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because your smile makes me live ♥

forceful, trusting, connected & discovering the wonders of the universe ✨

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07
Nov24

#11 para 12 meses de 2024

alma de bii yue

Escolhe uma foto de uma notícia aleatória. Descreva a cena com 5 palavras, depois 10 palavras, depois 20 e depois 40. O que percebes?

Uma pessoa a comer ramen. 

O relógio não para, e a hora de almoço encurta.

A expressão de confusão, enquanto saboreia a refeição rápida, mas acompanhada de fruta, e o relógio não para de continuar. 

Ainda não é meio-dia, e a pessoa mais idosa já está a almoçar. Este prato que é rápido e prático, mas acompanhado por uams peças de fruta. A sua expressão é de confusão, mas também melancolia. O ambiente é minimalista, rodeado por solidão e monotonia.

 

Ao descrever uma cena com diferentes níveis de detalhes e depois reduzir novamente, é mais dificil do que parece, mas apela à criatividade e o pormenor que queremos ir. A linguagem é importante e molda o efeito que tem na leitura. Percepção e a clareza.

18
Set24

#9 para 12 meses de 2024

alma de bii yue

Vai até a estante, fecha os olhos e pega o primeiro livro que tocares. Abre o livro numa página aleatória, lê a primeira frase completa dessa página e usa-a como inspiração para uma cena.

 

  • "She stopped it when the videos began.", do livro Naked in Death, J.D.Robb.

 

O som das vozes abafadas pela estática congelou Madalena no lugar. No ecrã que tremia da estática, uma mulher jovem olhava para a câmara, o rosto marcado por medo e desespero. Uma lágrima escorria pela sua cara enquanto dizia algo inaudível antes do ecrã piscar e mudar para outra gravação — um homem agora, também preso ao mesmo destino.

Madalena afastou-se do computador, o coração a bater forte no peito. Aquilo não estava nos ficheiros que ela esperava encontrar. A missão era simples, invadir o sistema de uma cooperativa poderosa a fim de reunir provas de desvios de fundo. Contudo, os vídeos comprimidos numa pasta nomeada “Projetos Especiais”, revelavam algo muito mais sombrio.

Ela sentiu o estômago a revirar, suores frios começavam a percorrer o corpo, mas a curiosidade superava o medo. Precisava de saber mais.

Segurando o headphones com as mãos trémulas, liga para Alex, o seu colega neste trabalho meticuloso.
"Encontrei algo" disse, com a voz rouca. "Não sei o que é, mas... é suspeito num mau sentido. Muito mau."

"Define 'mau', Madalena" responde Alex, o tom calmo a tentar mascarar a tensão que sentia ao interpretar aquelas palavras.

"São... pessoas. Testemunhos. Parecem... forçados. É como se estivessem a confessar algo ou... a despedirem-se."

Alex fica em silêncio por um instante, mas quando fala novamente, a voz é baixa, que ela precisa de colocar pressão nos headphones para ouvir. "Sai daí. Agora. Seja lá o que for, não és a única que sabe disso. Desliga tudo."

Madalena olha para o monitor, onde o vídeo de outra mulher começava. Era mais velha, os olhos cansados, mas preenchidos por uma raiva que quase ultrapassava o medo. Ela abriu a boca para falar, mas o som foi interrompido por um estalo atrás dela.

O silêncio no pequeno escritório é interrompido pelo leve clique de uma arma a ser destravada.

Levanta-te devagar” diz uma voz masculina, num tom calmo e firme, "com as mãos longe do computador."

Madalena levanta-se, os pés hesitantes enquanto empurram a cadeira, e olha por cima do ombro. O homem que a encarava era alto, vestia um fato preto, mas os olhos eram sem vida e não mostravam um pingo de compaixão. A arma não estava propriamente apontada para ela, mas como aviso que um movimento em falso, a vida dela poderia acabar ali.

"Viste algo que não era suposto" disse ele, inclinando a cabeça. "Se queres voltar para os teus gatos, vais apagar esses ficheiros, abandonar o caso e não olhar mais para trás."

