freedom, yes, please?
Realidade mistura-se com a imaginação, pregando disparates nas palavras que não consigo conter.
Flashbacks que não quero ter.
Sensações que não quero que me atormentem.
Sentimentos que não quero voltar a sentir.
Do não querer ao acontecer vai uma distância, essa que não sei contornar. Uma auto-estrada directa, podendo provocar desastres.
O maior medo? Voltar a cometer um deslize e que desta vez haja um fim definitivo.
É estranho, afinal ainda não passou assim tanto tempo, mas eu venci e quero continuar a vencer. Posso ainda não ter objectivos precisos, mas sei que aquele lugar escuro não é lugar para onde queira voltar. Tenho os melhores do meu lado, posso cometer faltas, mas errar faz parte do que é ser humano e ainda tenho muito a melhorar. Cada coisa a seu tempo, aprendi a ser paciente em relação a certos assuntos, não sendo facil, esperar nunca foi verbo que gostasse.
Voltei a ser o que sempre fui, sinto-me bem, fui mais forte do que alguma vez imaginei! Mas os meus pensamentos tem sempre o obsequio de se misturarem deixando-me desgastada, sem conseguir distinguir qual dos caminho estou a seguir. Se o bom ou o mau?!, alguma obscuridade permanece por cá, talvez por influência dos livros, mas eu gosto e sei o quão é dificil perceber, eu propria ainda não me dei ao trabalho de perceber...
“Tens que deixar de ser perguiçosa”, pois devia, conseguiria ser melhor, mas não não consigo resistir a tentação de poder ficar quieta a olhar para o tecto e deixar ser invadida pela imaginação.
Os sentimentos são dificeis de explicar. Um corpo vagabundo por um mundo onde os sentimentos é que comandam.
Por vezes demasiados dificeis para controlar, acabando naquele sentimento de culpa com que tenho que aprender a viver.
Malditos momentos e redes sociais .|.
So, you fly with me?