Descobre-te
Liberta-te, sê selvagem.
Liberta-te de todas as camadas que a sociedade te vai impondo, porque é suposto seres de determinado modo.
Deixa surgir a deusa que há em ti e sê tu mesma sem medos e sem camadas.
Conecta-te ao teu corpo, olha-o, sente-o, abraça-o.
Olha-te ao espelho, toca-te, tira o prazer interior e exterior que o teu próprio corpo te dá.
Têm orgasmos, aproveita, isto é o que a natureza te deu.
Somos um corpo que sente, que expressa, que aprende, que tem dor, que tem prazer.
Um corpo capaz de fazer inúmeras coisas e és tu que tens o poder de escolha.
Queres ficar nessa roda sem fim, de sofrimento, de pessimismo, de cumprir os ditos padrões da sociedade. Ou escolhes ser tu mesma, esquecer o que é suposto ser o ideal.
Há regras a cumprir, sim, o respeito mútuo. Por nós, pelos outros, pela natureza. Respeita.
Mas principalmente respeita-te, ouve-te. Ouve os teus instintos, ouve o que o teu corpo te pede: alimentação, conforto, cuidar de própria, sentires-te bonita por fora mas também por dentro.
Até que ponto é que realmente te conheces? Quais os pontos do teu corpo que mais despertam e quais os mais adormecidos, quais os que te causam um arrepio na espinha, quais os que te acendem o teu fogo interior. Já te permitis-te ter tempo para te conheceres, conviveres contigo interiormente e exteriormente.
Porque ser mulher nesta sociedade nos dias de evolução, é quebrar o pensamento de fabrico. É ser quem queremos e nascemos para ser, é ser selvagem, é reconectares a deusa que tens dentro de ti, é trabalhares esse teu brilho nas sombras que criou-se ao longo dos anos.
Não tenhas medo de te expor, fala o que te vai na alma, aventura-te no que te faz feliz.
Não deixes que te diminuam, que decidiam por ti, que te proibam se ser quem és. Porque esse poder é só teu e não dos outros.
Porque és radiante e imperfeita no perfeito.
Não percas a tua essência no amor, no trabalho, na sociedade, no dia-a-dia.
Cada indivíduo é um indivíduo, cada um tem o seu próprio poder pessoal.
És a mulher de ti mesma.
Sê a tua própria alma gémea, sê a tua liberdade, sê o teu próprio amor.