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because your smile makes me live ♥

forceful, trusting, connected & discovering the wonders of the universe ✨

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29
Dez24

É só mudar o 4 para o 5, faz favor!

alma de bii yue

É altura de trazer a reflexão em relação a 2024, no entanto, o que sinto é que foram espinhos num mar de rosas secas. Foi tumultuoso, exigente, pesado. 

As imagens que me veem à mente, são daquela trend do "eu" de janeiro a explicar como foi o ano para o "eu" de dezembro, e este ter uma expressão de incredibilidade por tanta mudança e o rumo que as coisas levaram. 

E mesmo indo pela galeria de fotos, para tentar lembrar-me, deixa a desejar e decidir apenas voltar a fechar a aplicação. Foram provas constantes, mas é isto que é realmente a vida adulta. Um ano daqueles!

Aquele projecto que deixou-me tão entusiasmada e no qual o meu nome ficou conhecido, desapareceu como algo que se perde para nunca mais ser encontrado. Aquelas férias sempre tão desejadas, não foram planeadas e esses dias foram passados com uma gripe que deixou-me a vaguear entre o sofá e cama. A possibilidade de voltar a usar técnicas que aprendi, aconteceu, mas veio com consequências do acaso e acabou num final triste. Uma bofetada que ficou bem marcada no corpo e no psicológico, onde as rédeas foram soltas e tudo foi desmoronando aos poucos como um castelo de areia ao longo do tempo. Eu própria vi-me a perder, sem conseguir ter a energia para agir, porque os dias tornaram-se opressivos. O inevitável aconteceu, nunca ninguém está preparado para como se é tratado. Números e mais números, esta sociedade que apela pelo bem-estar, mas na realidade não quer saber ou sabe como agir ou reagir. 

Males que vem por bem.

A escrita foi um escape necessário, e consigo ler perfeitamente a minha evolução. Enfrentei-me a mim própria! Passei a dedicar-me ao corpo e mente e fazer o que mais amava! escrever, dançar, evoluir. Realizei um sonho de adolescente, e ver os ídolos que a deixaram tão feliz e a mim tão orgulhosa por ir sozinha. Entrei na casa dos 30, com uma imagem e circunstancias que não esperava. Obtive respostas para as perguntas que atormentavam-me, não é normal, mas tudo tinha uma explicação. Oiço-me e cuido-me com o que consigo. Obrigada a desacelerar, re-habituar-me, dar um novo sentido aos dias e a mim mesma. 

Estava num buraco onde via a luz, mas não conseguia sentir verdadeiramente (mesmo que estivesse a viver o momento com a maior das intensidades). Despersonalização tornou-se uma arma e um escudo.

E a cereja no topo do bolo, foi estar de volta ao país que amo, e nunca ter-me sentido tão deslocada. O tempo, a comida, as paisagens são um conforto gigantesco para a alma. É isso, pouco me liga à terra, poucas as pessoas. A minha rotina e desenvolvimento enquanto adulta não foi aqui e a lacuna só foi aumentando. É um sentimento agridoce e desmotivador. 

Preciso do meu espaço pessoal, da minha liberdade, do lugar onde as minhas asas têm espaço para voar. 

Imagem do Pin de história

Que mude o número  

Não continuará a ser fácil. Será continuar a olhar em frente. Carregar estes meses e o conforto que trouxe. Ir na direção do amanhã, a trabalhar com o presente. 

24
Dez24

Aqui, mas não aqui.

alma de bii yue

É tradição publicar algo no dia 24. Para deixar a alma voar e encontrar companhia com as palavras. Uma introspeção interna, de mãos dadas com alvoroço e conflitos. 

Num quarto que sentiu as mais diversas transformações, e agora, são memórias agridoces perante os olhos dos anos passados e o rumo que tomei. Não é possível encaixar-me mais. Queria dizer que é reconfortante, mas é só um espaço demasiado preenchido. 

Aqui não é o meu lugar. Aqui é regredir e obrigação de colocar máscaras para proteção. É encarar os nós dos quais luto para desprender-me. "Pazes" com as raízes. 

Uma realidade em que me sinto constantemente à beira de querer saltar. Presa por grades invisíveis, mas que latejam ao tocarem na pele e a abrirem velhas feridas. 

Desconectada. Mudada. Capturada. Magoada. Pequena. 

