1ª performance a solo de dança do ventre
Desde criança que dança do ventre fascina-me. Influência das músicas shakira, as feiras de verão onde os cintos e bijutaria, e começar a estudar e aprender por mim própria. As músicas e melodias sempre me atraíram, os costumes faziam-me sonhar. E esse sonho continuou por anos, e nunca esquecido.
2022 foi o ano em que comecei a ter aulas de dança do ventre, após alguns meses tive a minha primeira atuação em grupo. E após essas emoções serem assimilados, prometi a mim mesma que me iria desafiar e ter o meu próprio acto. Um enorme nervosismo, sempre com a indecisão e em segundos de coragem disse que queria.
Cada segundo esta gravado no corpo, a intensidade é indescritível, tudo à flor da pele. Não só uma actuação, mas três, sem contar com a inicial e final. De ter a minha solo performance, passar para folclore egípcio (uma dança de casamentos) e seguir para a atuação com fan veils com o nível 2 de aprendizagem.
Amei! Estava tão nervosa, mas o meu corpo estava treinado para cada coreografia, mesmo que os medos falassem mais alto. O ambiente de apoio, as emoções, outros artistas com as suas experiências. Uma plateia de mais de 100 pessoas.
A primeira vez que vi o vídeo, o síndrome do impostor falou e só vi as falhas, os pequenos pormenores que levam tempo e uma contínua aprendizagem. E quando coloquei essa voz de parte, a emoção de ver a minha felicidade e o meu sonho de criança a ser vivido.
Estou orgulhosa de mim própria, e feliz por sentir, viver e ver aquele brilho nos olhos que é o espelho da alma.