Compreensão
Respira, para por uns segundos e pensa racionalmente.
É um novo capítulo e ambos estão em diferentes fases.
Já aconteceu, mas naquela altura era eu estava que estava no patamar de cima e agora é o contrário. Por esse facto consigo perceber o lado dele, mas por mais que eu tente alinhar no pensamento dada a minha situação no momento é me impossível conseguir fazer planos tão no futuro. Aprendi a viver no presente, porque o meu futuro é tão incerto e inconstante e viver dessa forma só me trazia ansiedade desnecessária. Não preciso de estar a fazer planos a tão grande prazo, a criar medos e inseguranças desnecessárias quando neste momento o presente está atribulado e o meu futuro é um ponto de interrogação.
Continuo a gostar imenso de falar sobre o futuro e estou aberta as opções dele. No entanto tenho os meus próprios objectivos e preferia ficar longe de um sítio que me limita e me faz sentir sufocada. A minha opinião pode mudar, por vir a crescer e criar mais maturidade ou então por ser simplesmente obrigada por circunstâncias da vida e ter que me adaptar. Não é um não, apenas é o que sinto no momento porque estou bem no lugar onde estou, tenho a minha liberdade e independência, tenho locais onde posso ir, descontrair e passar um bom tempo.
Há alturas em que é um pouco cansativo. Eu percebo completamente o entusiasmo e a necessidade de ter que se fazer planos para o futuro, é um patamar superior, é a vida que me espera e eu tento pôr-me a pensar desse modo... Nem sempre consigo, estou focada em coisas diferentes, a aproveitar enquanto tenho espaço para respirar e viver sem horários.
Mas tal como a minha opinião pode mudar, a dele também poderá mudar. É o futuro, não se pode adivinhar o que irá acontecer, apenas se pode supor e pôr as nossas vontades e forças nisso. Porque o presente é que faz a vida acontecer e pode ser surpreendernos como ser imprevisível.