faz com que seja permanente
Hoje acordei tão feliz! Não importava se era demasiado cedo ou se tinha acabado de acordar de um pesadelo porque ia voltar à Aveiro, mesmo que por umas horas, ia embora deste ambiente e terrinha horríveis.
Senti-me tão livre, tão feliz, tão optimista, tão sorridente, tão agradecida. O mundo era belo e existia esperança mesmo com a realidade à espreita. Era e é a minha vida, o verdadeiro lugar em que posso dizer "sinto-me em casa e bem". E o melhor é tê-lo ao meu lado, sentir tudo de volta!
Porém ao voltar de novo à penosa realidade, os sentimentos pesados começaram a voltar. Aquela ansiedade enorme que me pesa no peito e não me deixa respirar. Tento focar-me em algo postivo, não perder a esperança... mas o meu peito pesa tanto, quero respirar e é só uma dor profunda que arranha a minha alma e parte o meu coração.
Por mais quanto tempo irei conseguir fingir que estou morta por dentro?
Por mais quanto tempo consigo conter-me de cometer uma loucura?