advice #3
ama-te com todas os detalhes que são apontados de imperfeições. cuida-te. olha-te ao espelho. despe-te e explora. descobre-te com prazer. aprecia o que vêm da terra. inunda-te. disfruta do que te faz feliz.
Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]
ama-te com todas os detalhes que são apontados de imperfeições. cuida-te. olha-te ao espelho. despe-te e explora. descobre-te com prazer. aprecia o que vêm da terra. inunda-te. disfruta do que te faz feliz.
um animal de estimação
my dear friend that saw me growing up.
the play's, the dress-up, the run's, the cuddle in the bed.
...
I still carry your dead weight on my arms.
sweet soul that is following the next path.
Depressão não é perâ doce. Vêm devagarinho e vai-se instalando. Impedir esse progresso exige energia que é gasta sem tempo para ser resposta. Tanto reprimido, que vai aparecendo. Sentir tanto que vira choro ou sentir nada que busca a dor.
Começar num nível negativo, sempre diferente, passar pelo zero e re-definir a escala. Recomeçar e continuar. Tão difícil quando nada parece certo ou foge do controlo. E o que é o hábito ou possível ser controlado, deixa de existir porque os sentimentos pesados gastam a energia e o desamparo instala-se.
Vazio, ficar a olhar para o ar e viajar para um mundo interior que perdeu a ordem. Irritabilidade constante, fever em pouco água, emocionalidade num nível onde gasta a energia que devia ser para outras atividades. O interesse esconde-se e fica a busca por algo que faça sentir, ou ansiedade pela consciência da situação mas sem capacidade para tomar ações.
Dias maus onde a rotina é excruciante, por isso é mais fácil saltar algumas tarefas (lavar os dentes, organizar a agenda, fazer o jantar, beber água, tomar suplementos, lavar a cara, aplicar cremes, socializar, falar com a familia e amigos), porque a vida têm que continuar e existem coisas as quais não se pode escapar. Aí o peso de ter responsabilidades é agoniante, porque a realidade é que nada esta a funcionar e só aumenta a bola de neve, criando mais problemas que soluções. A ironia é estar tudo nas próprias mãos mas a energia e motivação ser tão baixa ou inexistente, mesmo que o instinto de sobrevivência esteja ativo.
Busca por algo que reanime aquela chama. As ideias estão lá, mas começar é difícil. A mente quer mas o corpo não o permite...
Desafio daqui
Quando era pequenina(o) o que desejava ser quando crescesse?
cuidar de animais
Cor preferida?
tons de azul
Uma palavra/frase a que recorra muitas vezes?
"cmon", "ugh", "a energia esta estranha"
Uma atividade que goste muito?
escrever
Um lugar que adorasse conhecer?
japão
Algo que goste imenso de comer?
chocolate, pão
Se pudesse mudar apenas uma coisa em mim o que seria?
mostrar a confiança que mantenho escondida
Escolhe uma palavra que te defina!
resiliência
uma vista da janela
primavera, verão. a árvore mesmo em frente à minha varanda florescia. os passáros cantavam, as folhas faziam um som tão suave a roçarem umas nas outras. a claridade da manhã iluminava e criava um ambiente tão confortável no quarto pequeno. abria a porta e sentia o cheiro a quente, a fresco.
altura que acordava sempre cedo, independentemente da hora que fosse dormir. ele estava de erasmus e eu descobria como suportar a saudade. ficava sentada da cama a olhar lá fora e sentir o vento a entrar no quarto e trazer uma energia tão reconfortante.
aquelas manhãs tão confortáveis ficaram gravadas. pensava que estava "sozinha", mas aquela jovem mulher não imaginava a aventura que viria em poucos anos.
onde tudo se perde e se encontra. um fundo raso mas profundo na procura do que é necessário.
engole tudo, mas vai enchendo.
pelos perdidos e achados, aparecem objectos que remetem à lembranças esquecidas. traz à luz do dia, o que estava enterrado e colocado à um canto.
o escuro que vê a luz quando é vasculhado.
uma núvem no céu
aquela que corre mais depressa que as outras.
move-se tão suavemente e elegantemente, ultrupassando as outras.
tão alta, branca num céu azul puro. aves a voarem por baixo e em comparação são apenas pequenos pontos.
e eu deitada na relva quente num dia de primavera.
A escuridão da noite traz os animais nocturnos, os seus sons, o roçar da floresta produzido pelo vento. A lua ilumina e mostra as formas do fumo que saem pela chaminé da cabana. Corvos que pousam brevemente no telhado.
Livros, folhas soltas, à luz das velas. Cores, cheiros. Espelhos, colheres, taças, utensílios de cozinha. Ervas, cristais, penas, ossos, cinza, terra, ramos e folhas. Uma mesa coberta de elementos que carregam intenções.
A cabana, aconchegada pelo calor da fogueira. Tambor, harpa, sinos, flauta espalhados pelo chão. Mantas, espelhos, tapeçarias na parede, plantas espalhadas pelo espaço. Desenhos cravados na madeira, em pequenos pedaços de folhas. Colares, pulseiras e brincos numa caixa perto da cama. Vestuário com cores escuras ao fundo da cama, dentro de um baú aberto.
De volta da mesa, com pleno foco. Com uma voz baixa, a entoar mantras e melodias. A preparar remédios caseiros, a vestir as velas soprando palavras com intenções, colocar ervas e folhas a secar, esmagar outras. Água a aquecer na panela à lareira para preparar chá e o resto para o merecido banho, após mais um dia de trabalho a servir e receber em troca sorrisos, ajuda e mantimentos.
simples, num momento do dia-a-dia. porque com a rotina e a altura da vida assim pediu.
um momento intímo, só entre duas pessoas a assinar um papel. um escape rápido pela floresta, olhar para o horizonte, saborear aquela liberdade. chegar à casa com uma sensação de mais conforto, de pertencer, de começar algo que já continuava.
uma descoberta infantil
desde que comecei a gatinhar que nunca fui pessoa de fazer sestas. e tudo começou quando descobri como silenciosamente e gentilmente sair da cama. a partir desse momento nunca mais ninguém me segurou e passava o tempo a brincar calmamente até ficara aborrecida e ir ter com os meus animais e aí acabava-se o sossego.
170 seguidores
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.