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because your smile make me live ♥

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24
Dez23

Mercado de Natal - Conto de Natal

alma de bii yue

A melhor representação da época de festividades, não era aqueles dois dias que se baseavam na família e na troca de tempo e presentes, mas sim as grandes festas comemorativas, que agora eram conhecidas como mercados de natal

Penosos e longos anos passados na escuridão, em que a única companhia eram os livros que conseguia do único cientista que sentia um pouco de compaixão pela sua situação. Nasceu numa ilha de inverno, mas foi raptada e criada num laboratório, sem saber como era sentir os elementos, até ao dia em que foi subestimada e pode exercer o que lhe tinha sido infringido e começar a sua própria jornada. Observar as interações humanas, ver os costumes que lia nos livros e tentar compreender assuntos tão simples mas complicados para uma pessoa que cresceu escondida do mundo. Em busca de respostas do passado, encontrou o seu grupo, e começou a experenciar novas aventuras que lhe trouxeram felicidade e saber o que significava a palavra amor. 

-Vamos, despachem-se! - gritava sem conseguir conter o excitamento.

Ela já corria pelas ruas sem conseguir lidar com aquela felicidade que lhe enchia o peito.

As luzes a decorar as ruas cobertas de neve, dando um brilho ténue no sol que começava a esconder-se no horizonte. As barracas decoradas com grinaldas e pinhas, pinheiros decorados com pequenos desenhos cravados de madeiras das mais diversas formas, as velas colocadas dentro de pequenas caixas de metal criando cenários com as sombras. Os cheiros misturados que lhe traziam um conforto que não era capaz de entender. O fresco do pinheiro misturado com o visco vermelho, as especiarias que eram colocadas nas bebidas e das comidas, especialmente gengibre e canela. 

Juntamente com a sua amiga rena, que rapidamente se tornaram inseparáveis após ter-se juntado ao grupo, percorriam cada barraca a quererem experimentar as comidas deliciosas e gravarem na memória o sabor e cheiro. E sem se aperceber foi levada pelo espadachim, que nutria um carinho crescente, a experimentar as bebidas alcoólicas com as especiarias que a fizeram lançar dos sorrisos mais sinceros de felicidade que todos tinham visto até aquele momento. O cozinheiro troca-lhe a caneca por uns biscoitos de canela e chocolate que tinha feito, porque por aquele andar ela iria acabar bêbada rápido demais, e aconselha-lhe a provar diversas especialidades de algumas das cabanas, acompanhando-a.

A historiadora tinha-lhe explicado como as tradições foram mudando e moldando-se à sociedade atual, no entanto ambas interessadas pelo que se perdeu nos tempos vazios da humanidade, encontravam um agrado especial em viver a época festiva rodeadas do grupo e toda a animação que acontecia ao redor da cidade.

As horas foram passando, as ruas iam sendo preenchidas, podia-se ouvir inúmeras conversas, brindes entre canecas, crianças a correr, música da época, o estalar da madeira

Deu por falta do o narigudo e o ciborgue, mas logo os encontrou no centro da praça que juntamente com um grupo de pessoas estavam a construir uma plataforma de madeira. A navegadora afaga-lhe os cabelos com carinho e começa a ir naquela direção dizendo que iria ser o melhor daquela noite.  

Sem conter também a excitação, o capitão grita para começar a festa e sendo tão desastrado, empurra uma vela próxima que rapidamente começa a pegar fogo aquela estrutura. Os olhos dela iluminam-se como aquela fogueira à sua frente. Era como se o fogo que sentisse dentro de si, tivesse saído para o mundo. 

Aproveitando aquele momento em que todo o grupo se reuniu à volta da fogueira e algumas pessoas que iam parando para se aquecerem naquele calor, o músico pega no seu violino e começa a tocar uma melodia que era famosa das ilhas de inverno. Uma melodia calma, mas com uma letra que trazia alegria e esquentava os corações, para enfrentar os dias em que a neve perdurava e as condições que as pessoas tinham que enfrentar. 

Ela sente uma braço a envolve-la, deixando-se derreter contra aquele tronco lugar que passou a chamar seu, e rodeada das pessoas que a ensinaram o que era encontrar o seu lugar e a sua casa.

Conto de natal influenciado pela nova paixao de escrita criativa e de uma pessoa que ama mercados de natal!

