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because your smile make me live ♥

forceful, trust, connected & discovering the wonders of the universe ✨

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16
Out23

Mais um siso, mais uma história

alma de bii yue

Quem diria que tirar um siso que já nasceu era "tão fácil?! Porque comprado aos procedimentos e experiências que tenho tido, foi um alívio. Nada de pontos! Voltei para casa de bicicleta, ainda fui tomar um bom banho e dar-me uma boa hora de self-care, e como ainda estava com energia e sob o efeito da anestesia limpar a casa, porque não?

Sempre me disseram que não iria ter espaço, e isso é verdade, mas acabou por nascer apesar de completamente torto. Já me andava a dar o remoinho de dor há uns tempos, até decidir começar a infectar e não tive outra opção ... marcar e não pensar até ao momento de estar sentada na sala de espera.

Naquele momento estava preocupada se iria poder tirá-lo (já que na bélgica, é normal fazer este procedimento no hospital com anestesia geral, e vários de uma só vez), mas ia dar por já ter nascido. Só que no momento após o raio x, volto para a cadeira e sinto-a a inclinar, todo a ansiedade de traumas anteriores reagem no corpo

Levar a anestesia é tudo menos agradável, pela pontada e o sabor. Senti na mesma a pressão, o partir o dente, e a puxar dentro da gengiva. Comparado ao ser dentro do osso, numa escala de 0 a 10, diria um 3. É na mesma desconfortável e iria evitar até às últimas!

Estava bem e estive bem. Só ao final da noite é que começou a doer. No dia seguinte estava só ligeiramente inchada e passei o dia com um pouco de dor e desconforto. E no dia seguir já não precisei de tomar nada a dor, foi só o remoinho de dor e desconforto tolerável.

Uma boa experiências, no meio do baú de memórias que me foi infligido por nunca ter levado anestesia geral em cirurgias tão complexas e brutas deixou sequelas. 

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Momento de pausa para admirar o achado de ainda haver pastéis de nata!

05
Jul23

Enxerto gengival, a experiência

alma de bii yue

Já andava a adiar este procedimento há anos, não só por medo, mas pela possibilidade do corpo rejeitar-se a si próprio. Em resumo curto, foi tirar gengiva do céu da boca e colocar na parte inferior da boca.

Extremamente assustada, já com traumas suficientes de quando tirei os dentes do siso. O que era suposto ser 1 hora passou para 3 horas, e de cabeça para baixo. Mesmo com a quantidade de vezes que tive que voltar a levar anestesia, ainda senti imensa dor que tinha que agarrar o meu corpo para contra balançar.

Dias passados à comida de bebé e sopa e enormes desejos por comida sólida! Felizmente, ao 4 dia já comecei a comer um pouco de pão. O pior não foi os pontos, mas a ferida aberta no céu da boca, constantemente a sangrar e com pontos à mistura (isto durante 1 semana!). 

Este procedimento deitou-me completamente ao chão, a pessoa que não faz sestas passava o tempo a dormir de cansaço e de tão vulnerável que fiquei. Após 1 semana, aos poucos fui ganhando a minha energia de volta... Mas só passado quase 1 mês é que pude voltar a fazer exercício (mesmo que a gengiva inchasse com um pouco mais de esforço). 1 semana, a ferida do céu da boca começou a fechar. 2 semanas e todos os pontos tirados. 2 semanas e meia já estava a voltar a comer normalmente. 

No entanto, foi um mês bastante duro. Completamente diferente de retirar um siso, terrível em ter uma ferida aberta e doer com a própria saliva ou a falar. Sentir-me presa à nível do que podia fazer e o quanto me podia mexer, porque no final de contas tem que haver cuidados porque o corpo tem que aceitar o próprio corpo. 

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Pelo menos tinha a companhia desta fofura diabólica!

29
Jun20

A minha história de deixar de tomar a pílula anticoncepcional

alma de bii yue

Acordei um dia com o meu corpo a pedir para deixar de tomar a pílula. No entanto essa ideia já andava na minha cabeça há alguns meses, só que com a mudança de Portugal para a Bélgica, já iria ter mudanças suficientes. Em abril, o corpo gritou e eu não tive como não ouvi-lo, por isso tomei a decisão de parar de tomar a pílula. 

