Escrever pelo que sinto
Ausente de mim. Mergulhada na reação instântanea que percorre nas veias. Em busca do prazer para sentir e fugir à rotina. Enfeitiçada pelo ecrã que dá um escape para o caos de não ter controlo, de não ter que pensar no que é preciso fazer. Clamar pelo silêncio e estar. Mas é aí que a ansiedade fica a olhar pelo porta entreaberta. Voltar para o querer fazer e ficar a meio ou faltar aquele acto para começar, desculpas dadas a mim mesma...
Em busca por algo. Escapes. Capturar a emoção mas a proteção da mente é mais rápida e deixa-a ir sem ser reconhecida e sentida. Cair nas garras dos pensos rápidos.
Sinto raiva. Tenho medo. Sinto saudades. Tenho amarguras. Sinto a colocar-me em isolamento e a levantar muralhas. Tenho ansiedade. Sinto frustração e preocupação. Tenho uma enorme nostálgia que coloca uma enorme pedra. Sinto orgulho, pequeno, inconstante, apagado. Tenho carinho.
E as amarras que coloquei à liberdade de mim?!