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because your smile make me live ♥

forceful, trust, connected & discovering the wonders of the universe ✨

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02
Ago22

inconstância

alma de bii yue

Saúde mental é um bicho com imensas facetas. E esse bicho somos nós!

Um desenvolvimento, uma camada retirada para depois se apresentar outra, num outro nível que estava reprimido e mascarado. Uma cebola com várias camadas, é um caminho desafiante, com partes feias para depois apreciar as bonitas.

Ser egoísta, hipócrita, tão absorvida em mim mesma. Odiar as falhas, e ser tarde demais para as solucionar. O desejo de cortar para parar esta dor e calar a voz que me assume. O eu superior em luta com o ego e as paredes que construiu.

Ser inconstante. Querer voltar... Dias que são esgotantes, que podem chegar a semanas onde energia pode ser tudo ou nada.

Ser a cabeça nas nuvens, a alegia, a optimista. Estar, largar as amarras e viver cada sensação e emoção. Impulsos, decisões e não pensar duas vezes. 

Criar rotinas e cumprir, mas sem a energia para chegar a tudo ou o esquecimento e preguiça colocam-se no caminho. Pequeno progresso mas que é pintado com o sindrome do impostor.

20
Mai22

the day had passed baby girl

alma de bii yue

Hurt. Not respected. Not valued. Frustrated. Annoyed. Angry for being stabbed in the back.

Is not meant to be, not a good environment, is for the best. Is still heavy for the people that I go along and the things that I love doing.

Not a loss, but gain of more experience and skills. Unfortunately, people are mean everywhere. And not always is possible to go back to enter with the right foot.

Hidden. Little flowers around the bushes. Tears of feeling so betrayed and not being heard or even have a word. Rain to cleanse and muffle the sobs.

Masking. Anxiety controlled, but not emotions. 

Looking through the window and feeling the main character. Heavy breaths. Waiting to get home and be in my safe space.

Shower. Fresh pijama, fresh sheets. Environment cleansed. Getting comfortable in bed.

And slowly letting the day pass... 

13
Mai22

assim é

alma de bii yue

Hoje acordei para falar a verdade que vai dentro de mim. Sem sinónimos, sem frases nas entrelinhas, o que é verdadeiro e cru. O que dói, mas é fácil passar despercebido. O que ainda não é bem definido ou aceite pela sociedade.

O meu desaparecimento foi principalmente pela depressão ter reaparecido. Não só a sazonal, toda a mudança que têm acontecido, os constantes contratempos, mas também devido a condições vividas no trabalho. Pressão, stress, julgamento, começar com o pé errado, mal entendidos. Mas desta vez, não era capaz de lidar sozinha, por isso fui procurar ajuda. Após 2 tentativas, encontrei alguém que logo na 1°consulta me fez ver com imensa clareza o que ponho para debaixo do tapete, por ser tão dura comigo própria. Os dias bons e maus continuam, mas existe mais clareza e entendimento sobre as razões, os triggers, a ansiedade. 

A outra razão foi na noite do dia de páscoa, ter caído das escadas do meu apartamento (12 degraus de metal), só me vejo a tentar agarrar em vão ao varão e já no chão a chorar pelo impacto da queda, a dor e a adrenalina. Fui para o hospital (e desta vez a experiência foi a mesma que sempre tive em portugalm indiferença e tudo ao tempo das pessoas), com bastantes dores, sem conseguir sentar-me. Pouco depois com toda a dor e adrenalina, sinto-me a desmaiar e acordo já no chão. Isso fez as pessoas acordarem e finalmente ter uma maca e ser movida para um quarto. Mesmo com o comprimido, ainda bastante dor, um rabo a ficar da cor de uma ameixa, costas doridas e com as marcas dos degraus, um braço com feridasm o outro com mais nódoa negra. 