Foi uma decisão que o meu corpo tomou por mim, mas até esse momento ponderei bastante porque infelizmente a minha história não era a melhor, tal como as experiências que adquiri das mulheres da minha família. Um histórico familiar de dores e fluxos terríveis. Infelizmente, esses padrões ficaram gravados e passados para mim. Por volta dos 12-13 anos aparece-me a primeira menstruação e foi assustador com a quantidade de dor e fluxo, toda a mal disposição e a sensação de sentir-me suja. Isto levou-me a marcar uma consulta do ginecologista e comecei a tomar a pílula, não só por causa desses sintomas mas também porque tinha quistos. Nos meses seguintes os sintomas melhoraram para quase inexistentes e foram-se passando anos. Até uma ida à médica de família e ela decidir mudar a pílula, porque a que estava a tomar era a mais forte e a longo prazo poderia ter consequências. A partir desse momento começou o ciclo esgotante de não me dar bem com nenhuma, os sintomas que estão na bula ao fim de 6 - 8 meses começavam a aparecer em proporções extremas. Voltava a médica de família e ela argumentava que era normal  haver sintomas secundários e faz parte. Como se o normal para grande maioria das mulheres pudesse ser considerado normal e continuam a haver médicos com esta conversa que já não cola (tema que infelizmente já foi abordado aqui com muita revolta). Apesar de o fluxo ser coisa que sempre se manteve igual e mínimo, dores, acne, enxaquecas que duravam dias, tpm e mudanças de humor. Houve um episódio que começou a querer fazer-me tomar uma atitude, um mês em que as mudanças de humor levaram a que me transforma-se numa pessoa que não era e ter não só o meu namorado, como outras pessoas a dizerem que aquela pessoa não era eu. Não me venham dizer que isto é normal, porque NÃO O É! Voltei a minha médica da família e ela veio com a mesma conversa e o meu copo a encher, voltei a mudar de pílula. Após 8 meses, os sintomas começam a agravar-se uma vez mais, e numa tarde ligo a médica a pedir para mudar a pílula. Nesse momento jurei a mim mesma que era a última tentativa. 

Após tomar 5 pílulas anti-anticoncecionais e mais de 10 anos, parei. Estava com medo, porque ouvi e li relatos de outras mulheres em que a transição não foi fácil porque o corpo passa por um enorme detox hormonal e tem que se reajustar a produzir as hormonas naturalmente.

Durante a primeira semana estava a sentir-me bem, mas a segunda e a terceira semana foram más, mudanças de humor (ir do extremo de rir ao chorar, com inúmeros picos de ansiedade pelo meio durante uma quarentena), dores de estômago com ou sem comida no corpo, enjoos, inchaço e cansaço constante, calores. Depois começou a melhorar gradualmente, felizmente, apesar de até hoje ainda ter alguns dias com alguns destes sintomas mais acentuados. Ao princípio com os relatos que tinha ouvido, pensei que a minha menstruação não ia aparecer, apesar de sentir e observar as diversas fases do ciclo no meu corpo mas após dois dias o previsto, veio. Foi uma experiência totalmente nova, porque desde o início que tomava a pílula e apesar de ainda o corpo só agora estar a começar a desintoxicar, era sangue vermelho, vivo e verdadeiro. Nesse momento senti-me mulher!

Para ajudar nos sintomas, foi-me aconselhado experimentar tomar brahmi e shatavari e acredito que isso têm-me ajudado. Já se passaram 3 meses e sinto-me bem comigo própria, estar a redescobrir um ciclo menstrual e ajustar-me a ele. Re-descobrir-me ainda mais como mulher. 

Vou continuar a deixar o meu corpo a cada desentoxicar e curar-se. Quando voltar à Portugal, logo verei se consigo dar-me bem como os metodos naturais ou terei que optar por outro, porque também não sei como esta a minha saúde feminina nesse sentido. Uma coisa é certa, pílula não volta a entrar no meu sistema!

