#17 para 2022
um gesto inspirador
ser para um estranho, como se é para uma pessoa bem conhecida.
muitas vezes o simples facto de sorrir, pode transformar o dia.
porque para mim já aconteceu e precisava desse pequenos gesto!
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um gesto inspirador
ser para um estranho, como se é para uma pessoa bem conhecida.
muitas vezes o simples facto de sorrir, pode transformar o dia.
porque para mim já aconteceu e precisava desse pequenos gesto!
um desafio empolgante
no último mês em bruxelas, desafiei-me a sair da zona de conforto e ir passear sozinha, e ir ao sítio que me faltava.
O destino foi a "Forêt de Soignes".
O sossego, a liberdade, a adrenalina. No meio da natureza, com o meu tambor e a minha pessoa.
Gritar e em retorno ter os sons da floresta e animais. Sentir o pulsar da vida.
Acordo com um sentimento tão forte de saudade. Quero abraçar os meus pais. Vou ao telemóvel e tenho um vídeo das minhas amigas na queima do judas e vem toda aquela nostalgia e tristeza de perder o espectáculo que é tradição. O gato ao meu lado começa a lamber-me e a pedir mimo, enquanto as lágrimas caem e a minha mente vagueia pela memórias deste dia. Andar de casa em casa, a visitar família e a conviver entre comida. Na aldeia, em dias quentes de primavera.
Páscoa não é a tradição do cristianismo, é festejar a chegada da primavera. Passar das trevas para a luz, o renascimento da terra. É a reunião entre as pessoas. É o espírito e a adrenalina de queimar um boneco que contém tudo o que esta de errado com a sociedade, uma sátira que foi dada uma forma e nome, JUDAS.
E ao ser imigrante, é "perder" isto tudo. O que dói, traz tristeza e saudade. Um JUDAS que carrega este peso, de sair à procura de algo que encaixasse e fosse melhor, de abandonar o conforto do país, de ter quilómetros de distância a separar-me das pessoas amo. De lidar com pesos que demoram a ser identificados.
A crescer como uma adulta emigrante, e um judas enorme dentro de mim!
Picos de energia.
Vontade para reformular e organizar a vida, a agenda, os pensamentos. Pegar nas actividades que foram colocadas de lado. Voltar a lugares e estar com pessoas. Tentar ir ter aquele glance do que já se sentiu.
Criar, sentir, colocar cá fora.
Sair da rotina e do conforto. Sair de casa e ir passear. Explorar os limites.
Agarram-se com unhas e dentes, e sente-se cada momento intensamente, até durar.
um medo forte
o óbvio das pessoas ansiosas, morrer. é bastante raro quando a minha mente foge para tal palavra, mas é um sentimento tão forte e sem fim.
medo do dia em que comece a perder a família mais próxima e o desamparo e saudades que isso vai deixar.
medo de quando falho e o buraco de auto-julgamento que trás.
Após ter passado a dia a caminhar sem destino, o descanso era merecido. Deitado na relva, contemplava o céu de final de dia. De um lado a sol a pôr-se no horizonte, o céu a transformar-se num rosa alaranjado. Do outro lado a lua a subir no céu, acompanhada de pequenos pontos cintilantes, com um céu a ganhar tons de azul arroxeado.
Férias, longe da sociedade. Com uma mochila às costas e sem destino definido. Por entre vales e colinas, floresta à beira mar. Entre pensamentos e respirar o ar fresco e limpo.
uma previsão do futuro
sem dúvida que recuperar, na inconstante constante da realidade.
objectivos pensados.
ações em andamento.
No seu lugar favorito na floresta. Arbustos resistentes e revestidos de verde, a contrastar com as árvores despidas. Escombros do que em outrora foi um templo.
À luz da vela. Inverno. Recolhida e pronta para largar o peso do que não é mais importante e dar lugar à transformação e ao novo que pode vir. Sábia conectada e guiada pelos ciclos da lua.
Uma chama fraca que lacrimeja, com toda a emoção do ritual. Sangue, plantado à lua, com todo o peso de despir o mês anterior, no prato que suporta a vela. Uma corda para cortar e representar o velho e o novo. Em cada ponta um papel escrito, com o que liberta, com o que manifesta.
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