A Escolha
Hello :D
como prometi pus aqui a minha short fic e não sei como deu para um só post, ou seja, bué big, tem 5 capitulos e eu adoro o 4, depois percebem porque xD
espero que gostem ^^
FELIZ NATAL!
Capitulo 1 - O Rapto
Era o inicio das férias, já tinha tudo planeado, ia ser só curtir, mas eu não imaginava que as minhas férias iam começar de uma forma totalmente diferente da minha ideia.
Saio do portão da escola e vou ter com as minhas amigas, as despedidas são intensas. Começamos a planear o que iramos fazer nas férias quando chegam os rapazes e começam a chatear-nos. De repente pára uma carrinha preta a nossa frente, ficamos todos perplexos a olhar para aquilo como um burro a olhar para um palácio.
Abre-se a porta da carrinha e de lá sai um indivíduo como saído de um filme, alto, forte, de fato e óculos de sol escuros, parecia mais uma agente secreto ou um segurança, mas não um raptor. Sinto-me a ser puxada por esse homem e começo a gritar para me largar, mas não adiantava, os meus colegas ficaram paralisados como se estivessem congelados e por isso não fazem nada.
O homem empurra-me lá para dentro, estava escuro e não via nada, cai-o sobre uma coisa mole, parecia um sofá ou assim. A porta fecha-se, quero gritar, mas não sai nada, sinto a carrinha a avançar, não podia fazer nada a não ser ficar quieta, aquilo já era o suficiente estranho e medonho, não queria piorar as coisas. Sinto uma coisa fria junto a minha boca e no minuto seguinte adormecido.
Acordo de repente, olho a minha volta e vejo-me num quarto muito requintado, dou uma chapada a mim própria para ver se estava a sonhar, mas não aquilo era real. Não sabia o que pensar muito menos fazer, num minuto estava muito bem a falar com os meus colegas e depois sou raptada e depois já me encontro num quarto e ainda por cima sozinha. Tento levantar-me, mas desisto logo, ainda estava bastante zonza por causa do que me deram para dormir, oiço vozes e decido fazer de conta que estou a dormir. Entram no meu quarto e como me vem a dormir saem outra vez e não fecham a porta a chave, aquelas vozes não me eram estranhas, mas não estava a ver de quem eram.
Levanto-me novamente e desta vez consigo pôr-me em pé. Ando a volta do quarto e em cima de uma cadeira estava lá as minhas coisas e uma mala, abro-a e lá dentro estava a minha roupa, como é aquilo foi lá parar? Vou até a janela e vejo um campo verde a minha frente, parecia um campo de golfe. Fico parada no meio do quarto a olhar para tudo e nada fazia sentido, porque é que as minhas roupas estavam ali? E porque é que até agora não tenho nada no meu telemóvel, nem uma chamada dos meus pais, nem nada. Parecia que estava tudo planeado.
Capitulo 2 – A secretária
A porta do meu quarto é novamente aberta, viro-me e vejo novamente o homem que me tinha “raptado”. Ele vem ter comigo, agarra-me e manda-me andar. Eu tento impor-me, mas ele era muito mais alto e forte do que eu, por isso não tive outro remédio se não fazer o que ele mandou. Avançamos ao longo do corredor, aquele sitio onde estava mais parecia um castelo, os corredores eram muito compridos, entramos numa sala linda, era uma mistura de antigo com moderno e isso fazia com que fosse fora do normal. A sala estava deserta como parecia o resto da casa, ele manda-me sentar numa cadeira em frente a uma secretária, finalmente arranjo coragem e pergunto o que é que estava ali a fazer, o porque tanto mistério e porque é que me tinham “raptado”. De repente a cadeira a minha frente vira-se e vejo a minha frente um homem de bigode, aquela cara não me era estranha, mas mais uma vez não estava a ver quem era. O homem não diz nada, simplesmente fica a olhar para mim, eu já me estava a passar com aquilo tudo, precisava que alguém me disse-se alguma coisa, mais parecia que tinha ido para uma casa de doidos. O homem não tira os olhos de mim e qualquer movimento que eu faça ele segue-o com os olhos. Começo a gritar com ele, dizia tudo o que me vinha a cabeça, passados uns bons minutos finalmente calo-me, mas parece que o homem não tinha ouvido nada do que eu tinha dito, continuava especado a olhar para mim. O homem levanta-se e vem ter comigo, senta-se na secretária mesmo ao meu lado e continua calado. Aquele silêncio era como a morte para mim, levanto-me da cadeira e vou até a porta e ninguém fez nada para me impedir. Saio dali e vou tentar encontrar o quarto onde estava, começo a caminhar e começo a sentir medo, abro uma porta e mais um compartimento vazio, começo a desesperar, precisava de encontrar a saída o mais rápido possível.
