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because your smile make me live ♥

forceful, trust, connected & discovering the wonders of the universe ✨

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31
Dez20

a vida que me viu

alma de bii yue

paciência, esperar, lutar, confiar, render

Não sei como lidar com as vidas que tenho entre dois países, mas cada momento é ouro. Cada sorriso, abraço, conversa, olhar, ...É sempre pouco tempo, com tanto a passar-se na minha cabeça, tanta emoção, tanto mais que quero aproveitar.

Cresci, estou mais adulta. Lidar com o lugar onde tudo começou, onde estão as crenças, traumas e triggers. Tratar de assuntos que não nos ensinam na escola, a investir o que tenho em mim própria, a ter em mente que muita coisa não é minha e não é possível mudar o que não quer perante tentativas. Li um livro em dois dias. Durante a noite o meu gato vem pedir para dormir em conchinha. Saborei o que foi possível em família.

É difícil, mas uma benção voltar à cidade que me viu e fez crescer. Estar nesta liberdade de vida, ficar na natureza a sentir os elementos no corpo, junto às pessoas que amo e me amam, partilhar carinho puro e verdadeiro com os meus animais. Voltar à minha casa física e sentimental. O ninho do amor.

Um momento de cada vez 🌟

Esperança para 2021

26
Dez20

Sinceridade sobre 2020

alma de bii yue

2020, o ano que já esta bem marcado. Ninguém esperava que uma pandemia viesse alterar a realidade com que estávamos acostumados. E agora ao chegar ao final, é hora de fazer um balanço.

Partilhei aqui, o melhor que este me trouxe, uma enorme mudança na minha vida pessoal e profissional. Começar o ano a sair de uma casa e de um ambiente que fui construindo para ir fazer um estágio em bruxelas. 6 meses sem visitas ou a possibilidade de voltar à portugal devido à primeira quarentena. Não me arrependo, foi uma experiência que me fez crescer, enfrentar medos, sair fora da zona de conforto. Apesar de todas as vivencias, aprendizagens, memórias e suporte, não foi fácil! Voltar a estar numa relação à distancia, toda a saudade e redefinir a rotina quando já tínhamos criado a nossa casa. Ver-me sem as pessoas que me aturavam, aquela rotina tão boa de liberdade e simplesmente guiar. Ter que colocar o meu lado tímido de parte e ajustar-me a um mundo de trabalho, criar amizades, lidar com pessoas tão diferentes de mim, voltar a partilhar casa com pessoas desconhecidas ao início.

Todo o processo de mudança, adaptação e a quarentena obrigatória trouxeram consequências físicas e psicológicas que só agora começo a associar e a entender. Fisicamente foi uma questão de semanas até começar a criar sensibilidade no estômago que me limita hoje em dia e por toda a adaptação hormonal que estava a passar. Psicologicamente começou quando a quarentena acabou, e voltei a aproveitar o que era possível. Ataques de ansiedade que iam progredindo para ataques de pânico, ansiedade constante que me fez recolher mais sobre mim mesma. Aliando os dois problemas, é uma bomba para a qual tive que procurar ajuda e que agora estou a aprender a como controlar e manusear. A verdade é que esta a colocar um enorme peso no meu corpo...

Após uma noite passada no aeroporto a ver netflix, não parecia real que ia voltar à portugal. Uma longa espera pelas malas, um caminhar rápido com o coração a acelerar, procurar na pouca multidão aquele olhar que tanta falta me fez. De volta ao bom tempo, à minha família, aos meus amigos, a chatear os animais de estimação. Umas férias de volta aos locais que nos foram marcando. Veio o não descanço de viver entre 2 cidades, a pressão de ambas partes de não ficar tempo suficiente, de ser oficialmente desempregada e à procura de emprego no mundo não ajustado à realidade dos custos e competências. Saúde física e mental uma vez mais de mãos dadas e em declínio.

