reflexão sobre o 2023
Tempo de escrita para o balanço de 2023, e vou buscar um pouco da ideia da Rita da Nova.
Ao ir pelo álbum de 2023, é como se a primeira parte do ano tivesse caído no esquecimento e a mente só se tivesse apegado aos últimos meses pela intensidade que sempre demandam. E foi um ano com intensidade, desafios mas também memórias felizes e preciosas.
4 coreografias, entrada e saída, o nível 2 com leques e estrear-me a solo.
- Gostaria de me ter encontrado mais com as pessoas, mas ainda conseguir rever algumas das pessoas que forma a minha família ao iniciar esta vida de emigrante.
E aqui encaixa-se à viagem à Itália com os meus espanhóis e matar toda a saudade! Porque os nossos caminhos podem ter divergido, mas a pandemia e a experiência de erasmus trouxe-me isto.
- Colocando de parte todo o drama, ter começado a aprender shibari com uma sensei, mesmo que tenha ficado em suspenso. Ficar entregue às cordas, ter que ceder à resistência do corpo e estar a sós com a mente. Saber render e a ficar naquele estado de cada parte do corpo, criando uma conexão ainda mais intensa sobre mim.
- A viagem à grécia no meio de toda a tempestade, e terem sido dias tão bons para dar um descanso ao corpo e mente . Foi mesmo escapar da realidade e ficar envolvida naquele ambiente que é tão semelhante à portugal.
- A altura de volta dos meus anos
- Ter passado o dia sozinha, como já desejava e fazer como me sentia, permitindo-me a estar e sentir.
- Bowling com as pessoas que só posso respeitar, porque esta fase adulta é tão confusa, e a diversão que foi voltar a ter uma mesa cheia e conversas que mudavam tão rápido como o vento.
- Estar a ficar extremamente doente, mas pegar em todas as forças que me restavam e ter ido a um concerto de K-Pop, que é uma experiência pela sua palavra mesmo
- A excitação da minha criança, que se materializou na forma adulta de hoje. Todo o auge de One Piece trouxe a vontade de voltar a ler fanfics que levou a voltar a escreve-las, após mais de 14 anos em que escrevia e sonhava acordado no aige da minha adolescência.
Mas também houveram todos os problemas, pedras e situações ao longo do caminho que colocaram à prova a paciência, resiliência e trabalhar em mim mesma. Diria que a balança deste ano foi bastante equilibrada, apesar de ter sentindo completamente o oposto. Todos os procedimentos dentários, continuar na batalha de melhorar o meu sistema imunitário, um inverno onde estar doente tem sido a palavra do dia.
E é isto. Trouxe ensinamento, afastamento do que era tão "dia-a-dia" da escrita, reencontrar-me com as paixões dos meus interiores. Fui obrigada a sair da zona de conforto e isso trouxe aprender a lidar com as consequencias das escolhas e que a idade adulta é mesmo assim.