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because your smile makes me live ♥

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22
Nov24

Letras Obsessivas

alma de bii yue

Quando era criança e adolescente lia bastante. Foi a partir do momento que conseguia ler e escrever corretamente. Os meus pais incentivaram bastante ao comprarem-me livros, e eles próprios também gostarem de ler ou escrever. Educativos, Aventuras, Fantasia.

Daí começou a surgir uma pequena fagulha de paixão por escrever. Pequenas palavras que ligava formando frases. Pequenos textos de fantasia. A criança cresceu e entrou na adolescência. Fantasia continuava a ser o que gostava mais de ler. Dei a oportunidade aos romances, mas foram os que continham mistério, ficção cientifica, thrillers que cativavam-me. 

Lia quase mais do que escrevia. Até começar a escrever fanfics sobre jonas brothers. Era uma adolescente, filha única, crescida e criada numa cidade pequena. A minha companhia eram as palavras e a própria imaginação. Continuei a crescer, e os meus gostos literários e escritos a evoluírem. A minha escrita tornou-se pesada, obscura e baseada totalmente em emoções e sentimentos. E nessa altura, descobri a série Death de J.D.Robb, foi paixão ao primeiro livro. Mistério, policial, ficção, spicy q.b. para o estilo de livro. Ao mesmo tempo, foi quando José Rodrigues dos Santos começou a ganhar nome (sendo que eu e a minha mãe gostávamos e ela tem a coleção completa, eu fiquei pela metade)

A adolescente começou a tornar-se numa jovem, abandonou o processo de ler por completo, e a escrita tornou-se por fases ligadas a acontecimentos da vida. Períodos completamente afastados das palavras e outros que era o escape palpável para colocar o que sentia cá fora.

A jovem tornou-se adulta, e embarcou numa aventura que nunca esteve planeada ou sequer sonhada. A escrita voltou por necessidade, mas também saudade. Aquela fagulha de paixão voltou a reacender. E não voltou a apagar-se. Como tudo e nada é linear, alturas mais intensas e alturas com o mínimo. As minhas notas digitais, comprovam-no.

Por curiosidade, tempo e guilty pleasure de ser otaku, comecei a ler fanfics. Foi uma explosão, acordou o monstro literário dentro de mim. E desde há um ano, que o meu foco tem sido escrever fanfics. Fantasia, sci-fi, extra spicy, lutas, angústia, comédia, romance. As palavras mais soltas continuam a sair quando são necessárias, mas acabei por colocar as minhas emoções e sentimentos naquelas histórias.

Apesar de ler bastante fanfics, e achar tão curioso a enorme diferença entre o português e inglês. Como dois lados opostos da mesma moeda. Voltei aos livros, óbvio que J.D.Robb, quero ler a coleção completa. No entanto, graças ao mundo da fanfic ser mais virado para o spicy, acabei no mundo do booktook e re-encontrei a luz que faz-me ficar a ler, novamente, até perder noção das horas e que existe um mundo ainda mais real do que já estou envolvida. 

Escrita de mãos dadas com a leitura. ❤️

Tem sido uma aprendizagem. Vejo claramente o crescimento e como a minha escrita melhora ao longo do tempo e processo. Ainda é um longo caminho, porque autocrítica está sempre presente.

No entanto, há textos que ficaram comigo. As fases mais obscuras trazem um peso e tom indescritível para as palavras. Frases que surgem de momentos quando consigo superar o bloqueio do escritor ou uma mudança repentina na história, ou num capítulo. Aqueles momentos descritos nos desenhos animados, ao aparecer uma lâmpada acima da cabeça. 

Sim, é um hobbie, que floresce uma paixão. 

06
Out24

nas ruas da meia noite

alma de bii yue

Em conversas da meia noite, a clareza esta presente e o interior exposto. No escuro da luz débil. O mais sincero e cru possível. 