Toda a jornada de auto-conhecimento levou a estar mais consciente do meu corpo e consequentemente o caminho levou-me a aprender o que é o sagrado feminino. A verdade é que uma mulher não carrega só as suas memórias, mas também de todas as suas ancestrais. É um conjunto enorme de acontecimentos, dores que ficam gravadas no corpo e que precisam de ser curados (o que tenho feito é através de meditação e é espantoso! Descobri o momento que marcou como seria a minha primeira menstruação, acontecimentos dos quais nem sequer me lembrava que deixaram uma marca, e o que mais me sensibilizou foi toda a dor de ser mulher do coletivo ao longo de gerações e gerações). 

28
Set19

falta de noção? falta de respeito?

alma de bii yue

Não gosto de colocar rótulos em mim mesma de ser ou não feminista. Devem existir direitos e deveres iguais, porque somos humanos e não deveria existir descriminação. Deve haver respeito e consciência pelo próximo. A culpa é da sociedade, mas também é das pessoas que ainda têm uma mente fechada, não param e olham para compreenderam o porquê de se exigir o acima. 

Fiz voluntariado, onde sei que fiz a diferença em pelos menos alguns seres humanos e isso enche-me o coração de gratidão. Tudo o que lhes dizia é o que acredito,  porque a nossa geração e a deles são as chaves da mudança, as que ainda têm um futuro pela frente.

Vamos a conversa importante. Não estou aqui a dizer que os homens também não sofrem, porque sofrem. Apenas as mulheres são mais bombardeadas todos os dias e calam-se! Se nos calarmos a sociedade não avança, ninguém irá perceber o quão urgente é preciso tomar medidas para prevenir e mudar comportamentos machistas. 

Quantas vezes vamos na rua, a fazer a nossa vida e levamos com piropos nojentos ou não. As pessoas podem apelar que no fundo nós gostamos, mas aqui a questão não é gostar ou não gostar, é a maneira como é expressado! É uma invasão do nosso espaço porque nós não pedimos por nada, independentemente de estar bem ou mal arranjadas, de estar num dia em que nos sintamos e transmitamos mais confiança ou não. Há uma invasão que vai deixar um desconforto e o ser humano tem tendência a guardar isso para si, calar-se e seguir como se nada tivesse acontecido. Há alturas que queremos responder, mas pensamos que não irá fazer diferença, que como somos mais fragéis, a pessoa pode vir atrás e ter consequências piores. São medos gerados por comentários que ninguém pede, porque não existe uma consciência e respeito pelo ser humano, especialmente o sexo feminino. 

Sempre mantive esta opinião para mim e para as sessões de voluntariado, mas houve um acontecimento que me traz aqui, que me faz querer gritar ao mundo "ACORDEM E APRENDAM A RESPEITAR O PRÓXIMO!".

Reconectei-me com a natureza, por isso adoro os meus passeios na praia, a sentir a areia nos pés, o vento com salitro a bater no meu corpo, aproveitar cada sensação e ter uma conversa comigo mesma para me alinhar. É o meu momento a sós, onde estou sozinha com a natureza. Eu parto do sobreposto que quando uma pessoa esta a caminhar sozinha na praia, é porque lhe sabe bem e quer aproveitar esse momento. E isto pode ser na praia ou noutro lugar qualquer em contacto com a natureza. Uma pessoa não quer ser abordada por homens, só porque eles vêm ali uma mulher sozinha e supostamente indefesa a andar sozinha. Se isto acontecesse numa cidade, num espaço fechado enquanto estamos a espera, é completamente normal porque é aquela conversa de circunstância. Se querem falar vão para uma zona que dê para falar com pessoas, não invadir o espaço de quem apenas que aproveitar o seu momento e que acaba por ter que dar meia volta para trás por causa de homens que não sabem respeitar uma mulher. 

Posso estar a levar isto para o extremo, mas esta situação deixou-me extremamente desconfortável. Tive que voltar para trás porque não queria falar, queria estar em silêncio comigo própria, e mais a frente volta a acontecer a mesma situação com outro homem que tentou ser invasivo. Não!, isto não é correto. Isto é falta de noção, é um comportamento a puxar para o machismo só porque vêm uma mulher nova sozinha, que no pensamento deles deveria estar a gritar para virem se intrometer. 

