Desafio 52 semanas - a 39
Semana 39: As minhas melhores qualidades
- ouvinte
- resiliente
- atenta
- doce
- carinhosa
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Semana 39: As minhas melhores qualidades
Coping with anxiety is stopping copying as a functional human being.
The mind goes wild, the ego takes place. Trying very hard to shut up the voices, but after a few seconds on control, it restart the loop. The body shakes, the stomatch hurts, the nausea comes and go, it's hot but also cold. I can't feel comfortable, I can't stop crying, I'm not able to control my body even less my thoughts, I feel like nothing makes sense. I want something that I don't know what it is.
Is scary here, my body is asking for pain. I don't want to move, I want to stay in bed but I don't want to be quiet. The crying is so deep, silent, loud. It hurts physically, mentally and in my heart.
Breath, controlling the thoughts, taking care of the body, but then I start thinking again. The weight is too much for my fragile body. A scale: one side with comfort but without income and the other side without comfort but with freedom. I don't want, but is the right choice for my soul.
Is slowing down, my body is exausthed. But the moment I say this, everything is coming back. Living with anxiety with physical symptoms is hard, an awful experience, very lonely.
Am I capable? Am I strong enough to copy with this again?
I don't feel capable but the minutes are passing...
Semana 38: Desculpa, mas eu acho reles...
Durante o ano ir à praia tornou-se algo especial. Adoro passeios matinais, mas também há uma magia incrível no pôr-do-sol.
Num ida para ir ver o pôr-do-sol, a conduzir para a barra com o sol a começar a baixar no horizonte, lembrei-me de uma fotografia que tinha postado no instagram. Bateu uma nostalgia.
Foi em 2016, ele tinha ido de eramus. Eu estava a tentar ajustar-me a um rotina sem ele e a focar-me para acabar a licenciatura. Já não me lembro o porquê, mas fiquei um fim-de-semana em Aveiro e a minha mãe foi ter comigo e levou a minha cadela. Até escrevi um post sobre esse dia aqui. Ela era ainda bebé, ainda nem a 2 meses a tinha ido buscar. Recordo-me que apesar de ter uma dor de saudade, aqueles dias foram tão reconfortantes por ter aquele peluche a brincar comigo e a fazer-me rir.
E ter-me lembrado disso, fez-me sentir grata. Porque apesar de ter sido uma altura bastante complicada na minha vida, fez-me crescer a mim, a nossa relação e sobrevivi. Obrigou-me a dar valor a outras coisas e a mudar a maneira como me via e o mundo.
E ela via-se mais uma vez de caras com os seus demónios. Não fugiu, ficou ali a olhar-lhes nos olhos. A sentir os triggers, a deixar os traumas vir ao de cima, a gritar internamente, a chorar desalmadamente. As lágrimas carregavam consigo anos de sentir o seu espaço pessoal a ser invadido, a sua voz não ouvida e respeitada, os seus desejos negados. De ser incompreendida ao ponto de colocar uma máscara que nunca foi sua.
Foi crescendo, a borbulhar em sentimentos que causaram uma ferida na sua criança, a construir muros de proteção, a utilizar uma máscara que ficou assimilada de que era a sua pessoa. O "problema era ela", daí calar-se, daí guardar tudo para si, daí ficar no seu mundo, daí carregar a dor dos outros e não só a sua. Assustada, sozinha, desamparada, impotente, pequena. Mas não era ela!, é o que foi assimilando, o que via e sentia, o que no pensamento ainda não formado de uma criança fazia sentido, criando uma verdade falsa e crença que ia crescendo.
Lágrimas que correm ... dor e libertação. Tristeza e alegria, clareza no meio de uma tempestade mental e sentimental, sozinha no escuro, dor no coração, leveza na alma. À sua frente, a criança e adolescente, a olharem para a mulher, que lhes têm dado colo, lavada na exposição e vulnerabilidade.
Choro, respiração, escrita para ajudar a integração. Coragem de enfrentar a sua sombra não reconhecida. Uma dor que percorreu e juntou anos. Um momento doloroso mas que traz consigo a gratidão de se ter permitido...
growing through the internal pain
Semana 37: O que, de melhor, o mundo virtual te trouxe/traz?
25 anos, onde encerrei um ciclo, vivi um novo e início um novo. Com o coração cheio, felicidade e gratidão.
E assim chegaram os 26 anos, no meio de um ano onde já fui viver uma vida diferente, fora da minha zona de comforto e voltei à vida que conhecia. Até ao ano passado havia sempre algo já planeado ou um plano alternativo. Agora é o incerto da procura, o quero mas já não esta nas minhas mãos, o posso e é meu.
A criança e adolescente queriam tanto este momento de ser adulta e nunca imaginaram que estaria de mãos dadas com elas, a aceitar-las e dar o que não consegui na altura. Trago aniversários na memória, tanto com o bom, como com o mau. Agora posso dar colo e esta tudo bem, porque há muitas outras memórias, um misto de emoções.
O que digo a mim mesma: estou orgulhosa de ti! Podes dar um passo a frente e voltar atrás meio passo, mas irás voltar a dar um passo em frente, e é assim que é feita este caminho. Confia, volta-te para dentro, respira, agradece.
look at you higher self and you past self
Agosto foi o verdadeiro mês de férias, internas e externas. O reajustar, voltar a sítios que me fazem feliz, matar as saudades, lidar com a realidade. Sol na pele, cheiro a maresia, porês-do-sol. O aconchego de estar em casa.
Setembro significa o meu aniversário e virgo season, que não podia estar mais dentro desta vibe. Virgem que significa mulher livre e independente, guerreira, a deusa do zodiaco! Setembro com fim do verão, as cores lindas no céu, os dias na praia com mais calma.
Que tragas boas respostas.
Inspirar. Expirar. Confiar.
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