Your character bumps into their soulmate on the sidewalk.
Quantos anos passaram? Quantas palavras foram escritas? Quantos suspiros foram dados? Quantas noites passadas a chorar sobre a almofada?
Para em questão de segundos tudo isso passar a ser insignificante, porque voltei a vê-la!
E nesse momento a vida voltou a mudar, todos aqueles sonhos que tinham sido colocados a um canto. O tempo voou, apesar de ter sido uma nova descoberta e o inicío de uma relaçao em mundos interiores diferentes.
Your character discovers a ghost in their bathroom.
O gato agia bastante estranho na altura de ir tomar banho, não era só o miar de não querer ficar sozinho fora da parte ou ficar a um canto à garantir a segurança. Era saltar para o armário e ficar a olhar para um canto. Estranho, mas um comportamento que não vale a pena compreender. Até isto começar a ser mais frequente e quando a casa de banho não estava a ser utilizada.
Até chegar a uma altura em que o lado espiritual começou a captar sinais subtis. O que pensava que era só um espírito traquinas, acabou por ser um fantasma que ganhou curiosidade pelas observações do gato e começar a manifestar-se em as portas dos armários estarem sempre a abrir e fechar, luz a acendarem-se e apagarem-se.
Pequenas guerras durante meses até que após imensa teimosia, o fantasma concordou em voltar ao seu estado dormente.
Um futuro planeado, apesar de as histórias inventadas que no momento da tragédia mostrarem o contrário. Eventos trágicos. O que eram umas simples férias na casa de montanha acabam na tragédia que a deixam órfã.
Tão nova, mas a pensar já com uma plano bem estruturado. Só era preciso eliminar algumas pedras no caminho. "Uma criança, é preciso preservar a inocência e viver como uma", era o que ouvia constantemente. A raiva e aquela voz desprezível só crescia com pensamentos tão limitantes, a seu ver. Era só esperar pelo momento certo e forjar acidentes tão previsíveis, como o barco afundar num lago remoto e no meio de vida selvagem para cobrir traços.
E assim, em questão de dias a vida deu as voltas já planeadas. Colocada num orfanato já estudado e mostrando-se indefesa pelo trauma, quando nas sombras era a predadora e continuava a caminhar ao estrelato da órfã que deu a volta a vida e do pouco criou um pequeno império. Apesar da sua personalidade sociopata e manipuladora, ainda era capaz de mostrar e sentir emoções.
No entanto, por mais planeada que a sua vida fosse, eventos não eram sempre possíveis de serem controlados e atingiam como uma faca na pele. Um tempo fora da sociedade para recolocar as ideias e planos em ordem, era quanto bastava para voltar a sentir-se no poder e viver o melhor que a vida que lhe dava.
Ironia do destino ou karma, como as notícias passaram a chamar a tragédia da sua morte. Numa rota pelas montanhas, acontece um desmoronamento a metros acima do nível do mar, acabando com a sua vida.
Não vou deixar de mencionar o quanto este post é precioso a cada mês, abelhinha, sem saberes isto era tão preciso!
a oportunidade de ter saído da zona de conforto e conquistado os nervos, a atuação de dança do ventre (a paixão só cresceu e descobrir a comunidade e aprendizagens a cada canto, é maravilhoso!)
terapia, expulsar o que esta cá dentro e tem sido tão difícil ter escrever
ter um workshop do mundo holístico, o quanto isso me trouxe sossego à alma
Aventuras urbanas que acabam em lendas. Estas que são passadas de geração em geração. E como em cada geração, na altura da adolescência o perigo chama mais que a segurança e avisos constantes dos adultos.
Álcool com adrenalina à mistura, em noites de verão, a explorar casas e edifícios abandonados. Até que o medo começa a ganhar forma, em cantos escondidos. Lugares completamente ao abandono e com uma energia pesada e assustadora.
"Salas cheias de espelhos, semi cobertos, com cores de corrosão. E os reflexos não eram desde mundo. Vidas alternativas, mundos apocalípticos, outras linhas de tempo. Ver o próprio nascimento e morte."
E é por esta razão que é sempre melhor experimentar algo novo com pessoas experientes e que possam ajudar nas viagens.
Desde criança que dança do ventre fascina-me. Influência das músicas shakira, as feiras de verão onde os cintos e bijutaria, e começar a estudar e aprender por mim própria. As músicas e melodias sempre me atraíram, os costumes faziam-me sonhar. E esse sonho continuou por anos, e nunca esquecido.
2022 foi o ano em que comecei a ter aulas de dança do ventre, após alguns meses tive a minha primeira atuação em grupo. E após essas emoções serem assimilados, prometi a mim mesma que me iria desafiar e ter o meu próprio acto. Um enorme nervosismo, sempre com a indecisão e em segundos de coragem disse que queria.
Cada segundo esta gravado no corpo, a intensidade é indescritível, tudo à flor da pele. Não só uma actuação, mas três, sem contar com a inicial e final. De ter a minha solo performance, passar para folclore egípcio (uma dança de casamentos) e seguir para a atuação com fan veils com o nível 2 de aprendizagem.
Amei! Estava tão nervosa, mas o meu corpo estava treinado para cada coreografia, mesmo que os medos falassem mais alto. O ambiente de apoio, as emoções, outros artistas com as suas experiências. Uma plateia de mais de 100 pessoas.
A primeira vez que vi o vídeo, o síndrome do impostor falou e só vi as falhas, os pequenos pormenores que levam tempo e uma contínua aprendizagem. E quando coloquei essa voz de parte, a emoção de ver a minha felicidade e o meu sonho de criança a ser vivido.
Estou orgulhosa de mim própria, e feliz por sentir, viver e ver aquele brilho nos olhos que é o espelho da alma.
biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
põe-te confortável
se ressoar, sê bem-vind(o-a) e fica o tempo que precisares 🌟
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