Capitulo 3 – O inesperado
Começo a ouvir uma música, parecia a “Single Ladies”. Cada vez mais as coisas estavam pareciam mais estranhas, aproximo-me do compartimento de onde vinha o som, abro a porta e fecho logo os olhos porque era demasiada claridade para os meus olhos, entro e quando adapto-me a claridade, vejo uma pessoa a dançar aquela música, aproximo-me dela e qual é o meu espanto quando vejo que era o Joe Jonas! Nesse momento é que fico completamente baralhada, mas que raio se estava ali a passar? E porque é que o Joe estava a dançar com uma roupa demasiado justa? Tento falar com ele, mas não obtinha nenhuma resposta, parecia estar hipnotizado. Precisava que alguém me falasse, precisava de ouvir uma voz, por isso num momento de desespero dou uma chapada ao Joe, ele parece que finalmente acorda e fica a olhar para com cara de parvo, tal e qual como o do homem da secretária e só passados uns minutos é que reage, dizendo “Ai” e faz o mesmo que eu lhe fiz. Numa resposta de reacção dou-lhe novamente uma chapada e esta cena repete-se mais algumas vezes e só ai percebo que ele repetia tudo o que eu faço, por isso tento falar com ele, mas ele só sabia dizer que era um dançarino profissional. Era escusado tentar falar com ele, assim saio daquele quarto e ele começa a dançar novamente.
Mas onde é que eu estava, tinha acabado de ter estado com o Joe Jonas, mas ele não parecia ele… Continua a andar e a tentar encontrar a saída, quando vejo uma pessoa ao fundo do corredor, vou a correr até essa pessoa, mas apanho uma desilusão, era novamente o homem da secretária e como eu tinha quase a certeza que ele não ia falar, mas sim ficar especado a olhar para mim, começo novamente a andar. É então que o inesperado acontece e ele imite um som qualquer parecido com um assobio, viro-me para ele e digo-lhe:
- Será que me pode explicar o que se está aqui a passar?
O homem da secretária tira o bigode que afinal era postiço e fico a minha frente não com um homem completamente desconhecido para mim, mas sim muito conhecido. Era o Kevin Jonas que me disse:
- Desculpa se isto te está a parecer muito estranho, mas eu amo-te!
Fico de boca aberta a olhar para ele sem saber o que dizer ou fazer, ele aproxima-se de mim e tenta beijar-me, mas eu afasto-o e começo a correr e vou dar a um corredor sem saída.
Do nada aparece-me o Joe a minha frente e diz:
- Preciso de alguém com quem falar.
Estava completamente baralhada, por isso digo-lhe:
- Desculpa? Eu a bocado tentei falar, mas nem sequer me dirigiste a palavra e agora queres falar? Podes-me dizer onde é que estou e o que é que estou aqui a fazer?
- Queres dançar?
- Desisto, a serio que desisto, eu devo ter vindo parar a um manicómio, só pode.
Oiço um PST, viro-me, mas não via ninguém para além do Joe que mais parecia um bobo de corte.
Capitulo 4 - Canibais
O PST fica cada vez mais forte e perto, sinto-me a ser puxada para cima, olho na direcção em que estava a ser puxada e vejo o Nick Jonas a sorrir para mim.
Ele ajuda-me a subir e fugimos para o sótão, aí ele tenta explicar-me o que se estava a passar:
- Tu, eu, fugir, são malucos, plano, escapar, fugir, fugir!
- Acalma-te, fala mais devagar, não estou a perceber nada.
- Não há tempo, tens que sair daqui!
- Sair, mas porque? O que é que se está a passar?
- Anda, vamos pegar nas tuas coisas e meter-te fora desta casa.
Estava cada vez mais baralhada, mas o que é que ele estava para ali a dizer, não tinha sentido o que se estava a passar, aqueles era mesmo o Kevin e o Joe ou eram alguém muito parecido? Porque é que eles não parecem normais, mas sim uns autênticos loucos. O Nick agarra-me na mão e leva-me por uns corredores até chegarmos novamente ao quarto onde eu estava. Vi-a nele que algo não estava bem, parecia estar com medo de ser apanhado.
-Despacha-te, pega nas tuas coisas, temos que sair daqui antes de eles aparecerem.
- Mas eles quem? Aqueles eram mesmo os teus irmãos? Nick, por favor responde-me.
Começamos a ouvir uns passos, ele diz-me para esconder debaixo da cama e deixar tudo como estava. Escondo-me e entram no quarto, era o Kevin e o Joe.
- Nick, posso saber porque é que não fizeste aquilo que te mandamos? – pergunta o Kevin
- Do que é que estás a falar? – responde o Nick
- Do nosso plano.
