Aqui, mas não aqui.
É tradição publicar algo no dia 24. Para deixar a alma voar e encontrar companhia com as palavras. Uma introspeção interna, de mãos dadas com alvoroço e conflitos.
Num quarto que sentiu as mais diversas transformações, e agora, são memórias agridoces perante os olhos dos anos passados e o rumo que tomei. Não é possível encaixar-me mais. Queria dizer que é reconfortante, mas é só um espaço demasiado preenchido.
Aqui não é o meu lugar. Aqui é regredir e obrigação de colocar máscaras para proteção. É encarar os nós dos quais luto para desprender-me. "Pazes" com as raízes.
Uma realidade em que me sinto constantemente à beira de querer saltar. Presa por grades invisíveis, mas que latejam ao tocarem na pele e a abrirem velhas feridas.
Desconectada. Mudada. Capturada. Magoada. Pequena.