Desafio do conto
Novo desafio, como não resistir.... Tudo começou pela pela Ana, passou pela amor líquido e agora cabe-me a mim continuar a história!
(Desafio o José da Xã a continuar. Aceitas?! Nota que a história deverá ter, no máximo, 200 palavras, e não te esqueças de usar a tag desafio do conto, para ser mais simples encontrarmo-nos. IMPORTANTE: copia o texto TODO, para o teu post ter o conto todo).
" Era uma vez uma jovem mulher, de seu nome Clariana, que pastoreava gansos. Ela era o primeiro ser vivo que os gansos reconheciam, desde tenro berço, e eram lhe totalmente fiéis. Aprendera com o avô todos os segredos desta mestria.
Clariana era a mais velha de três irmãos, todos eles filhos de Izabel e João Bernardo. Uma família de origens humildes que ocupava os seus dias na tranquilidade do campo, entre a lavoura do trigo, da batata, e a agropecuária. Izabel ocupava-se de todos os assuntos relacionados com a atividade económica do que produziam, contando com a ajuda de Clariana no terreno, junto dos animais, e Juca, a forma carinhosa como o pai era tratado, debruçava-se sobre a contabilidade da família. Os gémeos Tiago e Guilherme eram ainda pequenos, pelo que o seu maior contributo era a alegria constante que ofereciam àquela herdade. Construída em 1950, tinha sido herdada pela filha do avô Eurico.
A vida era pacata, a rotina de vida campestre pouco variava até um dia, que Clarissa estava a alimentar os seus gansos e vê um vulto a esconder-se por entre as árvores. Com o coração a bater de medo, mas com a sua faceta corajosa a vir ao de cima, começa a caminhar devagar e numa tentativa de fazer barulho. O vento fazia com que as folhas batessem umas nas outras, os gansos grasnavam baixinho. O vulto parecia estático e Clariana tentava movimentar-se silenciosamente, sentia o suor frio a escorrer pela sua pele, o seu corpo tremia com o medo e adrenalina. Estava bastante perto do vulto quando os gansos começam a grasnar alto e entram em luta uns com os outros, com o susto ela manda um grito, olha na direção dos gansos e quando volta o seu olhar para as árvores não podia acreditar no que via.