Infelizmente já tive as situações comuns do dia-a-dia dos piropos, aos quais já não me calo. Tenho uma voz para ser ouvida, porque eu não pedi por nada. Nesta, apenas me afastei de forma educada e só queria chegar ao carro e gritar. São situações que não se podem dar importância, mas a verdade é que são situações que nem sequer deveriam acontecer em primeiro lugar, se houvesse respeito e não estas ideias das diferenças entre sexos. 

O ser humano é um alvo, especialmente o sexo feminino. É preciso agir, por isso estou aqui a contar a minha história. Felizmente não é nada grave, porque infelizmente existem demasiados casos desses com consequências terríveis. Quando nascemos somos todos iguais, porque têm que se impor as diferenças de sexo e a medida que crescemos e estas só aumentam e acentuam-se? É realmente necessário exigir uma mudança, sermos a mudança!

Eu poderia ter dito que não desde o início, que era o momento a sós. Não tive a coragem de dizer o não, porque há sempre um receio da resposta do outro lado. É suposto sermos simpáticos assim fomos ensinados, mas esta mentalidade também tem que ser mudada. Foi a primeira vez que me aconteceu uma situação destas, é completamente natural não saber como agir corretamente e só no final é que nos apercebemos que deveriamos ter tomado outra atitude. Aprendi a minha lição, tenho que ganhar a coragem de dizer que não. 

24
Set19

lembranças #1 - 1º dia de aulas

alma de bii yue

Esta semana começaram as aulas e com isso vieram as lembranças...

Do 1º dia de aulas, o quão assustada estava e tinha que vencer a timidez para me conseguir desenvencilhar porque entrei para a universidade em 2º fase (quando os grupos já estavam formados e já toda a gente se conhecia). Foi complicado, foram muitas mudanças de repente. Só que ao olhar para trás e ver no lugar onde me encontro neste momento, é nostálgico por todo o crescimento até ao agora.

Não gostava de voltar ao meu 1º ou 2º ano, mas sim ao 3º ano. Quando conheci as pessoas que iriam transformar a minha visão sobre o mundo e fazer-me descobrir como pessoa. Foram 2 anos tão intensos, com inúmeras histórias criadas e partilhadas, memórias tão boas que me enchem o coração. Só há pouco tempo consegui deslargar-me do sentimento pesado de deixar de ter contacto com as algumas delas, tentava insistir em algo que não era correspondido do outro lado e só me deixava uma mágoa enorme. Ainda dói, mas é assim os ciclos da vida e não é por deixar de haver contacto que as memórias e sentimentos se apagam

Estranhamente (ainda) não tenho saudades de ter aulas. Continuo a ir à universidade e estou demasiado bem com esta rotina de fazer os meus próprios horários e não ter que estar preocupada se vou chegar ou não atrasada. É outro patamar, um dos melhores a nível por sermos donos de nós próprios, mas também com mais responsabilidades e outro mindset de vida. 

Quando dizem que são os melhores anos, é a pura verdade! 

E quando encontram as pessoas que se preenchem é uma experiência que vos vai revolucionar e transformar a todos os níveis.

19
Ago19

Roadtrip - Costa Vicentina, Algarve, Alentejo

alma de bii yue

Posso oficialmente riscar mais um item da minha bucket list. Ao fim de já alguns anos a falar em fazer uma roadtrip por Portugal com o meu namorado, conseguimos ter a oportunidade para a realizar. Não houve muito planeamento, apenas se decidiu os dias e sítios mais concretos por onde se passar, mas no final acabamos por decidir muito no momento. 

Começando pelo itinerário geral, o que fui fazendo ao longo dos 5 dias com direito a fotos. No fim irei fazer um resumo dos pontos mais altos e baixos para mim.

Saímos numa sexta-feira e fomos diretos à Figueira da Foz para apanhar a estrada atlântica. Nós já tínhamos feito esse percurso num fim de semana, onde passamos pela praia de São Pedro Moel, Nazaré, São Martinho do Porto e Foz do Arelho.

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Estrada Atlântica

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Parque de merenda na Serra do Bouro

Por isso desta vez fomos seguidos para Peniche, com um pequeno desvio na Marinha Grande para almoçar. Como queríamos passar mais tempo na Zona Alentejana e Algarve, acabamos por não ir às Berlengas, mas espero que numa outra oportunidade.