Mas sendo casmurra, criada e ensinada ao modo português e tendo o corpo ainda a funcionar a adrenalina, passado 1 dia fui trabalhar e aguentei bem até ao final da semana. Mas no fim-de-semana, com o descanso e a presença de pessoas que trouxeram uma saudade de doer dos meus pais, família, amigos, país, a dor piorou e veio para ficar. Ainda fui trabalhar, mas a concentração e foco eram difíceis de manter e percebia-se claramente na minha cara a dor e desconforto em que estava. Pagar pela língua...

Baixa por 1 semana e meio. Tentar comprimidos que nada faziam passado 1 dia, relaxantes usculares que deixavam-me pior que estar drogada e completamente sem saber como ser uma pessoa, posições para aliviar as dores, massagens, acupuntura... Descanso, que era necessário para recuperar e ajudar a começar o processo de sarar. Pelo meio a lidar com dor física e emocional. Dias comigo mesma, voltar ao ioga e meditação, ganhar coragem para escrever sobre temas que há tanto tempo estão a ser remoídos dentro de mim sem conseguirem ser colocados para fora. 

Não estou bem ou estou mal. Estou a recuperar, a lidar com dores, a viver com ansiedade e depressão, a continuar a vida perante contra as adversidades, a passar pelos dias com o melhor que me é possível.

Posso acordar bem e as coisas estarem a fluir, até ter um trigger que me leva na espiral da ansiedade, ou algo que me deixa embaixo e o peso volto ao meu corpo. Ou posso acordar já com aquela nuvem pesada sobre o meu corpo, a depressão a fazer-se sentir pela letargia, procrastinação e só querer que o dia passe para tirar a máscara e voltar para a cama e ficar lá escondida. 

E é assim no silêncio, que as coisas passam despercebidas, que a saúde mental não é levada a sério, quando o impacto é enorme no físico. 

27
Mar22

os dias maus

alma de bii yue

Depressão não é perâ doce. Vêm devagarinho e vai-se instalando. Impedir esse progresso exige energia que é gasta sem tempo para ser resposta. Tanto reprimido, que vai aparecendo. Sentir tanto que vira choro ou sentir nada que busca a dor.

Começar num nível negativo, sempre diferente, passar pelo zero e re-definir a escala. Recomeçar e continuar. Tão difícil quando nada parece certo ou foge do controlo. E o que é o hábito ou possível ser controlado, deixa de existir porque os sentimentos pesados gastam a energia e o desamparo instala-se. 

Vazio, ficar a olhar para o ar e viajar para um mundo interior que perdeu a ordem. Irritabilidade constante, fever em pouco água, emocionalidade num nível onde gasta a energia que devia ser para outras atividades. O interesse  esconde-se e fica a busca por algo que faça sentir, ou ansiedade pela consciência da situação mas sem capacidade para tomar ações.

Dias maus onde a rotina é excruciante, por isso é mais fácil saltar algumas tarefas (lavar os dentes, organizar a agenda, fazer o jantar, beber água, tomar suplementos, lavar a cara, aplicar cremes, socializar, falar com a familia e amigos), porque a vida têm que continuar e existem coisas as quais não se pode escapar. Aí o peso de ter responsabilidades é agoniante, porque a realidade é que nada esta a funcionar e só aumenta a bola de neve, criando mais problemas que soluções. A ironia é estar tudo nas próprias mãos mas a energia e motivação ser tão baixa ou inexistente, mesmo que o instinto de sobrevivência esteja ativo.

Busca por algo que reanime aquela chama. As ideias estão lá, mas começar é difícil. A mente quer mas o corpo não o permite...

08
Jan22

covid: o elefante na sala sobre saúde mental

alma de bii yue

Falar do vírus é assunto que dá para mangas... Veio, ficou, e irá ficar. De mansinho até que fez rebentar a bomba e pôs  o mundo em confinamento. Máscaras e gel à toda a hora. Contacto limitado. O medo a ser ligado a palavras e emergir e ficar à superfície. Mas é incrível como em tempo recorde foram elaboradas vacinas, contra o 3, 5 a 10 anos, (os testes em células, animais e depois humanos). Tem o seu senão, todos os seus efeitos secundários porque para isso seria necessário muitos mais anos de estudo. De todas as limitações, a mudança de comportamento a nível pessoal e social, o elefante na sala da saúde mental continua a existir

