O chamado natal
Em criança existe aquele brilho de natal, aquele suspense até às hora de abrir as prendas, aquela felicidade de rasgar o papel e descobrir o que havia debaixo. A inocência, a magia, aquele natal que irá sempre ficar na memória.
Com o passar dos anos, com o tomar da consciência, essa magia começa a desaparecer e tornar-se na realidade.
Pesa um bocado no coração, ver o presente e não haver nada, mas não é necessário. Ao longo do ano recebesse o que é preciso, poderiam haver lembranças mas é desnecessário quando já recebo o mais importante de puder estar a lutar pelo futuro.
Não me importo de não receber nada, é melhor dar e ver os sorrisos a surgir, pelo que consegui. Porém ser humano cria sentimentos e é um pouco triste ver as redes sociais e ser uma excepção à regra. Não ter uma família grande ou unida, não ter aquela meia noite a abrir os presentes e sentir aquela tristeza a tentar apoderar-se quando se compreende as razões e sabe-se que não é necessário nada porque já tenho sorte com o presente.
Não me identifico com épocas festivas, prefiro fazer os dias especiais acontecerem.