11
Dez24

História sem Renas

alma de bii yue

Era uma das noites mais frias do Yule em Skaldhus, uma pequena aldeia rodeada por montanhas cobertas de neve e pinheiros que balançavam sob a leve brisa. A aldeia estava iluminada por velas e lanternas, cujas chamas dançavam em harmonia com o vento gelado. No centro da praça, uma fogueira grandiosa aquecia os aldeões, que começavam a reunir-se para a tradicional celebração da época.

No meio da confusão de risos e conversas animadas, a figura de Sigrid emergiu. Anciã e respeitada líder espiritual da aldeia, era conhecida por sua sabedoria e pelas histórias que contava nas noites de Yule. Com o seu cajado decorado por runas, ramos de azevinho e rodelas de laranjas secas, ela subiu numa pequena plataforma improvisada e bateu três vezes no chão. O som ecoou, e o burburinho diminuiu até se transformar num silêncio congelante.

Boa noite, e obrigado por estarem aqui todos — começou Sigrid, a voz firme, mas acolhedora. — É mais uma noite aquecida pelas celebrações, onde partilhamos os laços e sentimentos criados. No entanto, hoje trago uma notícia um pouco preocupante.

Os aldeões entreolharam-se, intrigados. Sigrid respirou fundo antes de continuar, e sentar-se na beira da plaforma. O seu olhar percorria as pessoas, mas focavam-se especialmente nas crianças à frente, que esperavam pelo conto tradicional. 

Recebi uma mensagem dos suspiros que o vento traz. As renas... estão de greve.

Um silêncio incrédulo caiu sobre a multidão. O primeiro a falar foi Sven, o ferreiro da aldeia, que soltou uma gargalhada nervosa.

Greve? Mas como? — perguntou, com o semblante confuso.

Porque nesta história são usadas como um transporte, tal como para nós. Mas há umas diferenças — explicou Sigrid, satisfeita pelos suspiros e sorrisos que apareceram — São mágicas e capazes de voar pela noite adentro. Puxam um trenó carregado de presentes, e tem que os entregar a todas as aldeias deste mundo vasto

As crianças começaram a murmurar entusiasmadas, os adultos cruzavam os braços e partilham sorrisos. Astrid, uma criança aprendiz de carpinteira, levantou a mão.

Mas as renas são bem tratadas? Afinal, elas têm uma enorme resistência e são indispensáveis para percorrer longas distâncias. — perguntou ela, a voz carregada de inquietação.

Sigrid, não consegue conter um pequeno riso de satisfação com aquela pergunta.

— Claro que sim, minha pequena. —  responde, ajeitando a manta de lã que trazia aos ombros. 

 

//

No Pólo Norte, a oficina do Pai Natal estava num alvoroço. Os duendes corriam de um lado para o outro, tentando manter a produção de brinquedos em ordem, mas o clima era de tensão. Na sala principal, o Pai Natal estava sentado na poltrona vermelha, com o gorro levemente torto e a barba despenteada. Diante dele, uma pilha de cartas de crianças aguardava resposta, mas ele não conseguia concentrar-se.

Que confusão, ho, ho… ai, ai, ai! — suspirou ele, olhando para o telemóvel. — Se não resolver isto, metade do mundo ficará sem presentes.

A Sra. Natal, que tinha acabado de preparar bolachas, entrou na sala com uma chávena de chocolate quente.

Querido, precisas de relaxar. Pensa com calma, e vais encontrar uma solução.

Mas como? O trenó precisa das renas. Não há outra forma de voar! — exclamou ele, desesperado.

A Sra. Natal olhou para ele com aquele olhar de quem sabia mais do que deixava transparecer. Sentou-se ao seu lado e apontou para o telemóvel na mão dele.

Por que não usas uma dessas aplicações modernas? Já ouviste falar de Uber?

Uber? — repetiu o Pai Natal, franzindo as sobrancelhas. — Isso não é aquela coisa que as pessoas usam para chamar carros?

Exatamente. Se não tens renas, talvez consigas um carro que faça o serviço.

O Pai Natal piscou algumas vezes, como se a ideia fosse absurda demais para ser verdadeira. No entanto, ele sabia que não tinha alternativas, e não custava tentar. Seguiu os passos, e por fim uma mensagem apareceu no ecrã "O seu condutor está a caminho."

Bastaram algumas horas, e do lado de fora da cabana, um carro preto aproximava-se deslizando pela neve.

Luís, um jovem condutor da cidade grande, tinha aceitado a proposta sem prestar atenção ao destino exato. Apenas notou que era incomum e pensou que alguém talvez estivesse a fazer uma piada.