-Ah, isso, eu estou a cumprir.
- Então porque é que apareceste do nada e fugiste com ela? – pergunta o Joe
- Eu não fugi, eu ia cumprir a minha parte, mas ela acabou por fugir.
- Outra vez? Temos de a encontrar, o tempo está acabar e estou a ficar cheio de fome. – diz o Joe
- Exacto, temos que a encontrar antes do jantar porque se não, não jantamos. Vamos mas é continuar a procura. – diz o Kevin.
O Kevin e o Joe saem do quarto, eu saio debaixo da cama completamente apavorada, eu não tinha ouvido o que eles estavam a dizer, o Nick tenta ajudar-me a sair debaixo da cama, mas eu recuso e começo a gritar com ele:
- Larga-me, eu não acredito que vocês…, que vocês são uns…, uns CANIBAIS!
- Não, acalma-te, percebeste tudo mal, deixa-me explicar.
- Explicar o que? Eu ouvi muito bem o que os teus irmãos disseram, vocês querem encontrar-me antes do jantar para me comerem, pensava que me ias ajudar a fugir, mas já vi que não, nem seque te impuseste.
- Não, não, não é nada disso, estas a perceber tudo mal.
- Eu não quero ouvir nada, aliás eu nem sei se é seguro estar aqui contigo, quem sabe se tu só não estás aqui a empatar-me para …. Ai, nem sequer quero pensar nisso.
Ele agarra-me e olha-me nos olhos dizendo:
- Pará, eu quero ajudar-te! Mas os meus irmãos não podem saber que te estou a ajudar. Tu percebeste a conversa toda mal, eu depois explico-te, mas agora não há tempo, eles podem voltar a qualquer momento.
-Ok, eu vou acreditar em ti, mas estou completamente baralhada.
Capitulo 5 – A escolha
Ele agarra-me novamente na mão e começamos a correr, a fechar e abrir portas, atravessar corredores que nunca mais acabavam, até conseguirmos chegar finalmente a porta principal. Estava prestes a sair daquele tormento, o Nick estava a ficar cada vez nervoso e não parava de olhar em redor.
- Vai-te embora, tens que ir!
-Obrigada, por tudo Nick. Desculpa se pensei alguma coisa errada sobre ti, mas ainda não percebi porque é que me raptaram?
- Não há tempo, vais acabar por perceber!
O Joe e o Kevin aparecem a correr e gritam para não nos mexermos.
-Nick, apanha-a. Ela está mesmo a tua frente porque não fazes nada. – grita o Kevin.
Olho para o Nick, agora estava mais assustada do que nunca, nunca tinha visto assim o Kevin, ele estava a gritar com o próprio irmão.
-Nick, tu, tu, traíste-nos! – grita o Joe.
- Não, não é nada disso. Vocês sabem que eu nunca aceitei esta ideia, vocês obrigaram-me! – diz o Nick afirmando-se perante os irmãos.
- Tu podias logo ao princípio ter dito que não. – diz o Kevin.
- Eu tentei, mas …
- Nick, podes me explicar o que se está aqui a passar? - pergunto
- Tens que decidir meu! Ou a salvas, sais desta casa e nunca mais cá voltas a entrar e acaba-se a banda ou não a salvas e continuas a viver aqui connosco, com os teus irmãos que são a tua banda e ajudas-nos a concretizar a nossa ideia que temos para ela. – diz o Joe.
- Não, vocês não me podem fazer isto, por favor eu sou vosso irmão. Somos do mesmo sangue! – diz O Nick.
O Nick começa a chorar e tudo por minha causa, eu tinha que fazer alguma coisa, não podia ficar ali sem fazer nada, mas estava demasiado chocada para dizer ou fazer algo!
- Bia, foge, ainda estás a tempo, não podes ficar aqui! Eu cá me hei-de arranjar, vai-te embora. – diz o Nick olhando fixamente para mim.
Viro-me para a porta e começo a andar na direcção, mas volto atrás, se eu saísse por aquela porta o Nick ia nunca mais voltaria a ser o mesmo. Vou ter com ele. Ele chora cada vez mais, estava completamente desesperado.
-Não quero que deixes de ser da banda por minha causa, tentaste salvar-me e estou-te muito agradecida por isso, mas não ia aguentar ver-te por aí sozinho!
Olhamo-nos nos olhos, ele não sabia o que dizer…
- Muito comovente, mas Nick tens que te decidir. Ou ela, ou nós? – diz o Joe.
- Eu escolho …
Vejo aquele cenário todo a desaparecer a uma velocidade incrível e oiço uma voz a gritar:
ACORDA!