Perguntas à quarentena neste mês de junho
Adoro ir ao espaço da Ainda Solteira, especialmente no início do mês quando ela faz o re-post sobre a energia do mês. A palavra renascimento, já me tinha aparecido em outras leituras e nada é por acaso, tudo é sincronicidade. O mês de junho é a continuação deste trabalho interior profundo que o objetivo final é o renascimento da verdadeira pessoa sem as máscaras que a sociedade nos obriga a assimilar ao longo dos anos.
Neste mês de junho as pessoas estão a voltar à rotina num ambiente de medo e falsa segurança, mas com a esperança e consciência que a vida parou, e aprendeu-se imenso ao termos tempo para nós e lidar com as diversas facetas e mudanças ao longo de 2 meses, mas agora é altura de voltar a sentir o significado de viver com liberdade (mesmo que ainda esteja um pouco condicionada) porque o simples é o grande.
As perguntas no post da Ainda Solteira chamaram à minha atenção e aqui vai a minha resposta.
- Será que consegui fazer as mudanças necessárias na minha personalidade, por forma a construir uma vida mais feliz?
Acredito que sim! Não sou a mesma pessoa que veio de erasmus, não sou a mesma pessoa do início da quarentena, não sou a mesma pessoa de ontem. Uma contínua aprendizagem, reconhecimento de processos, crenças e mudanças. Quando existe consciencialização e reconhecimento, torna a mudança mais fácil porque tendo ou não os recursos necessários para tal sei o que fazer! E confiar tanto no instinto como no universo.
- Será que consegui enfrentar os meus medos ou fiquei "escondida" à espera que tudo passe?
Alguns sim. Pelo menos tomei o primeiro passo de os encarar, onde é preciso reunir a coragem e um trabalho contínuo que não irá terminar nesta vida terrena.
- Será que abri o meu coração para poder perdoar o meu passado e começar a viver mais em paz?
Abri o coração e consciência. Agora é passinho a passinho.
- Será que criei novas formas sustentáveis de viver o dia a dia e ser mais abundante?
Apesar de todo o trabalho interno, existem crenças que ainda estão fortemente enraizadas e que impedem um fluxo mais regular e depois temos a minha própria auto-sabotagem.
- Será que consigo ser hoje mais feliz do que era há 3 meses atrás?
Sou mais feliz comigo mesma, sem dúvida. Passei a aceitar-me com todas as qualidades mas também defeitos.