Olá Dezembro
Até ao último dia do ano vou estar naquele estado de realização/contemplação constante que já estamos em dezembro, em poucas semanas é natal e depois ano novo. Este ano com tanta mudança, início e fecho de outros ciclos, e principalmente não estar mais em ambiente de estar a estudar significa ficar perdida no tempo.
Novembro voou, entre as cores lindas de outono, folhas a cair e um outono em bruxelas que me apaixonou, até à chegada de um frio gradual. Alguns break-downs pelo meio, as saudades a apertar, o violento choque no meu corpo de passar de 0 a 80 no trabalho. Uma semi-quarentena, voltar a passar tempo com as pessoas que me aturam desde erasmus, passeios a descobrir novos locais da cidade. Uma enorme confusão a nível interno, e ainda estou numa guerra de descobrir o que fazer a seguir, qual caminho seguir, como lidar com o meu ego e traumas.
Dezembro, um mês de emoção. O meu interior grita para parar de procrastinar, superar os medos e agir, colocar no papel, não guardar e borbulhar. Tomar mais consciência, assumir o meu lado adulto. Preparar-me para voltar e ficar naquela bolha de amor e gratidão. Fazer o melhor para vestir em camadas e sentir-me uma batata para não congelar nos dias frios que estão a aparecer. Vem de mansinho, traz sinais e coisas para continuar a estar grata.