28
Ago23

errante

alma de bii yue

qual a verdadeira identidade?!

nada é constante. o conflito entre ficar envolvida e conseguir deixar ir. sentir muito ou não sentir por ser demasiado

coração ferido e frágil. cérebro dormente e sagaz. corpo volátil entre a rotina e à constante procura de se preencher. calar às vozes e clamar por compreensão.

o tempo passa....os cantos escuros protegidos pelos monstros manifestam-se. vivências que se apoderam, preenchem e adentram-se em novos cantos. 

os monstros já não metem tanto medo. no silêncio ou no meio do turbilhão de vozes e emoções, os olhares cruzam-se em pequenos entendimentos. o que eles estiveram a proteger por tanto tempo. os cantos em um emaranhado de linhas desgastasdas pelo cérebro e tempo. 

o êxtase, a adrenalina. ser intensamente para o momento. deambular pela fadiga das responsabilidades e estar à altura do que à sociedade doente espera. reconhece os opostos, agarrar os intermédios que escorregam em instantes. e mesmo expectando a invasão, jamais é suave.

empurrando para os lancis, todo o bonito, toda a conquista, todo o crescimento, todo o apreciamento, todo o ser humano que se olha a si próprio e vê a sua alma, e colocando as pedras no caminho do intenso que apaga da memória todo o bonito de todos os dias.

20
Ago23

diário que chamou o mar

alma de bii yue

Uma caixa, dentro do armário. Ignorado e esquecido

Achado e chamado à luz da tinta. Alguns sinais do tempo e compressão, entre outros tantos cadernos e livros, à espera de voltarem a ser usados. 

Um cobertor, um copo de café. Na pedra da janela, a olhar para o horizonte de casas que se perdem com o céu azul. Um t-shirt longa, o cabelo atado de forma desajeitado após ter acordado. 

 

"Sonhei com o mar. O azul das ondas a rebentarem e o branco espumarem serenamente, visto ao longe. A pintura dos rosas e azuis do amanhecer. O cheiro à salitro e a brisa da noite a desaparecer na evolução da manhã.

O apartamento com cores beje e sinais do tempo. Simples, mas confortável para os pensamentos que precisavam de retornar ao corpo. Vaguear pelas divisões, e ser chamada pela natureza lá fora. A varanda com uma cadeira de baloiço. Um desejo tão forte, que parecia abandonado em tempos que eram tão diferentes

A independência, a solitude, a quietude, o estar só. Silêncio de estar rodeada de tudo e do nada."

"Oh, mar como deixas saudades. De ficar perdida nas tuas correntes de pensamentos. A inexplicável paz, conforto e respeito pela potência dos elementos a juntarem-se num só.

De manhã ou ao entardecer. Sentir o vento a envolver o corpo, a contrabalançar a temperatura dos dias de verão. Escolher um sítio perto das dunas ou das rochas.

Correr até as pequenas ondas que rebentam e se perdem na areia. Dançar na areia, o corpo fluir como ele necessita e como a natureza chama.

Paralisada pela imensidão e sobrecarregada da energia emanada dos momentos que nunca irão existir palavras suficientes para descrever.  Apenas se sente e se relembra. Descargas de faíscas pelo corpo."

04
Jun23

Hurt and Hurting

alma de bii yue

A cair aos trambolhões por buracos. Arranhões, feridas, sangue. O fundo, de pedra, fria e frágil, mas que não o era, apenas uma plataforma. Esta, que também desabou e partiu-se em pedaços e provocando outra queda livre. 

Consciente, mas ignorante dos sinais. Teimosia, orgulho, apatia. Desequilibro. Sem conseguir respirar no caos dos dias. Coração nas boca, mas trancado. Corpo que prega pela tempestade interior. 

Diálogos que morreram antes de verem a luz do dia. O berço, da criança, da adolescente, da adulta, do eu interior, que é empurrado e silenciado. A chave que é arremessada à imensidão do oceano tempestuoso.

Ser humano?! Entre a mania, o silêncio, a preserverância. Agarrar as pequenas migalhas da claridade e fracassar no lúgubre dos dias.

Segurar as rédeas entre as ondas do vasto oceano, ficar à deriva perante a inquietação e instabilidade das águas.

Gatilhos. Muralhas que calam emoções e estragam ligações. Medos que ecoam pelos cantos sombrios, ações que ficam paralisadas e em constante remoer interno, vozes que se expressam para dentro e esquecidas nos cantos.

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20
Out22

carinho selvagem

alma de bii yue

Sexta-feira à noite. Jantar em casa com amigos, álcool e boa música. Começam os jogos e as variantes que vão sempre parar a "truth or dare". 

Desde o inicio da noite que a conversa estava maioritariamente entre os dois, a química sentia-se. Ele não era muito de dançar, mas ela convence-o. Os corpos aproximam-se mais e mais a cada minuto. Ela com o álcool deixa o seu corpo ser suportado por ele. E ele apercebendo-se das intenções deixa as mãos passearem, puxando-a cada vez mais para si. As bocas encontram-se, enquanto os corpos continuam a seguir o movimento da música.