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Nesse mesmo dia ainda fomos para Lisboa, porque como eu tinha lá casa de familiares facilitava um pouco nas contas. Mas ainda deu tempo para passar pela Ericeira e apreciar a vista que foge das praias do norte. 

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O dia em Lisboa foi meio que um desperdício, porque saímos tarde demais para conseguir ir visitar Sintra (como não conhecíamos aquilo, fomos de carro até lá cima para depois não termos estacionamento e abortou-se a missão), andamos perdidos até lá chegar e a tarde foi passada a conviver com amigos dele no Miradouro da Graça. Era suposto lá ficarmos 2 dias, mas como não tínhamos nada que nos prendesse e o plano do dia anterior tinha saído furado, decidimos seguir viagem. No domingo seguimos para Setúbal, passamos a manhã a explorar a Serra da Arrábida.

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Fomos almoçar a Sines e seguimos caminho para Vila Nova de Milfontes. A nossa intenção inicial era ficar a acampar aí, mas após analisar melhor os comentários e localização dos parques de campismo, decidimos que seria melhor ir para Zambujeira do Mar.

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Vila Nova de Milfontes

Ficamos no Camping Villa Park Zambujeira  durante 2 dias. Nesse dia no fim de montarmos a tenda ainda fomos à vila passear. No dia seguinte fizemos praia de manhã e à tarde na Praia dos Alteirinhos e à tarde ainda aproveitamos para ir à Praia do Patacho ver o barco que tinha encalhado há uns anos.

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Zambujeira do Mar

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Praia dos Alteirinhos

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Praia do Patacho

Na quarta seguimos caminho, continuando pela Costa Vicentina até Sagres.

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A viagem nesse dia continuou para o Algarve, fomos montar as coisas no Parque de Campismo de Albufeira e aproveitamos o resto da tarde para ir fazer praia na Praia do Alemães. Decidimos que, tal como na Zambujeira, iamos ficar 2 dias neste parque de campismo. Nessa noite fomos até Vilamoura e no dia seguinte fomos até Faro de manhã, à tarde voltamos a fazer praia, desta vez na zona de Olhos de Água e à noite fomos até Albufeira.

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No último dia voltamos a percorrer as estradas do Alentejo até Évora, onde fomos visitar a capela dos ossos e o templo de Diana. No caminho de volta até Aveiro, apenas se fez uma pequena paragem em Lisboa.

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Adorei a viagem, especialmente porque eu nunca tinha ido abaixo de Lisboa e era algo que já queria há vários anos. No entanto, como só tínhamos aqueles dias e queríamos ir ao Algarve, não houve tempo para visitar mais locais da Costa Vicentina. O objetivo é numa próxima ir aos locais que nos faltaram visitar. 

Zambujeira do Mar foi um lugar especial, quase que posso chamar "mágico". A paisagem é linda, a Praia dos Alteirinhos é sem dúvida um lugar a visitar porque quando a maré esta baixa é possível passar a encosta e descobrir pequenas grutas esculpidas e praias inacessíveis em maré cheia. O parque de campismo é 5 estrelas e não poderia ter escolhido melhor local para ficar, visto que foi a primeira que acampei. Têm espaço com sombra em praticamente todo o parque, um ambiente bastante agradável, calmo e acolhedor, com condições óptimas. Casas de banho sempre limpas e com água quente, piscina e jacuzzi de água salgada gratuitos e preços de estadia acessíveis. Só os preços do bar e mercado é que eram um pouco elevados.

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A contrastar com o Algarve e o Parque de Campismo de Albufeira. Este parque têm uma grande área, o que significa que acolhe imensas pessoas e o lugar com sombra é limitado, as casas de banho não estão limpas, não existe água quente (apenas a temperatura ambiente ou fria). No entanto existe piscina e um bar/café que anima as noites. Nós conseguimos arranjar um local com sombra ao final do dia, mas de manhã quando o sol começava a bater tornava-se impossível estar na tenda. Infelizmente não gostei do parque, das pessoas, do ambiente. Talvez numa época mais baixa seja minimamente melhor, mas em época alta já se têm que ir a contar com estes problemas. As praias do Algarve até são bastante bonitas (mas não percebo porque dizem que a água é quente quando me pareceu tão fria como a do norte), com água limpa e consegue-se arranjar espaço para se estar. Só que o calor que se faz sentir para quem não esta habituado é avassalador. Admito que fiquei dececionada com o Algarve, estava a espera de um ambiente diferente. Se calhar posso não ter ido aos lugares certos, mas não fiquei conquistada. 