Madalena respira fundo, lutava contra o pânico começava a ameaçar o seu raciocínio. Ela tinha que pensar rápido. O corpo tremia sem controlo, a respiração era rasa, era visível o medo nos olhos. 

"Ok" disse ela, baixando lentamente as mãos, "Vou apagar tudo. Posso?", ela aponta para o computador com o olhar e o homem aponta para a cadeira em resposta positiva. 

Volto a sentar-me na cadeira e puxo-a contra a secretária, e sinto-o a respirar atrás de mi, quase que colado no meu pescoço. Nos segundos que a minha mão ia ao encontro do rato, e os dedos do teclado, a minha mente corria com ideias de como sair daquela situação viva, mas sem apagar os ficheiros. Havia uma chance — pequena, mas poderia ser possível. 

Antes de desligar a chamada com o Alex, e ser surpreendida por aquele homem, tinha começado a transferência de ficheiros para um servidor remoto que era controlado por Alex. Ela só precisava de ganhar alguns segundos. 

Se estas a pensar fazer alguma peripécia, nem tentes” avisa o homem, os olhos fixos nela.

"Não vou" disse Madalena, digitando um código com as mãos a tremer, apesar do autocontrolo que tentava ter, "Só quero acabar com isto e sair viva."

O som familiar de transferência completa soa nos headphones pendurados ao pescoço dela. Com um gesto rápido e exagerado, ela carrega na tecla de delete. Desligou o computador, seguido pelo monitor. A luz da tela apaga-se e deixa o escritório iluminado apenas pela luz do corredor.

"Pronto" disse ela, afastando-se da mesa, "Esta feito!"

O homem analisa-a por um momento, depois faz sinal com a arma, "Sai!"

Madalena obedece, sente o suor a escorrer pelas costas enquanto anda devagar até a porta. Assim que a passa, o homem fechou a porta atrás dela com um clique pesado.

Ela correu. Como nunca correu. Corria pela sua vida. Corria por aqueles corredores pela memória. Continuava a correr, mesmo quando a respiração já se tornava dolorosa. Continua a correr até estar afastada pelo menos duas ruas à frente. 

Encostada contra a parede, bate com os punhos e deixa-se cair no chão. Os pulmões doíam e imploravam por ar. Ria pela adrenalina, chorava pelo medo que sentiu. Foram longos os minutos até conseguir recuperar o fôlego, acalmar-se e assimilar o que tinha acabado de acontecer. Levanta-se, arruma as roupas, e limpa as lágrimas que ainda corriam pelo rosto. 

Ela continuava com esperança. É invadida por um senso de justiça, que a faz caminhar em passos largos até ao ponto de encontro combinado com Alex. Confiava, que ele tivesse recebido os ficheiros e estivesse pronto a fugir. A única coisa mais assustadora do que o que ela viu nos vídeos, era imaginar o que essas pessoas fariam para manter aqueles segredos enterrados.

20
Jun24

#6 para 12 meses de 2024

Pedaços de ti em mim e um bolo de morango com cobertura de chintili! Fairy Tail - (Erza x Jellal)

alma de bii yue

Escreva ao redor de "Ela estava naquele momento específico de sua vida em que cada estranho que via na rua a lembrava de alguém que ela uma vez amou/odiou/perdeu.".

 

Estava a caminho da minha pastelaria favorita para ir ter um momento a sós com uma fatia de bolo de morango com cobertura de chantili. Precisava de um mimo antes de rumar à próxima missão, mas na verdade era um conforto e escapar da decisão que teria que tomar.

No entanto, o dia estava a ser estranho porque as pessoas ao meu redor traziam-me lembranças....

Da nossa história, da sua presença e o impacto que tinha na minha respiração que ficava incerta, do toque por acidente que fazia o meu coração quase saltar fora do peito.

Evitava olha-lás mesmo sabendo que me olhavam para mim com admiração, mas o meu foco era comprar o meu bolo e ir sentar-me numa mesa mais escondida onde pudesse ter sossego. Uma conversa rápida com a pasteleira de missão concluída. Podia finalmente dar uma dentada.