"Segue-me", ela sussurra-lhe ao ouvido. Pega-lhe na mão, escapando timidamente do ambiente de festa com os amigos que dão os olhares e risos. Chega ao quarto, encosta-o à parede, beijando sem tempo a perder. As mãos aproximam corpos e procuram locais de prazer. Quando ele recupera da investida arrojada, roda-a contra à parede. Em segundos as suas roupas estão no chão e vai beijando o corpo à volta do pescoço e peito, enquanto os dedos brincam com a cavidade molhada. Ele sente-a perto do orgasmo e tapa-lhe a boca com um beijo. 

"Brinca comigo, sou teu", ele diz-lhe enquanto sente o peso do corpo a pulsar contra o seu. A roupa semi desapertada dele é tirada do corpo, e pegando nela ao colo, vão para a cama. Com a adrenalina a reagir no corpo, ela devolve o prazer recebido navegando com as mãos no corpo dele. Quando o ouve a começar a gemer, assume o papel selvagem. Gentilmente volta a beijá-lo, mas numa investida rápida coloca-o dentro de si. O lento duro de segundos passou ao prazeroso. Os corpos entendem-se em constante movimento, os olhares encontram-se no infinito do prazer, os sorrisos e risos de prazer enchem o ambiente. A explosão de adrenalina vem em conjunto, pulsar de corpo com corpo, intensidade no olhar. 

Os corpos ficam aconchegados um no outro por uns minutos, ela quer levantar-se e dar espaço, mas ele agarra-a e diz-lhe "a tua selvagem também precisa de mimo". Completamente apanhada de surpresa por tais palavras, enrosca-se nele com a emoção de carinho.

25
Fev22

Lágrimas de Prazer

alma de bii yue

Em bicos dos pés sobe as escadas de metal, entra no quarto e poucos segundos depois segue o gato que vai deitar-se no aparador. Liga o humidificador, coloca no programa de passar pelas sete cores, posiciona os cristais em pontos específico ao redor da cama. Desliga a luz, coloca uma playlist para criar ambiente, despe o robe e deita-se na cama.

A passar as mãos pelo corpo, a ativar as sensações e a centrar-se no presente. Estica o braço para o lado e sente o frio do dildo de vidro. Tira a única peça de roupa, descendo lentamente pela corpo, a sentir o tecido nas pernas. O frio na pele sensível mas irrigada, desperta o prazer. Para tornar o momento mais ardente liga o satysfier. 

Movimentos suaves e repetitivos. Sensação de prazer em ondas. O corpo e respiração seguem esses movimentos. O corpo e mente sincronizam-se. Aquele fogo interior cresce e cresce. Frio no quente, texturas com movimento,  vibração com cinestesia do corpo. Tensão com relaxamento, mente à espera que o fogo continue a crescer. O culminar aproxima-se, o corpo prepara-se e a voz sai sem controlo. Uma dinâmica sincronizada entre as sensações, fluxo crescente, azafama da voz a expressar o prazer. E assim perdura por longos e demorados segundos, múltiplos impulsos.

As ondas após o culminar invadem e percorrem o corpo, alerta, desperto, comandado pelos impulsos dos toques. E as lágrimas de choro desabrocham. Rios que percorrem a cara, até serem afagados pelo cabelo. O corpo movimenta-se suavemente. Leva as mãos à cara para tapar a pouca luz a entrar do luar no quarto. Sentir o molhado salgado, absorver toda a libertação. 

O corpo pulsa por mais. As mãos descem pelo corpo despertando a pele até ao monte irrigado. A dança recomeça, as lágrimas a secarem e a ressecar a pele, uma mão a passear pelo cabelo, a zona pélvica a acompanhar a vibração e textura. O extâse chega, um som que não sai, mas ecoa internamente. A tremulação percorre cada músculo, um fogo interno a espalhar-se e a expressar toda a explosão interna.

Lágrimas que rapidamente se transformam em rios. Um choro profundo e libertador. E assim fica. O corpo vai sossegando, abraçada a si mesma, vai recuperando a respiração de tanta desobstruir. Segundos que dão lugar a minutos. Parada, pensativa, silenciosa, caída sobre o peso de si mesma. 

Contém uma imagem do Pin Inner Gardens

19
Nov21

Masturba-te

alma de bii yue

Toca-te.

Acaricia-te.

Dá prazer a ti mesma.

Navega pelo teu corpo.

Deixa as tuas mãos percorrerem a tua pele, e os teus dedos as tuas curvas, o teu peito, a tua barriga, a tua vulva.

Liberta a tensão no corpo.

Deixa as sensações fluir.

Aproveita cada segundo de prazer.

Não reprimas, deixa vir o que vier.

