Olá Julho
Se retirarmos o facto de aqui em bruxelas estar tempo de chuva e frio, é irreal como já é julho! (Hoje é dia perfeito de ficar em casa a ler um livro acompanhado de um chá quente, olhar la para fora e desfrutar do som, cheiro e visão da chuva a cair. Em vez ouve-se a chuva a cair na empresa e o cheiro cada vez que as portas se abrem.) Lembro-me de estar a escrever para junho e voou... Não vamos falar da viagem de retorno porque até ao ultimo minuto vai ser uma incógnita, mas oficialmente em contagem decrescente. As emoções já estão ao rubro, a minha mente de controladora também esta a adorar fazer-se ouvir porque o dilema do momento é como organizar as malas (visto que metade em menos de 2 semanas já vai recambiado e roupa de inverno ocupa demasiado espaço!) e ansiedade é outra coisa que esta entalada na garganta e estômago.
Junho, consegui viajar e visitar mais umas cidades da bélgica, aproveitar os parques da cidade, retornar ao trabalho com a força toda, reajustar a minha rotina e cumprir mais um objetivo da minha bucket list. Tomei uma maior consciência sobre mim mesma, toda a mudança interna e externa e esta nova adulta que sou. O tempo dá a sensação de tão acelerado que grande parte esta a ser assimilado inconscientemente e conscientemente estou a ir com os dias, com o que vai aparecendo e aproveitar.
Julho, tenho que agarrar na coragem e fazer-me a vida. O tempo de espera acabou e agora é tempo de ação, de saltar de pés juntos e deixar o universo decidir o que me quer dar em retorno. Só que esta complicado lidar com todos os medos, as crenças, a guerra entra a minha sombra (mais apreciada e valorizada) e a luz, as constantes duvidas na minha cabeça, a pressão externa que acaba por acender a interna.
Sei que será o mês das emoções, das mudanças, do re-ajuste, da prova de mostrar como estes meses de trabalho interno me fazem agir de maneira diferente onde coloco-me em primeiro lugar e respeito o que sinto e compreendo que são fatores externos e não internos, do recordar e reviver.
Namaste.