Houve choro, um coração bem apertado na despedida, uma sensação de perder o chão e a típica frase na cabeça "O que raio estou eu a fazer?!". A agarrar uma oportunidade, uma expectativa de continuar a confiar e ver onde este caminho me leva...
Nem 24 horas precisaram passar-se para ficar constipada, garganta inchada, nariz entupido. Ficar a espera no frio por transportes, andar pela cidade com duas malas, carregá-las por 6 lanços de escadas, ir às compras. 4 da manhã acordo cheia de dores na cara de sinusite, acordar as 7 para ir trabalhar e estar doente de um modo que cheguei a casa e eram 22 e já estava a dormir. Muita emoção, mudança, assimilação... E assim continuara a ser até me voltar a ambientar a esta nova rotina e vida de estar sozinha.
Aqueles primeiros momentos após acordar e ate estar arranjada para sair de casa são os mais pesados. Vazio, silêncio, desconforto. Falta de ter o gato à minha volta a pedir mimos ou a correr pela casa a fazer asneiras, um quarto que sinto que ainda não esta confortável ao meu gosto, aquele abraço ao final do dia.
Sinto que não sou capaz de aguentar, o futuro continua naquela estrada de certo mas incerto. Um dia de cada vez, retirar o melhor da cada, aprender e crescer mais. Mas a verdade é que vim, estou aqui e não há volta a dar. Custa, dói, no entanto e a realidade e fiz o que me foi possível para me preparar.
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