Qual é o impacto? Silencioso e profundo

Não tive a possibilidade de voltar à portugal, fui obrigada a ficar em confinamento na bélgica. Um país onde só estava há 2 meses, numa casa que dava para viver mas de pouco fornecia conforto, tinha um estágio que me permitia ter dinheiro, mas estava entre projectos e sem estar no laboratório não tinha muito trabalho. Consegui manter uma rotina, felizmente. Apanhar sol da manhã a ler ou a escrever ou a colocar aulas de cursos em dia. Yoga e pilates para manter o corpo são e uma tentativa para a mente. Ao final do dia entregava-me ao netflix, a mim mesma, aos pensamentos de que tinha passado mais um dia. A escrita e a fotografia foram os meus escapes e as minhas salvações. Sempre que ia às compras, dava uma volta pelo parque para sentir o mundo fora de quatro paredes. Sou grata por tudo isto, tinha o que tinha e fiz o melhor que pude com isso

Aquele sentimento de tristeza, desespero, saudade que faz doer o coração, choro, solidão, frustração, raiva, impotente, estar sozinha. Houve dias maus, ligava a chorar com o pânico a tomar conta de mim (mas sem ainda saber o que era esta sensação de medo e mal-estar), a ansiedade vinha ao final da tarde e ficava pela noite. O corpo físico estava a sofrer com ter parado de ter tomado a pílula por mais de 10 anos, com a pobre alimentação que fazia, a ansiedade constante. Aguentou-se...até o confinamento ter acabado. Voltei ao trabalho, a ter vida social e tudo estava bem durante o dia. Ao contrário da noite. onde a ansiedade virava ataques de pânico, ir sair gerava ansiedade social mesmo sendo com as pessoas que passei a chamar de família e sabia que estava segura até ter que ir para casa e estar sozinha comigo e com os medos que foram crescendo durante quase 3 meses fechada no quarto. Escalou para ataques de pânico semanais, dores de estômago constantes, estar a viver com ansiedade 24 horas por dia. Foi difícil estar fechada, mas foi ainda mais ter que voltar a estar em sociedade e novamente sozinha. 

Procurei ajuda e ajudou. Houve ensinamentos, levantou-se as primeiras camadas de descobrimento pessoal mais profundo. A liberdade foi dada e tirada, e com isso veio a adaptação. Só que em tempos de regras ficava-se por casa, já não fechada no quarto mas aquela ansiedade de memórias estava presente, o corpo gravou o que sentiu. Não era só a depressão sazonal. Vieram as vacinas, a 1º dose que foi suportável, a 2º dose que veio arrasar com o sistema imunitário fraca que já estava na altura. 

No sofá, a recuperar da 3º dose que me trouxe uma dor de cabeça que não passa com medicação e só alivia ligeiramente com a pomada tiger, que me impede de estar confortável ou descansar, com febre que vai e vêm, e um mau estar enorme. É como estar com o tpm ou menstruada mas num nível acima, uma mulher aguenta, mas não nesta dimensão.

Adaptei-me, continuei em frente e esta realidade é o presente que pode durar anos. O meu corpo carrega o peso do trauma e a mente trouxe todas a história. A minha saúde mental sofreu e continua a sofrer. Não foi fácil e agora vejo o quão fragilizada estive. Passei a viver com a ansiedade e ataques de pânico constantes, aprendi a identificá-los e a controlar alguns. Não todos, que continuam a ser momentos pesados e difíceis. Tenho que ter cuidados com a alimentação e ter incorporado ayuerveda foi o que ajudou a não ter desenvolvido problemas. Grandes multidões e espaços pequenos trazem o pânico ao meu corpo e mente. 

Tenho perfeita noção que ainda estou na ponta do iceberg, existem triggers que ainda não reconheço ou entendo que provocam os ataques de ansiedade/pânico, e todo este impacto que o elefante teve na saúde mental veio estimular. E toda esta assimilação é esmagadora! 

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Time Flys Away ☽ ☾

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
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