Chega a noite e há alturas em que me dá vontade de escrever, há quem diga que é uma altura em que uma pessoa começa a repousar e ficamos mais susceptiveis a pensar, para mim isso é verdade e para mim penso melhor ao escrever, ao soltar cá para fora o que se acumula lá dentro.
Não quero que daqui saia uma “obra de arte” como já é meu costume, mas não prometo nada. Por onde começar? Talvez devesse ser pela esperança que daqui a menos de um mês a minha vida volte a mostrar-me coisas novas, um novo degrau a subir, um novo começo e conseguir por para trás das costas todas as mágoas e angústias que se metem pelo caminho. Eu quero mudar várias coisas na minha vida, preciso da minha liberdade, de me divertir sem estar com aquela sensação de sufoco, preciso de um renascer.
“Please remind me who i really am”
Aquela rapariga de há um ano e meio atrás continua a existir, tentou, tentou e tentou e vai continuar a tentar e conseguir. Não quero dar-me por vencida, não quero que sofram por ir abaixo, nunca quis e depois fecho-me no meu mundo, é um problema sim, cansada de chorar em silêncio por ter a familia que tenho e nada conseguir fazer para mudar isso. Ponho-me a sonhar e algumas vezes acordada de como gostava, realmente, de viver, não era preciso muito mais do que já tenho apenas muito menos sufoco, habituei-me a ter os sonhos na escuridão do quarto, acabando por adormecer agarrada ao peluche.
Quero olhar para o futuro de cabeça erguida, neste momento ainda é tudo uma incógnita, só dia 10 é que “o meu destino se define” e até lá quero aproveitar o verão dentro dos possíveis.
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Este é o meu cantinho e que gostaria de postar mais vezes, mas infelizmente não me é possível, mas não é por isso que o vou deixar morrer, vou continuar...