desbravar a cebola
Quantas camadas já foram desbravadas, e quantas mais se voltaram a reagrupar. Desbravar a liberdade e encarar a vulnerabilidade.
Medos que intimidam e toldam a luz que já é tão ténue. Fronteiras débeis. Instabilidade escondida nas muralhas levantadas, uma vez mais.
Marcações na alma que flutuam à superfície. Lições que retornam em diferentes mensageiros. Pés decretados nas águas perturbadas, coração apreensivo, consciência angustiada.
Arte que grita para voltar a ser escolhida e expressada. Palavras que agora fazem sentido, mas deixar cair o véu é aflitivo e melindroso.