Tomada de consciência e assumir o poder pessoal perante o suporte que pensei que não fosse opor-se. A decisão de voltar para bruxelas trabalhar, quando as esperanças estavam a esvanecer-se e estava a ficar novamente tão confortável. Uma balança de 50-50 onde perdi e ganhei, ganhei e perdi. De volta a estar longe, numa relação à distancia, em confronto interno comigo mesma. A realidade de ter o meu primeiro emprego, todo o cansaço e aborrecimento, perceber o quão valiosos são os fins-de-semana! 

E agora de volta à Portugal, para voltar uma vez mais, nesta nova vida que é tão ambígua. Com tanto a passar-se na minha cabeça, mas embrulhada no conforto, amor e gratidão. Remando contra a maré, fazendo amizade com os monstros, ajustar-se a esta nova forma de viver, a de ter 2 vidas interligadas mas separadas. 

Foram mudanças que me trouxeram bastante. No início de 2019 prestes a começar uma tese para concluir o mestrado, não imaginava que no ano seguinte iria estar afastada de tudo o que conhecia e do conforto que sempre desejei. Mas também me trouxe problemas, dilemas e atitudes que tive que tomar.

Para acabar, consegui riscar grande parte do que tinha na minha bucket list. E olhando em retrospetiva para este ano capicua, foi desafiante, abanou a minha estrutura interna e externa mas cresci bastante como adulta.

23
Dez20

Desafio 52 semanas - a 51

alma de bii yue

Semana 51: Coisas que me marcaram neste ano

  • viver uma vida completamente diferente (sozinha), mas que sempre desejei (mesmo com todos os medos e inseguranças), em bruxelas
  • descobrir as diversas formas de amor, vindas do namorado, gato, pais e amigos
  • o impacto psicológico do covid, a procura de ajuda e desabafos, e como transformou a forma como viviamos
  • ter apostado em mim própria, no desenvolvimento pessoal e crescimento profissional 
  • a viragem dos 25, entrar no mundo adulto
16
Dez20

brinda com canela

alma de bii yue

Inspirada no post da nala e de acordo com o típico conto de natal a decorrer na sapoesfera do imsilva, deixo a minha contribuição para esta época natalícia mas com um toque diferente. 

Fim de tarde em dezembro. O frio já se instalou desde o início do mês, a chuva cai provocando um som relaxante, a lareira faz barulho de estalos ao queimar a madeira, e liberta calor que aquece o estúdio. O gato junto à lareira, esticado, vira-se quando uma parte do corpo fica demasiado quente e volta a adormecer e a saborear o aconchego. Com uma chávena de chocolate quente acabada de fazer, vai sentar-se no chão com o papel e caneta já preparados em cima da pequena mesa. Faz uma festa no gato que faz um som de prazer, dá um golo no chocolate quente e começa a escrever...

"Queridos ancestrais, um obrigado profundo. Por permitirem que hoje "eu" exista com direitos e deveres, por toda a luta pelo que achavam certa durante as diversas épocas, por todo o suor, lágrimas e dor derramada. Não foi em vão, porque a evolução vai ocorrendo... É verdade que ao longo dos séculos as tradições foram mudando e muitas ficaram esquecidas e perdidas. Espero que com a mudança discreta que esta a ocorrer, o que sobreviveu retorne!

Neste época natalícia, traz um sentimento ambíguo. Com o meu crescimento foi-se perdendo a tradição numa família pequena. Isto trouxe-me a emoção de ser "a deslocada" ao comparar-me. Sei que não é algo que só eu carrego, mas também com quem vivo debaixo do teto que me viu crescer. E com tanta mudança, conquistas e recomeços, o que quero é colocar o velho no novo e construir novas memórias que me confortem. 

Com a casa decorada com velas de diferentes tamanhos e cores, ramos de pinheiros, pinhas, azevinho e paus de canela. Quero a chegada do dia para acender todas as velas, apagar as luzes e sentar-me com ele. À luz das velas partilhar-mos o jantar, termos um momento de olhar nos olhos um do outro e simplesmente sentir, brindar a tudo o que nos faz felizes e a tudo o que nos ensinou lições.

