Mais um siso, mais uma história
Quem diria que tirar um siso que já nasceu era "tão fácil?! Porque comprado aos procedimentos e experiências que tenho tido, foi um alívio. Nada de pontos! Voltei para casa de bicicleta, ainda fui tomar um bom banho e dar-me uma boa hora de self-care, e como ainda estava com energia e sob o efeito da anestesia limpar a casa, porque não?
Sempre me disseram que não iria ter espaço, e isso é verdade, mas acabou por nascer apesar de completamente torto. Já me andava a dar o remoinho de dor há uns tempos, até decidir começar a infectar e não tive outra opção ... marcar e não pensar até ao momento de estar sentada na sala de espera.
Naquele momento estava preocupada se iria poder tirá-lo (já que na bélgica, é normal fazer este procedimento no hospital com anestesia geral, e vários de uma só vez), mas ia dar por já ter nascido. Só que no momento após o raio x, volto para a cadeira e sinto-a a inclinar, todo a ansiedade de traumas anteriores reagem no corpo.
Levar a anestesia é tudo menos agradável, pela pontada e o sabor. Senti na mesma a pressão, o partir o dente, e a puxar dentro da gengiva. Comparado ao ser dentro do osso, numa escala de 0 a 10, diria um 3. É na mesma desconfortável e iria evitar até às últimas!
Estava bem e estive bem. Só ao final da noite é que começou a doer. No dia seguinte estava só ligeiramente inchada e passei o dia com um pouco de dor e desconforto. E no dia seguir já não precisei de tomar nada a dor, foi só o remoinho de dor e desconforto tolerável.
Uma boa experiências, no meio do baú de memórias que me foi infligido por nunca ter levado anestesia geral em cirurgias tão complexas e brutas deixou sequelas.
Momento de pausa para admirar o achado de ainda haver pastéis de nata!