico de boca aberta a olhar para ele, felizmente ele não tinha percebido, tudo nele era perfeito! Como ele estava a demorar e estava cansada de estar sentada, levanto-me e começo a descer o monte, mas quase no final escorrego e ele vai a correr ter comigo, agarra-me e eu deixo-me cair nos braços dele e olho-o nos olhos. Naquele momento acho que nenhum dos nós os dois tinha duvidas que estávamos apaixonados.
-Obrigada – digo eu com um enorme soriso e o coração a bater a mil à hora.
-De nada. Estás bem, não te aleijaste? – pergunta ele não tirando os olhos de mim.
-Sim, estou, apareceste mas altura certa. – saio dos braços dele e vamos ter com os adultos.
-Então, já se cansaram? – pergunta a minha mãe.
-Sim e está a arrefecer lá em cima. – digo eu enrolada.
-Queres vir dançar? – pergunta ele.
-Desculpa, mas não me apetece e eu não sei dançar. – digo eu com esperança de não o ter magoado.
O que tinha acabado de fazer? Dei uma bela tampa ao rapaz dos meus sonhos, o que é que me passou pela cabeça?
Ele acaba por ir embora e despede-se de mim com dois beijos na bochecha e um xau, eu fico paralisada e não consigo dizer uma única palavra, simplesmente lhe aceno. Fico a vê-lo afastar-se até o perder de vista. Assim que o deixo de ver solto um longo e profundo suspiro, era tão bom sentir aquilo.
-Ele era giro, não era? – pergunta a minha mãe.
-Sim e muito simpático. – fico com um enorme sorriso na cara.
Eu e os meus pais vamos para a ponte ver o fogo-de-artifício que estava quase a começar. Aqueles conjuntos de cores faziam-me lembrar aqueles olhos azulados, aquele cabelo castanho claro, aquele sorriso do André. Na minha cabeça começam a surgir várias perguntas que não tinham resposta, Onde será que ele estaria? Será que já tinha ido embora ou também estava a ver o fogo-de-artifício?
Chego a casa, visto o pijama e enfio-me na cama a olhar para o tecto e a pensar naquele noite, o momento em que estive sentada com ele e momento em que literalmente caio em cima dele, aquela voz e aquele sorriso que não me saiam da cabeça …
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