Voltando a entrar na costa alentejana, voltei a ficar rendida pelo ambiente e energia. Évora é uma cidade pequena, mas bastante pacata e a visita a capela dos ossos deixou-me vidrada (já que sou fascinada por coisas mórbidas), tal como o templo de Diana e a paisagem que se consegue ver. 

Concluíndo foi uma experiência a repetir! Definitivamente que quero fazer o que falta da Costa Vicentina e gostava de voltar ao Alentejo e visitar Beja porque nós tivemos que saltar essa cidade por não termos tempo.

A nível monetário rondou os 200€, com gasolina (60€), alojamento (70€) e alimentação (40€). Fomos de carro e a preguiça venceu, por isso acabamos por fazer muitas refeições fora ou ir ao pingo doce comprar algo. É uma viagem cansativa mas vale cada momento e euro gasto!

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(random foto para finalizar, só porque sim) 

Se quiserem ver mais, vão até ao meu instagram porque tenho um destaque das stories e fotos fofinhas no feed. 

01
Abr19

Tirei o 2° siso incluso

alma de bii yue

Eu fui tirar o siso o siso no dia 28 de Fevereiro, pode parecer que o post vêm atraso, mas já se passou um mês e continuo com dores! Voltei a fazer um "vlog" a gravar a minha experiência durante os dias que tive com os pontos.

Quando tirei o 1º siso incluso inchei bastante, mas assim que a minha cara e gengiva começaram a desinchar, as dores na gengiva e osso também foram diminuindo gradualmente. No entanto, desta vez, o siso incluso estava numa posição pior (praticamente deitado debaixo dos molares), pelo que tive mais tempo na mini-operação e foi preciso abrir mais a gengiva e andar a cortar o dente por baixo dos molares e em consequência levei mais pontos, 5. Não inchei tanto, mas tive o dobro das dores nos ossos e gengiva. Felizmente consegui começar a comer mais cedo, por volta do 4º dia, enquanto que da primeira vez foi só no 6º dia que me arrisquei a começar a comer comida mais passada. Seria de esperar que umas duas semanas depois de tirar os pontos ficasse como nova, mas infelizmente isso não aconteceu e pelos vistos vou ficar com extrema sensibilidade para o resto da minha vida. Isto porque quando aquando da tirada do siso, tive que pedir ao dentista para parar por 2 vezes porque não estava a aguentar a broca a cortar o dente e mexer com os nervos dos molares. Como fiquei com um espaço a ser preenchido, os nervos ficaram bastante sensíveis e quando como algo mais rijo ou bebo algo mais frio ou quente, vêm-me as lágrimas aos olhos.

02
Mar19

Negligência médica na saúde feminina

alma de bii yue

Saúde feminina, é um tema que finalmente as mulheres estão a ter coragem para falar e partilhar experiências. No entanto, têm sido a geração mais nova de mulheres e isso faz com que ainda haja muitos profissionais que não levem a sério os problemas e acabe por haver bastante negligência e desprezo pela saúde feminina.

Estou especialmente a falar da pílula contraceptivo e os sintomas associados que supostamente são normais, mas não o são! É óbvio que há efeitos secundários associados a todos os medicamentos, mas não me venham dizer que é normal uma pessoa ter enxaquecas que duram dias e que impedem certas vezes o trabalho regular, que é normal uma pessoa ter cólicas que tenha que se encolher, que é normal haver uma tpm tão acentuado que transforme a pessoa no que ela não é, que é normal uma mulher conformar-se e ter que se calar porque o médico é que têm razão, ... NÃO, NÃO É NORMAL OU SEQUER ACEITÁVEL! Isto interfere com a vida da pessoa, causa marcas psicológicas porque afinal o problema somos nós e não a pílula. Esta totalmente errado, porque esta demonstrado que as pílulas de 1º geração eram as melhores e raramente causavam efeitos secundários. Com a evolução da medicina, foram surgindo novas gerações de pílulas e os seu genéricos, mas com isso também trouxe efeitos secundários que é suposto uma mulher aceitar quando causa mau-estar. Não é suposto uma mulher viver reprimida, ser acusada que são só as hormonas e não tarda passa, quando a cada mês que passa só agrava. 