Quando finalmente chegou ao ponto indicado, ficou boquiaberto. Diante dele estava o trenó do Pai Natal, as luzes mágicas piscando, e ao lado, o próprio bom velhinho.

És tu o Luís? — perguntou o Pai Natal, inclinando-se para olhar pela janela do carro.

Luís piscou algumas vezes, confuso.

Sim... mas o senhor é... o Pai Natal?

Em carne e osso! — respondeu ele com um sorriso. — Precisamos de ajuda para salvar o Natal. As renas estão de greve, e isto foi a única alternativa que encontrei.

Luís olhou para o banco de trás do carro e depois para o trenó.

Mas como vou carregar tudo isso?

Não te preocupes com o trenó — disse o Pai Natal, levantando um saco enorme e pesado, sem qualquer esforço — O saco é mágico, e contém tudo o que preciso. Só preciso que me leves para entregar os presentes.

Luís hesitou. Era absurdo, quase impossível. Mas, no fundo, ele também sabia que era um trabalho, como tanto outros.

Certo, Pai Natal. Vamos a isso.

 

A primeira paragem foi numa pequena cidade. Luís estacionou o carro, e o Pai Natal saltou com o saco às costas. Luís esperou no carro, ouvindo ao longe o som de risos e sinos. Quando o Pai Natal voltou, tinha um brilho no olhar.

Uma entrega perfeita! — exclamou ele. — Vamos para a próxima.

Conforme a noite avançava, Luís começou a sentir a magia daquela missão. Cada paragem era única: uma casa com luzes coloridas, outra com uma lareira acesa e uma árvore decorada com delicadeza. Em cada lugar, o Pai Natal deixava algo mais do que presentes; ele deixava esperança e alegria.

Nunca pensei que o meu trabalho como condutor fosse tão... importante — confessou Luís enquanto dirigia para o próximo destino.

Todo trabalho tem o seu valor, meu amigo — respondeu o Pai Natal. — Esta noite, estás a fazer parte de algo maior.

Luís sorriu, sentindo-se inexplicavelmente orgulhoso. Nunca imaginara que, numa noite de Natal, onde tinha decidido ficara a trabalhar, para conseguir juntar um pouco mais de dinheiro para começar o sue próprio negócio, estaria a ajudar o Pai Natal.

Porém, a tarefa não foi sem desafios. Numa das paragens, o carro ficou preso na neve, e os dois tiveram de empurrá-lo. Noutra, um cão farejou o saco mágico e começou a ladrar, quase revelando o segredo ao dono. Apesar disso, conseguiram superar tudo com trabalho em equipa e boa disposição.

 

Finalmente, ao raiar do dia, chegaram ao último destino. Luís estacionou o carro, exausto, mas satisfeito. O Pai Natal voltou ao veículo depois da entrega final, com um sorriso cansado, mas triunfante.

Conseguimos, Luís! Salvámos o Natal.

Luís olhou para o horizonte, onde o céu começava a clarear, e sentiu uma mistura de alívio e nostalgia. Nunca esqueceria aquela noite.

Foi uma honra ajudar, Pai Natal.

Foste incrível, meu amigo. — O Pai Natal tirou algo do bolso e entregou a Luís. Era uma medalha dourada, brilhando como se fosse feita de luz. — Um pequeno presente para te lembrares desta noite.

Luís pegou na medalha e leu a inscrição: “Ao condutor mágico de todos os tempos.”

Obrigado, Pai Natal. Isto significa muito para mim.

O Pai Natal acenou e, com um último “Ho, ho, ho!”, desapareceu num lampejo de luz dourada. Luís ficou ali por um momento, a olhar para o céu vazio, antes de voltar para o carro. Sentia-se diferente, como se tivesse vivido um sonho que, de alguma forma, era mais real do que qualquer outra coisa.

 

 

De volta à aldeia de Solstício, Sigrid terminou de contar a história aos aldeões. A fogueira agora era apenas brasas, mas o calor das suas palavras mantinha o espírito vivo.

Então, vejam, mesmo sem as renas, o Pai Natal encontrou uma solução. E sabem porquê? Porque a magia não está nas renas, nem no trenó. Está na vontade de fazer a diferença, na bondade e na ajuda mútua.

Os aldeões explodiram em aplausos. As crianças, inspiradas, começaram a dançar ao redor da fogueira, e os adultos levantaram canecas de hidromel para brindar àquela noite mágica.

