3º capitulo - História de Amor
E aqui fica o último capitulo da fic "Históris de Amor". Obrigada pelos comentários apesar de achar a fic uma autêntica lamenchice e não se comparam as minhas habituais....
Capitulo 3 – A esperança morre
2 semanas depois ia com a minha mãe na rua, quando nos encontramos com a Fátima.
-Olha a minha nora. – diz ela cumprimentando-me.
Eu começo a corar.
-Eles ficaram mesmo a gostar um do outro. – diz a minha mãe.
-Se ficaram, o André até andou a decorar poemas de amor para tos dizer.
Aí é que coro ainda mais, queria um buraco para me meter, todos tinham percebido que estava apaixonada por ele. Será que o que a Fátima disse é verdade? Poemas para mim? Não podia ser, não queria acreditar no que tinha acabado de ouvir, nunca ninguém me tinha feito uma coisa dessas.
Começam a passar dias, semanas, meses e anos…
Eram férias de verão, já lá iam três anos desde que tinha visto o André. Durante esse tempo fiquei agarrada a esperança de o voltar a ver.
Eu tinha de saber como ele estava, se ainda gostava de mim, se ainda pensava de mim, ou já me tinha esquecido. Levanto-me e vou buscar o telemóvel, procuro o número da Fatima, era a única coisa que tinha dele. Até esse momento nunca tivera coragem de telefonar, mas naquele momento era o que mais queria, por isso carrego no verde.
Quem atende é a mãe e eu digo que queria falar com o André que era um amigo.
-Quem é? – pergunta ele meio agressivo.
-Sou um amigo teu. – minto.
-Pois, como se eu acreditasse.
-Tens razão, não sou um amigo, mas uma amiga. Sou a Patrícia, não sei se te lembras de mim. Conhecemo-nos numa festa há dois anos atrás, eu já fui uma vez a tua casa …
-Patrícia? Patrícia? Ah, a Patrícia. Sim, já me estou a lembrar de quem és.
-Ainda bem. Eu estou a ligar-te porque como nunca mais falamos nem nada …
-Pois fois. Gostei muito daquele dia em que vieste cá casa.
-Eu tabém e muito. Tens telemóvel?
-Não, está avariado, porque?
-Porque assim podíamos falar mais a vontade.
-Eu depois quando tiver , ligo-te ou assim.
-Ok, então vou ficar a espera. Gostei muito de falar contigo.
-Eu também, então até uma próxima.
-Xau.
E desligo a chamada, foi tão bom ouvir a voz dele, que saudade … Ele tinha-me despachado, mas eu nem liguei isso o meu coração estava a falar mais alto do que a consciência.
Passam mais 2 anos e o amor acabou por se desvanecer, mas a esperança de o voltar a ver continua acesa.
Vou cedo para a festa porque queria ficar mesmo lá a frente, mas antes tenho que ir com a minha mãe as barraquinhas e como ainda nenhuma das minhas amigas tinha chegado. Estou a espera dela quando vejo um rapaz a passar e sinto uma coisa esquisita dentro de mim, mas não liguei nada. Vamos ver o pavilhão e quando estávamos a sair encontramos a Fátima com uma amiga, mais o André e a namorada. Ele tinha mudado que quase que não o reconhecia, fico a olhar para ele e ele para mim apesar de estar com a namorada, esta era em parte parecida comigo, mas mais branca. Ele era o rapaz que tinha visto …
A esperança acabou de morrer naquele preciso momento, mas eu até me sentia feliz, agora sim podia seguir em frente sem ter nada que me agarra-se ao passado!!! Nessa noite a minha vida virou uma pagina, era novamente uma rapariga livre que só queria aproveitar o presente e esquecer o passado. Mas gostava de poder falar com ele só para lhe perguntar porque é que nunca me procurou, nem telefonou? Se gostava de mim podia ter feito alguma coisa, já que tinha decorado os poemas…
Chamo-me Patrícia, tenho 15 anos, estou feliz comigo própria e está é a minha é a minha história de amor.