Felizmente é um tema a ser cada vez mais falado, porque muitas e muitas mulheres sofrem com os efeitos secundários da pílula e a enorme influência que tem na pessoa e no dia-a-dia. Há cada vez mais experiências similares e começa a haver uma sensibilização para a saúde feminina. No entanto, os profissionais de saúde do sexo feminino e masculino não estão a acompanhar essa mudança e há inúmeros casos de negligência, sendo o meu um deles. 

 

Já tomo a pílula deste os meus 12-13 anos, comecei com a Diane 35 para tratar de vários problemas e dava-me bastante bem com essa. Passados uns 6 anos, numa consulta a minha médica de família, que continua a ser a actual, decidiu mudar-me e a partir daí começou o ciclo vicioso dos efeitos secundários. Enxaquecas, cólicas, inchaço, retenção de líquidos, tpm extremamente agressivos. Ao fim de 1 ano e meio era obrigada a experimentar uma nova pílula, porque já não aguentava o que sofria. Durante os 3 meses de o corpo de habituar estava minimamente bem, até voltar ao mesmo. Há um ano decidi ir a uma ginecologista, a pensar que desta vez ela iria entender-me e ajudar-me porque era o profissional mais indicado. Não me entendeu, fui gozada e negligenciada! Perguntou-me se a pílula tinha deixado de fazer efeito porque tinha engravidado, eu disse óbvio que não, mas as minhas cólicas e enxaquecas eram agressivas e o tpm transformava-me numa pessoa que não era, porque era sempre chamada a atenção pelo meu namorado. Essa profissional pouco lhe faltou rir-se na minha cara ao dizer isto e eu fiquei a pensar em como é possível uma profissional ignorar as dores de um paciente, especialmente sendo mulher e de certeza passar pelo mesmo. Mudou-me a pílula com bastante má cara, mas ao menos tinha conseguido o que queria. Só que mais uma vez ao fim de meio ano, estou novamente no mesmo ciclo vicioso. Fui expor o caso à minha médica de família, mas mais uma vez não importa o que diga ou o que sinta, que provavelmente o meu corpo precisa de algo mais forte ou de outra geração para não sentir tanto os efeitos secundários. Porque os profissionais de saúde é que sabem, porque são eles que estão no nosso corpo a sentir as dores, angústias e mau-estar, porque são eles que decidem negligenciar a saúde humana, especialmente nas mulheres mais novas

 

A saúde feminina é desprezada! Somos mulheres, somos humanos, temos direito a que os profissionais nos ouçam verdadeiramente e que façam os possíveis para nos ajudar. Não sermos negligenciadas e rebaixadas pelo nosso género, temos direitos a ser ouvidos.

14
Fev19

o meu dia dos namorados

alma de bii yue

Happy Valentine's Day

Apesar de ser dia dos namorados, não é dia só para casais. É um dia em que as pessoas podem partilhar com amigos ou com elas mesmas. Não é necessário ficar deprimido por não ter ninguém porque existem amigos com quem se pode ir passear, ir lanchar, almoçar ou jantar, passar um bom tempo. Ou então tirar o dia para nós mesmos, praticar um pouco de self-care, aproveitar para relaxar, cuidar de nós mesmos e fazer o que mais gostamos.

Para mim foi um pouco dos três. O dia esteve lindo e quente que mais parecia ser um dia de primavera e como estava a senti-lo, aproveitei para experimentar um look novo e mais arrojado. E pelos vistos as pessoas gostaram e aprovaram, o que é óptimo porque definitivamente que vou usá-lo mais vezes.