Até uma pessoa passar à minha frente e fazer-me lembrar claramente dele, e só podia estar a enlouquecer porque ele estava numa missão que iria demorar mais uns meses, mas ele iria voltar, e esta dinâmica já era natural para nós.

Por tantos anos o ódio e a vingança reinaram. Como o ajudei, para acabar a ser expulsa sem conseguir salvar ninguém, e ainda ter que carregar o segredo do que realmente se passou dentro daquele torre para salvá-los da morte. Scarlet, aquele nome que ele me deu provocava uma dor profunda, mas que evoluiu para uma ternura após o confronto na torre do céu. Foi um alívio voltar a ver aquele olhar do Jellal pelo qual me apaixonei enquanto criança. A armadura que carrego tornou-se apenas uma armadura, porque não precisava mais esconder a minha dor. Os meus amigos estavam à salvo e podiam viver a liberdade que Natsu conquistou, e mesmo perante o sacrifício de Simon, aquele pesadelo de anos tinha finalmente terminado. A Erza Scarlet não precisava de esconder ou reprimir a dor, ou continuar a carregar o peso dos sacrifícios, porque tinha a minha família e os meus amigos.

A cada mordida daquele bolo, é inevitável não sorrir com aquele sabor tão divinal. Vivia para estes pequenos momentos e prazeres. Podia comparar esta sensação de me sentir plena, ao conforto que ele me dava. Mesmo que fosse por breves encontros, sentir a presença e o esforço que colocava para se redimir dos erros do passado, re-acendia aquela chama.

Não iria admití-lo para além de mim mesma, mas desde o dia em que o vi partir e voltou a chamar-me Scarlet, e só se lembrando de parte das suas memórias, o que sentia por ele tornou-se intenso e desde então que não me saia do pensamento. Foi o início de sonhos sobre um futuro que poderíamos partilhar juntos, caso ele parasse de se agarrar ao passado e permitisse dar uma oportunidade ao presente e a mim. A realidade era que as duras palavras e ações que ele me obrigava a ter, eram o meu carinho e medo de o voltar a perder a gritarem. Eu queria-o, mas ambos ainda tínhamos os nossos próprios caminhos a continuar a serem percorridos sozinhos.

As lágrimas de alegria e prazer começam a cair pelo olho direito. Estava quase no final daquele pedaço de bolo, quando trinco pedaço de um morango. O fresco e leve sabor acidificado a misturar-se com o doce do bolo e chantili. Era o sabor do paraíso na minha boca.

Foram essas as exatas palavras que ele disse após me beijar. Um beijo envolvido em ternura, paixão e liberdade. Ele tinha mudado por mim, finamente estava livre para se permitir amar e viver para proteger às pessoas ao seu redor com esse sentimento. Nessa noite, nenhum de nós dormiu, só queríamos aproveitar estar na presença um do outro até o sol voltar a nascer. Entre beijos roubados, dedos entrelaçados, como duas pessoas perdidas de amores.

O inesperado que me fez perder a compostura diante do resto da guilda, que ainda é comentado mas logo abafado quando percebem que estou presente, aconteceu quando ele pede ao mestre para se juntar à Fairy Tail. Não importava mais o tempo que tivéssemos que estar separados em missões, iríamos retornar ao mesmo espaço. E eu continuava a manter bem acessas as memórias de um Jellal nada tímido, provocador e ciente do que queria e que se tornavam em sonhos profundos do que queria para nós. Apesar do efeito da magia da maga branca, gostava de manter aqueles detalhes só para mim. De como o meu corpo queria responder, mas a minha mente sabia que não era o tempo ou o lugar para deixar-me levar pelo prazer de me entregar a ele.

Acabo o bolo e relaxo na cadeira, a lamber os meus dedos porque nada podia ser desperdiçado daquela pedaço de céu. Sinto uma mão sobre a minha cara, em segundos de abrir os olhos de surpresa, sou roubada de um beijo.