Que a luz retorne e nasça da escuridão, que haja partilha de amor e seja celebrada a gratidão de amar-mos e sermos amados. Que seja um feliz yule ou solstício de inverno. Obrigado, obrigado, obrigado."

Pousa a caneta e suspira profundamente. Com o movimento e som, o gato acorda e vai sentar-se ao seu lado. Faz-lhe mais umas festas que traz o som do ronronar e um olhar penetrante. Envolvida naquela atmosfera, agarra na carta e deita-a à lareira. Em segundos é consumida pelo fogo, provocando um crescimento e mudança da cor da chama. O seu olhar fica perdido no fogo. Um zumbido surge nos seus ouvidos e um enorme sorriso aparece na sua face.

11
Dez20

out with it

alma de bii yue

I'm scared but also I'm peaceful, my body is screaming for it

One last time before setting myself free... After the climax, the tears come to the eyes, so much inside. Questions, doubts, fears, sadness, happiness. Words, emotions, colors, sounds. 

Like a sting of a bee, it's out and my body can breathe of relief. You can stop sending signals to no more with this, you can start to rebalance yourself. 

Free, much more light, wild. More women. Ready!

08
Dez20

Desafio: o melhor do ano

alma de bii yue

2020 é um ano bastante controverso, uma balança de 50/50. Uma vez mais não consigo escolher só uma coisa boa...

Apesar de toda a dor da saudade, passar por mudança e adaptação, sair do conforto para o desconforto... Vir fazer eramus, trabalhar e viver para bruxelas, são os pontos mais altos e que tanto carregam. Nunca imaginei que era isto que o futuro me guardava e não consigo expressar a gratidão pelas oportunidades. As amizades construídas, as aprendizagens, o crescimento. 

As tão desejadas, aguardadas e sonhadas férias e voltar a portugal por meses. 2 semanas de ninho do amor, dias de voltar a rotina dos lanches e passeios, ter a companhia da minha bola de pelo. Retornar aquele conforto que tanto me faltou, ter a liberdade de pegar no carro e simplesmente ir.

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Em breve irá sair o sumário do ano de 2020, o bom, o mau e o mais ou menos. Fica já o convite a quem quiser juntar à reflexão.

Usa a tag: desafio: o melhor do ano, para ser mais simples encontrarmo-nos. 

06
Dez20

cold nights and mornings

alma de bii yue

Those lonely nights. Like a dog in bed. Like a cat in the bedroom. Going to open the window and feel the cold of the winter night. Looking at the other buildings and not that many lights open. The wind on the face, the cold taking care of my warm body. Going to the secretary and start writing.

I feel alone. I feel sad. After a day of so much energy and introspection, putting almost everything in order. Creativity comes and goes. Words that play and change the mood. After sounds come the missing of intimacy, the comfort of my house, the joy of a pet.

Just me and myself. With my thoughts and emotions. Distractions but without sleep... 

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Wake up. For a few seconds realizing my body before the thoughts and emotions start to rise. Feeling alone. Feeling sad. Feeling anger. Triggers from yesterday, emotions like a snowball. Going to raw, screaming until my throat hurts, crying in despair, feeling the agony. Going back in time, remember moments and the feelings, going more deeply and try to identify the cause. Electricity in my body, feeling every each, breathing and moving around. Singing until my throat hurts even more. 

Sweet soul with so much anger pushing deep down. Those masks over the years are falling down. There are days that are not fine, my body is against me screaming but takes time to heal and incorporate, my mind controls me over anxiety and panic. And rarely I want to feel that pain from the blood.

Human emotions are messy, triggers are a pain in every inch of the body. Nobody faults, just mirror of myself in others and vice-versa. Dealing the best way I can...

Time Flys Away ☽ ☾

Pág. 1/2

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
põe-te confortável
se ressoar, sê bem-vind(o-a) e fica o tempo que precisares 🌟
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