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Fui lanchar com uma amiga, depois voltei para casa e fui arranjar-me e preparar as coisas para quando ele chegasse à casa. Uma "date night" que foi praticamente igual às outras todas com jantar à frente da televisão e à luz das velas, apenas vesti algo um pouco mais arrojada em comparação com as confortáveis leggins e sweet ou o amado pijama. 

Dei por mim a pensar como foi este dia quando ele estava de erasmus e o quanto foi sentido porque via outros casais na rua de mãos dadas, que pelos vistos é fenomeno que só é demonstrado neste dia, e o quanto eu queria estar com ele e não sozinha a suspirar e deseperar de saudades. E hoje quando estava a vir para casa, ocorreu o mesmo fenómeno e fez-me tomar consciência que o tempo têm passado rápido e estou a viver com ele e foi o nosso primeiro dia dos namorados juntos. Não é lamechice, é apenas que a espera valeu a pena! Senão aconteceu mais cedo é porque não era a altura ideal e cada vez mais acredito mais nisso.

11
Fev19

como foi ter vivido sozinha

alma de bii yue

Verdade seja dita, há alturas que sinto falta do meu próprio espaço, dos quartos acolhedores que construi nesta cidade e as próprias casas onde vivi. Afinal finalmente tive a tão desejada liberdade e têm sido anos incríveis.

Agora que estou novamente a viver tão perto da primeira casa, ainda sinto mais nostalgia da primeira casa. O quarto podia ser pequeno, mas tinha bastante arrumação, varanda e o melhor ter cama de casal! Foram 5 anos, bastantes memórias, histórias e um roda vida de emoções que aquelas quatro paredes vivenciaram. Durante uns 3 anos ainda tive companhia, no entanto eu estava a começar e ela acabar e a partir dai começou o ciclo de viver com pessoas desconhecidas. Pensei que até iria ser bom porque iria conhecer pessoas novas, no entanto haviam ritmos de vida diferentes, pessoas que não eram muito dadas e o facto da casa não ter sala também não ajudava. Deveria haver o mínimo de saber viver em convivência e muitas vezes isso não existia. Eu estava habituada a ver as minhas amigas a ter uma boa amizade com as pessoas com que viviam e a ver-me numa situação completamente oposta, não gostava mas acabei por me habituar, fica indiferente e ir à minha vida.

Acabada a licenciatura, com o senhorio a pedir para todas sairmos porque ia arrendar a casa a uma família e um futuro incerto, infelizmente tive que sair daquele quarto. Custou-me um pedaço do meu coração, não só porque tinha que voltar para a terrinha, mas porque significou liberdade e independência.

Felizmente voltei para mestrado e tive uma sorte de conseguir encontrar uma casa de repente, a meio de um dia de trabalho, apesar da correria que foi aquele dia. Apesar de já não ter cama de casal e tanta arrumação, o quarto era bastante espaçoso e era óptimo acordar com o sol a entrar-me pela janela. Das melhores sensações, sentar-me no chão a apreciar aquele calor na minha pele, ganhei dai o hábito de agora adorar passar o final da tarde a saborear o sol que entra neste quarto. Desta vez era um ambiente diferente mas familiar. Pode ter sido pouco tempo, mas há boas memórias e histórias daquela casa, especialmente de quando finalmente tive a possibilidade de ir viver com uma amiga. Jantares random que fizeram história e nós apenas a olhar e a rir. Não se comparam aos jantares do nosso antigo grupo que eram épicos, quem têm amigos gay's entende bem o que isto significa, há tanta história para contar sobre isso um dia mais tarde. Devido a desta vez ter sala, felizmente havia mais convivência. Estava com a esperança que desta vez viesse a ser diferente e felizmente foi. No entanto, o ambiente as vezes era um pouco estranho, por timidez, pelo jeito de que cada pessoa é diferente e por já não ter paciência e apliquei o lema de se queres uma coisa bem feita, mais vale seres tu a fazê-la. Adorei ter conhecido a alemã, voltar a interagir com erasmus; ter conversas de encontro na cozinha que acabavam por ser horas que nem sabia que tinham passado; ter podido fazer uma pequena diferença e criado uma nova amizade com tanto em comum.

Agora é um novo capítulo que já esperava a tanto tempo...

Time Flys Away ☽ ☾

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
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