-Ficas ainda mais bonita quando és apanhada desprevenida Scarlet

-Estamos em público Jellal, não devias ...

-Somos ou não um casal?

Sentando-se à minha frente, pega na minha mão e entrelaça os dedos, deixando-me completamente envergonhada mas aquele sorriso tornou-se numa fraqueza que me tornava forte.

-O que estas aqui a fazer? Disseste que a missão iria demorar alguns meses, ainda só se passaram…

Ele levanta-se e obriga-me a fazer o mesmo guiando o caminho para fora da pastelaria até os arredores da cidade, em silencio e apenas sorrindo timidamente. Por diversas vezes tentei ter uma resposta, mas ele só me apertava mais contra ele e acelerava o passo.

-Jellal, para! O que se esta a passar?! - finalmente consigo desprender-me e cruzo os braços, fazendo questão de passar a mensagem que não iria sair dali até ter respostas.

-Estamos quase lá Erza, só mais uns metros e ...

-Onde? Desde que chegas e não dizes nada… Um como estas, como correu a missão, onde estiveste ... Não que te esteja a controlar e vejo que estas bem, mas pensei que estávamos numa relação e isto são coisas que os casais partilham.

Como se preve-se aquele comportamento, ele agarra-me pela cintura e colocando uma das madeixas atrás da orelha dá-me um beijo na testa.

-A missão foi concluída mais rápido do que estava à espera porque tive ajuda. Eu estive longe a reunir tudo o que era preciso para depois estar perto. Estive a construir a casa que vamos passar a chamar de nossa.

Fico estática a processar aquele informação, e a olhar para ele enquanto só me apetecia reprími-lo por não ter dito nada.  Ele roda sobre mim e agarra-me pela cintura, abraçando-me pelas costas e apontando numa direção.

-Estas a ver aquela casa de tijolos com um alpendre de madeira escondida por aquelas Ipê-de-jardim? Foi construída de raiz, tendo em conta todas as coisas que gostas que me lembro de falares quando eramos pequenos.

Ele desliza aos mãos e entrelaça uma nos meus dedos, e na outra para na minha barriga.

-É nossa casa, onde vamos continuar a escrever a nossa história e quem sabe construir um novo futuro no seu tempo.

12
Mar24

#3 para 12 meses de 2024

alma de bii yue

A sua personagem está numa uma estação de comboios. O seu olhar cai sobre uma pessoa com quem têm um relacionamento complicado. Não há como a sua personagem evitar essa pessoa e ela a detecta. O que acontece depois?

 

"Merda! De tantos sítios porque tinha ser logo a entrar para o comboio?!" - pragueja mentalmente. 

Numa tentativa em vão e em reação do momento, entra logo no comboio e tenta procurar um lugar que já estivesse ocupado, mas aquela hora da tarde haviam bastantes lugares livres. Enquanto procurava por um canto escondido, sente-se a ser seguida ao longe. 

As pessoas que entraram depois de si, começam a sentar-se e por cima do olho consegue ver aquela pessoa à sua procura com o olhar. Continua a caminhar pelo corredor e entra na próxima carruagem, num movimento rápido desce as escadas, e senta-se num lugares mais escondidos e do lado oposto da escada. 

Coloca a mala no assento livre, despe o casaco e usa-o como almofada para abafar o seu suspiro de frustração - "Pode ser que não me tenha reconhecido, ou tenha desistido..."

-Eu sabia que eras tu! Não esperava nada encontrar-te, estas de volta ou estas de férias?

Estava de pé a olhá-la de alto a baixo, a analisar, pois tinham-se passado anos desde que aquela relação tinha terminado. Para si foi o fechar de um ciclo, mas para a outra pessoa não sabia, porque desde então todo o contacto foi cortado e colocado em privado. 

-Olá! Vim visitar umas pessoas. É bom ver-te. - sorri, apesar do gosto amargo era a verdade. Havia alturas que se perguntava como estaria, tal como tantas das outras amizades que foram ficando pelo tempo. 

