A chama do plantar da lua
No seu lugar favorito na floresta. Arbustos resistentes e revestidos de verde, a contrastar com as árvores despidas. Escombros do que em outrora foi um templo.
À luz da vela. Inverno. Recolhida e pronta para largar o peso do que não é mais importante e dar lugar à transformação e ao novo que pode vir. Sábia conectada e guiada pelos ciclos da lua.
Uma chama fraca que lacrimeja, com toda a emoção do ritual. Sangue, plantado à lua, com todo o peso de despir o mês anterior, no prato que suporta a vela. Uma corda para cortar e representar o velho e o novo. Em cada ponta um papel escrito, com o que liberta, com o que manifesta.