O que existe são possibilidades, caminhos. Decisões e escolhas, pelas portas e janelas abertas e fechadas ao longo do tempo. E no meio dessa construção encontra-se os pesos que se escondem atrás do que vê a luz. Os medos, as feridas, os impactos, as palavras que ficaram e magoaram, os desconsolo e aflições de um perfecionismo imperfeito, as vozes que não se calam e em instantes conseguem assumir o controlo. 

Compreender que continuar no mesmo caminho não é mais uma possibilidade, resta ousar outras escolhas. Uma busca por onde começar, ou continuar, ou originar. A rua deserta que o corpo atravessa levando consigo sentimentos, contínua re-descorberta e a gravidade de autoconsciência. Em conversas no silêncio ou na partilha, o que faz vibrar na voz, brilhar nos olhos, sorrir nas feições imerge com brutalidade. Entusiasmo. Fogo. É um gosto, preferências que vem desde que comecei a construir a personalidade, interesses que não foram escolhidos ou aprofundados. 

Que jogue a primeira pedra que nunca ouviu a típica frase "se queres ser alguém na vida", e pelas circunstâncias, as escolhas por escassez e pressão ditaram os anos. Só que o âmago sempre ficou com a deambular pelo amargo de a sociedade obrigar a escolher dentro de caixas com tão pouco conhecimento ou poder de explorar. 

Existem lugares que provocam uma carência, de onde a felicidade era encontrada tão facilmente, de onde encaixava-me sem precisar de ajustar-me ou colocar uma máscara. Uma escolha que é aterrorizante, perante tempos em que era tão fácil esse lado surgir naturalmente e sorrir pela constante aprendizagem e crescimento. Um rumo ao desconhecido confortável que a natureza sabe.

Era tão fácil expressar ao mundo quem era. A maneira como o fiz, mesmo que com algum apreensão, não existiam tantas camadas ou muralhas. Porque é que agora existe medo? Porque é que agora quando embarquei no despir do corpo, o julgamento é aterrorizante? Porque é que o passado passou a fazer-me sentir que não é uma possibilidade quando foi das fases em que mais conhecia da minha identidade e era feliz na liberdade que vinha do interior. 

É assustador. Continuar? Recomeçar? Mudar? O que é comum a tudo, é tomar ação! Abrir o jogo e espalhar as cartas na mesa sem perder o zelo e determinação, e ser capaz de continuar. Ficar presente e impedir que as vozes ganhem terreno falando as mentiras disfarçadas de situações distorcidas.

06
Set24

30&?

alma de bii yue

O que é feito dela?

As palavras continuaram, tomaram outros rumos por outros mundos. Foi uma re-descoberta que manteve a chama a acessa. Um porto seguro. 

O mundo mostrou as suas cores de rispidez. Fechei-me em mim, as paredes foram erguidas. Presa num conforto desconfortável. Sombras vindas da luz e da escuridão. 

Uma mulher que nas mais abruptas ondas perdeu o sorriso, mas nunca a vontade de (sobre)viver. 

Estou aqui!

Resiliência é a pedra que é estável na instabilidade. Em busca das respostas para perguntas que vieram com consciência que foi florescendo. Preserverância, um bicho difícil de destruir. Uma estabilidade frágil, mas possível de continuar a ter esperança. 

Não é numa gaiola que me encontro, por mais partidas que a minha mente me pregue. É um espaço com luz e seguro, pode estar amontoado com caixas, com cantos questionáveis e carregados de pó. Contudo o que mais trago comigo é a consciência e certeza que cresci e amadureci. Com muitas reticências, pontos de interrogação, questionamentos. Só que é essa a essência do ser humano. 

Planos para fazer surgir sorrisos, para construir memórias, para descobrir o que ainda precisa de ser descoberto. A um dia de cada vez.

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E o presente?

À procura. Reformular. Reencontrar. 