-Posso sentar-me?

-Eu gostava de dizer que sim, e acredita que eu gostava de saber como estás e o que se tem passado nestes últimos anos. Mas é melhor não abrirmos essa porta e mantê-la fechada. Não é que ....

-Não precisas de dizer mais nada, eu compreendo e se calhar tens razão. Pessoas conhecidas, que partilharam uma história que foi fechada. Até uma próxima. 

29
Fev24

#2 para 12 meses de 2024

A gentileza da revolução VAMI (NamixVivi) - One Piece

alma de bii yue

Coloque a sua personagem na cama a adormecer sozinho. Escreva cada pensamento que passa pela sua mente. 

...

Tapo o rosto com as mãos para esconder o quão corada estava, mesmo estando sozinha no quarto. Precisava de adormecer, mas aquelas memórias não me deixavam. 

 

Há umas horas atrás estava naquela praça quando a chuva começa a cair, colocando fim a três anos de seca naquele país construído no deserto. Com a derrota daquela tirania disfarçada de bondade, os efeitos dos seus poderes são destruídos. Naquele som das gotas a baterem no solo, todos os confrontos param e é quando a voz dela ecoa e alcança os corações de quem lutava e assim aquele pesadelo tinha finalmente acabado.

 

Estava a comemorar com o resto da tripulação, quando ela corre para mim e me envolve num abraço apertado. As gotas podiam ser frias, ao contrário dos nossos corpos envolvidos e a transbordar de emoção. Quando desfaço aquele abraço, os nossos olhares encontram-se e naquela fração de segundos, é quando sinto os lábios dela a tocarem nos meus. O meu coração começou a bater mais forte respondendo aquele beijo, tantas vezes pensado e desejado. Foram rápidos minutos que pareceram uma eternidade, não queria desprender-me dos seus lábios tão suaves, de parar de afogar os seus longos cabelos azuis, de acaraciar aquela pele tão macia.

 

Mas ela tinha que voltar. Para dizer a verdade as pessoas, para trazer-lhes a esperança que tudo tinha finalmente terminado, para voltar a ser a princesa que tinha desaparecido em prol do seu povo. Ela solta-me, e deixo-a escapar entre os dedos. Vê-la novamente sorrir e limpar as lágrimas de felicidade, era o que bastava para o meu coração naquele momento.

 

Viro-me na cama, agarro a almofada e solto um grito de felicidade. Todos os momentos que passamos, trouxeram-nos até ali e finalmente as emoções, mesmo que na adrenalina do momento, mostraram-se mais alto. E na minha mente passavam todos os momentos e gestos subtis que partilhamos.

 

31
Jan24

#1 para 12 meses de 2024

És uma de nós - Oneshot - One Piece

alma de bii yue

Escreve um pequeno diálogo entre dois personagens a cada duas linhas. Escreve o que eles realmente estão pensando em itálico entre cada linha do diálogo.

...

Era mais uma noite de vigia no Thousand Sunny. Não conseguia dormir, por isso fui ter com Zoro ao ninho do corvo para ter companhia e alguém com quem conversar. Continuava a debater-me sobre questões existenciais. Era a mais nova integrante do bando e isso deixava-me insegura. Ao comparar-me às ambições e sonhos deles, o meu não parecia assim tão grandioso. 

 

-Continuo sem entender o que queres dizer.  - Ele bebe mais um gole, enquanto sinto o seu olhar sobre mim.

-Deixa-me reformular. - passo a mão pelo cabelo para organizar os pensamentos - Tal como tens a ambição, também tens sonhos que o teu interior deseja. Podem ser complexos e a probabilidade de se tornarem realidade não é assim tão fácil, por isso podes é que me perco a escrever sobre eles. Traz-me conforto e uma felicidade no momento. 

"Juro que as vezes ter conversas profundas com alguém tão pratico, misterioso e distante era mais uma dor de cabeça do que algo agradável. Pelo menos tínhamos bebida."