05
Dez24

"Entrevista com um Sadista"

alma de bii yue

Entrei no buraco que é o booktok, não há retorno! Ainda a descobrir porque águas ando a navegar e quais são realmente os meus géneros, apesar de ter os meus palpites de quais sejam. E também em busca de conteúdo para melhorar as minhas histórias (complexos de autor).

image

"Interview with a Sadist"

Resumo (Sem Spoilers!)

É uma narrativa intensa que explora os limites emocionais e físicos numa dinâmica BDSM. A história segue uma protagonista que por razões profissionais vê-se envolvida com um homem que se identifica como sadista, e a história desenvolve-se gira em torno de uma série de entrevistas, onde o lado psicológico e emocional da suas práticas é desafiado e explorado. Nessa série de encontros, a protagonista é confrontada não apenas com a realidade do que significa e é realmente o mundo do BDSM, mas também com os próprios limites, preconceitos e curiosidades. O enredo aborda questões de poder, consentimento, dualidade de desejos, e a complexidade das relações humanas quando o prazer se mistura com a dor.

 

É daqueles livros que diria leitura obrigatória para mentes curiosas sobre o mundo de BDSM, no entanto, a abordagem é com uma relação D/S, com papéis definidos. Uma abordagem crua e sombria, tal como o contraste e nuances entre a dor e prazer. Não é uma obra para todos, sendo que oferece uma visão explicita sobre os aspetos mais profundos dos desejos mais profundos da psique humana, e traz o questionamento sobre as normas sociais e explorar os desejos carnais.

O que me faz levar a dizer que a sociedade deveria ler este livro, não é por retratar um pouco do que é mundo kinky, mas especialmente por descrever perfeitamente a barreira que existe na mente humana colocada pela sociedade. Julgar sem saber os fatos ou a realidade, porque o desconhecido e fora das normas sempre foi mostrado como errado. E também porque o leitor é colocado na posição da protagonista, obrigando a realmente refletir sobre os próprios limites e ideais. É fascinante e (talvez) desconfortável, mas, ao mesmo tempo, impossível e desviar o olhar porque é um mundo viciante, e se a curiosidade existir, algumas das respostas são encontradas.  

Oferece uma visão sobre a psicologia dos relacionamentos não convencionais. Captura a complexidade emocional do impacto de poder nas relações. Numa escrita vivida e direta, provoca emoções contraditórias, e é possível sentir a tensão palpável. Explora as motivações e limites pessoais, não só os que a sociedade colocou, mas também os pessoais, devido a isso. 

Não há romantização excessiva ou floreios desnecessários. É direto, simples, a preto e branco. Mas a que ter em atenção, que aborda apenas um nicho do que é o mundo kinky ou o BDSM, porque o ser humano é complexo, tal como os desejos, sendo um mundo vasto. Facilita colocar papéis para uma melhor compreensão. A realidade é uma zona cinzenta, onde existe fluidez, abertura, e não julgamento. 

A exploração psicológica do livro é essencial. O sadista não é apenas um estereótipo, mas sim um personagem complexo, com motivações e filosofias que, por mais desconfortáveis que possam ser, acabam por despertar empatia em certos momentos. Ele explica as suas práticas, os limites que respeita e, acima de tudo, como o consentimento é o mais importante de qualquer dinâmica. Esta perspetiva desmistifica muitos preconceitos associados ao tema, afastando o sadismo de violência e trazendo à luz da verdade de uma prática consentida, e como trazer liberdade e prazer através da dor.

Em alguns momentos, a intensidade dos diálogos e descrições pode tornar-se esmagadora, testando os limites das personagens e em consequência do autor, pela leitura ser tão envolvente. No entanto, a história, é também uma reflexão sobre controle, vulnerabilidade e o que significa realmente entregar a alguém. O leitor pode sentir-se tão vulnerável quanto a protagonista, especialmente nas questões de consentimento, poder, e desejos que são exploradas em profundidade. 

Recomendo a 100% este livro a leitores que já tenham interesse em literatura erótica ou psicológica e que estejam dispostos a explorar um tema profundo com mente aberta, sem julgamentos. Pode oferecer uma leitura fascinante e memorável. Uma reflexão sobre os lados mais profundos e ocultos da natureza humana, questionando os limites entre dor e prazer, controle e entrega. É um livro que provoca, desafia e deixa marcas, exatamente como a sua premissa promete.

Time Flys Away ☽ ☾

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
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