Dizem que na casa dos 30, a vida tem tendência a trazer estabilidade mas no interior as mudanças pedem para acontecer. E numa geração onde mudança é a palavra que mais se ouve, não sou a exceção. 

Setembro. Aniversário. Hora de pausar, contemplar, respirar. 

Colocar em vocabulário o que se passou num ano é ter que contar na 3ºpessoa. Sinto que foi assim que o vivi. Em temporadas de despersonalização, em pontos de intensidade, em eras amurgadas, em instantes de resistência. 

Navegando por águas pensando que eram conhecidas, só que era nas brumas escondidas que os contratempos esperavam pacientemente. As sombras podem ser cruéis, mas os conforto inesperado dos monstros entorpeceu. 

Envolvida na alegria da dança, abraçada ao corpo dorido de descobrir que é condicionado, gozar a adrenalina, apreciar o pequeno que carrega carinho e satisfação. Uma bolha carregada.  

 

30&?

Graça na desgraça. Um disfarce tão perfeito da ironia da existência. 

Necessidade de olhar e não ignorar. Achar o que ficou perdido. Colar o que foi partido. Estimar o que suportou e ficou. 

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Parabéns a ti! Criança, adolescente, adulta.

Parabéns a mim! Com um sorriso. Das profundezas ou dos fictícios. É a essência da alma.

Parabéns!

Seja perto ou longe, seja na calma ou na tempestade, seja entre risos ou lágrimas.

Seja no existir, no viver, no sobreviver. 

14
Set23

palavras

alma de bii yue

O meu interior quer promessas, em contraste com a cruel realidade. Aquela adolescente precisa de ver pequenas metas à sua frente.

Os dias tornam-se maiores, gostaria de dizer que mais solorentos e alegres mas o cinzento é uma permanente estas últimas estações. Mas existem mais planos, a vida fica ainda mais agitada. Após horas de estar confinada em 4 paredes, o cansaço mental e físico acumulam-se. E quando existe tempo nessas horas, imprevistos acontecem e o que estava na lista mental cai em esquecimento. 

Quando o descanso chega e a rotina acalma, aquele tempo é uma mentira que acaba por ser preenchida por algo.

"parar é morrer", não, é apenas ter que lidar com os pensamentos e as vozes constantes.

Os dias tornam-se pequenos, acordar e ir dormir sem apreciar a luz do dia. Cinzento, chuva, frio. A agitação permanece, mas ligeiramente mais calma. Só que o ritmo diário, esse continua na sua velocidade, tudo continua a acontecer da mesma maneira.

A impaciência de querer estar em omnipotente, o medo de perder as coisas e os acontecimentos, cair no esquecimento, a perda do balanço com o corpo e mente a exigir por descanso. 

10
Jul23

casa?

alma de bii yue

Silêncio, nunca existiu. Ruído de fundo para não ouvir os demónios internos ou a verdade crua à frente do olhar. Paredes que tanto carregam, aquele ambienteturbulento, que se pode tornar tempestuoso ou sereno em segundos. Essa mudança tão simples que traz tanta revolta e pontas soltas

Um corpo e mente  a transbordar. Presa em mim mesma, a fantasia de liberdade desfeita. Uma bolha de constante ansiedade, um corpo a reviver os gatilhos. A falta de quietude para amparar a mente que acelerou, ainda mais, e não é capaz de processar tantas emoções.

As ondas, apesar de carregadas de detritos, tornaram-se claras. Percepção e transparência perante um olhar presente e distante. O que faltou, o que falta, o que não irá existir. O quanto se carregou nas costas, em papéis que não me pertenciam.

2 pesssoas a olharem-se nas profundezas da alma. A dor e incompreensão ao longo dos anos. A espera daquelas palavras que nunca chegam. Os tão eternos abraços, que arrepiam o corpo.

Ciclos que se encontram, o sonhar da liberdade, a agitação interna. E tanto ainda fica por dizer, mas tanto se faz sentir.

Time Flys Away ☽ ☾

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
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