-Seja ambição ou sonho, é o que se deseja, por isso é só trabalhar e ir atrás. Vão haver dificuldades, mas só assim se pode melhorar e lutar ainda mais. Continuo sem entender o que queres dizer... Tu é que te perdes nos pensamentos e depois a noção do tempo, acabando por só me dar mais trabalho - olho para ele incrédula e faço um som de frustrada com um suspiro - senão fosse eu, até te esquecias que és uma pessoa real e existe um mundo real.

-Porque o mundo real pode ser cruel e todos vocês tem as vossas ambições e eu continuo perdida sem saber como alcançar a minha. - roubo-lhe a garrafa e dou alguns golos. 

"Ela ficava tão fofa quando era contrariada. Podia inúmeras as vezes que a encontrei sem a mínima atenção ao redor e que a impedi de se magoar sem ela ter consciência. Mas dava-me um certo gosto protegê-la, tão delicada e sonhadora. Simplicidade, era o que mais me cativava nela."

-tsc, senão tivesses uma ambição o capitão não te teria convidado para navegares connosco. Como disse perdida no mundo da fantasia e não vês que esta tudo à tua frente. 

Ele puxa-me para ele e faz com que a minha cabeça fique apoiada no ombro dele. Ficamos um pouco em silêncio, e deixo-me relaxar conquistada pela presença e segurança que ele me transmitia. 

-Vais-me ficar a dever uma garrafa, mas vou voltar a lembrar-te do que disseste quando eu e o Luffy te salvamos. 

"Porque esta a menosprezar o teu sonho? Porque deixas que falem por ti, quando a tua voz pode ecoar tão alto, que me fez vir até ti! Para de ter pena e agarra-te à tua ambição.

Junta-te ao nosso grupo e vem escrever a nossa história. De como me tornei o rei dos piratas, de como encontramos o one piece, de como cada um realizou o seu sonho, de como sendo tão diferentes somos uma família.

És uma de nós!"

09
Jan24

Desafio 12 meses para 2024

alma de bii yue

Não gostando de admitir, em 2023 não consegui cumprir com o desafio de escrever sobre um tema todas as semanas. Mas esta tudo bem, foi o que foi, e forçando o que estava a colocar um peso a mais, não seria o melhor.

Por isso este ano, decidi que em vez de ir pelas 52 semanas, vou pelos 12 meses

  1. Escreve um pequeno diálogo entre dois personagens a cada duas linhas. Escreva o que eles realmente estão pensando em itálico entre cada linha do diálogo.
  2. Coloque a sua personagem na cama a adormecer sozinho. Escreva cada pensamento que passa pela sua mente. 
  3. A sua personagem está numa uma estação de comboios. O seu olhar cai sobre uma pessoa com quem têm um relacionamento complicado. Não há como a sua personagem evitar essa pessoa e ela a detecta. O que acontece depois?
  4. Escreva sobre o que o impede de escrever.
  5. Escreva sobre o que não podes esquecer.
  6. Escreva ao redor de "Ela estava naquele momento específico de sua vida em que cada estranho que via na rua a lembrava de alguém que ela uma vez amou/odiou/perdeu.".
  7. O que não consigo esquecer...
  8. Eu costumava ser …. mas agora eu ….
  9. Vá até a sua estante, feche os olhos e pegue o primeiro livro que tocar. Abra o livro em uma página aleatória, leia a primeira frase completa daquela página e use-a como inspiração para uma cena.
  10. Descreva uma pessoa que você ama sem detalhes típicos, como cor do cabelo ou formato do corpo. Em vez disso, descreva como eles se movem, como suas expressões mudam, como usam as mãos. Descreva como eles soam – risos, frases favoritas.
  11. Escolha uma foto de notícia aleatória. Descreva a cena com 5 palavras, depois 10 palavras, depois 20 e depois 40. Inverta o processo. O que você percebe?
  12. Escolha três pesquisas recentes no Google ou três músicas ou fotos que sejam significativas para você. Em seguida, escreva um parágrafo sobre cada um. Surgem alguma conexão interessante?

 

Time Flys Away ☽ ☾

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
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