“a dark world but something colorful”
Voltei a lembrar-me desses tempos, onde o preto era a única cor que, queria, que existisse, tempos onde mergulhei na escuridão de ser e não ser.
Uma estrada de que nada se compara com o agora.
Acho, foi aí que as primeiras ideias surgiram, mas foram caladas pelos tempos que vieram e fizeram-nas mergulhar na obscuridade de ser.
Inúmeras badaladas da meia noite tocaram, noites de lua cheia recheadas de desejos e pensamentos, muitos dos melhores momentos que já vivi.
Os caminhos voltaram a encontrar-se numa encruzilhada, onde o demónio está, sempre, a espera para fazer um pacto em que o preço é a alma. Vendi a minha por um preço perigoso.
O obscuro renasceu, mais forte e supreendente, nunca me passou pelo pensamento faze-lo e quere-lo continuar.
Uma revolta que foi consumindo, no lado preto. Enquanto o mais claro vivia cada dia.
Existe uma corda bamba, ora mais peso num lado, ora noutro.
A minha alma foi devolvida, mas por quanto tempo a continuarei a ter presa a mim?
Tenho medo que volte a perder o que me faz sentir, bem e eu.
Porque não viver num equilibrio entre o preto e o branco, perder, acrescentar, manter qualidades, defeitos e vicios.
Continuar a ouvir as doze badaladas, é só mais umas horas, olhar o céu e (re)olhar a lua cheia, escondida ou não pelas nuvens negras.
REBELDIA&REVOLUÇÃO
Tentando ser o melhor que poderia ser...
Escrever...
tenho imensas saudades dos dias onde a imaginação reinava, as palavras saiam em tom e ordenadas pelo racocinio de ser mais uma história, um texto misturando o mais real com o mais imaginário que uma mente produz. Palavras, expressões, pontuação que se marcavam pela diferença de serem notadas e interiorizadas. Frases, lições de moral para serem (re)lidas vezes sem conta. Inúmeras são as palavras, inúmeros são os sentimentos, infinitos são os textos que se passam de mão em mão, fazendo ou não, parar o ser humano para se sentar debaixo de uma pequena árvore num lindo dia de sol para entrar num mundo que ninguém têm o direito de o fechar.