Orgasma-te, deixa o som fugir.

Sente o pulsar por todo o teu corpo.

O que vier a seguir ao clímax, abraça. Seja um sorriso, seja o riso, seja o contemplar do prazer que ainda flui em ti, seja o choro, seja a inspiração, seja o cansaço, seja o comforto.

Estás a desbloquear-te pelo prazer, pelo sentir, pelo estar presente.

Com música, com cheiro, com textura, com silêncio, com conforto, com suavidade, com intensidade.

É um momento só teu.

01
Out21

Filme ou manifestação de criança

alma de bii yue

Aquele flasback apresenta-se, uma vez mais, na sua vida. Via-se e sentia-se num filme, dos quais imaginava quando era criança. E com este pensamento, a sua vida passa à sua frente.

Quando era pequena, a imaginação era a sua melhor amiga, baseada em livros, filmes e videoclips. E naquele momento percebe que certos momentos foram manifestando-se, apesar de haverem os detalhes soltos.

Incrível e assustador. A mente percorre as alturas que sonhava acorda com cenas que tinha visto, que queria sentir aquilo para fugir da realidade sufocante. Emoções fortes, situações que colocam todos os sentidos em alerta. 

Toda uma complexicidade perante o que era a mente simples de uma criança. De como os eventos se foram desenrolando ao longo dos anos...

Das emoções que retirava do que via. Ficar a chorar até dormir, ter o coração perdido pelas próprias ações, explodir e bater com a porta do quarto, estar a viajar e sentir-se a personagem principal, sair fora da zona de conforto, ter medo de falar e depois ser surpeendida. Do que imaginava antes de adormecer. Ter oportunidades, viajar e conhecer cidades, estabilidade, construir ambientes confortáveis, ser valorizada, unir e construir, ser ela própria. 

O desconhecido, o perigo, o poder, o inacreditável. Tanto a sua mente cavalgava em cenários que misturavam à realidade com a imaginação.

21
Ago21

Abismo

alma de bii yue

À beira das escarpas. No fundo do vale. Olhar para cima e para baixo, mas a dissociar com o ruído interno. O vazio no sobrecarregado de estar sem emoções, querer sentir sem sucesso.

A sensação de voltar àquela terra perdida tão conhecida mas desconhecida. Sem motivação, sem saber como sentir, reagir, processar. Estar sem estar, pela procrastinação, pelo começar e desistir logo nos segundos seguintes.

Muito esforço para o corpo que esta sobrecarregado, no limite do exterior devido ao interior. Estar no limbo, sem conseguir digerir o tempo, perceber as lições sem as emoções, um constante revoltar. Gatilhos, traumas, criança interior, adulta. Intensidade, planos que fogem do controlo perante a fragilidade do emocional e corporal. E mesmo na desconexão ouvir a intuição e deixar fluir, estar e lutar contra a vastidão do inconstante.

Uma gota que faz transbordar, as águas mexem-se para uma enxurrada de sentimentos perante o vale de entorpecimento que controla o corpo. Não é linear, não é certo ou incerto, é a perdição na hora negra da alma. A ilusão cresce: amarras sufocam, corpo letárgico na luz e inquieto na escuridão, clarão ténue e distante, movimento sem sair do lugar, respirar irregular. Sobre si, envolta num nevoeiro denso, brilho inconstante sobre o fulgor de corpos que estão em modo de reajustar, guerreiro pela vida mas entorpecido pela intensidade da mesma.

Sicronicidades que a intuição e alma sabiam, mas que por baixo da camada não revelada, reaparece o desafios chaves que a alma veio para cumprir. E perante o esforço de voltar, mensagens surgem. Eu superior bate palmas, presente fica no vazio a contemplar e agarrar-se aos ensinamentos, a criança pede mais porque só assim é possível continuar.

Até que a ansiedade aparece de mãos dadas com o pânico, situaçoes que saem fora do controlo por toda a desconexão, de esquecer as lições mais simples mas profundamente importantes. De esquecer o caminho percorrido e todo o peso que traz que é preciso controlar, de permtir o ego assumir o controlo ao invês do racional. Não é mais só uma alma solitária, nem uma só estrada. É trabalhar para objectivos comuns, é puxar as crenças para serem trabalhadas e colocar tudo por palavras.

Consciente das feridas, das diversas formas do comportamente humano, das feições que o amor têm, dos traços do ego, dos erros constantes, da fragilidade do ser humano. Trabalho de sombra intenso, lágrimas que aparecem sem aviso levando o corpo a tremer, à dor pedir por sangue, um corpo que entra em letargia de depressão pela responsabilidade dos seus erros. Esperar, ir para dentro para curar, mostrar e agradecer.

 

 

18
Ago21

Memórias perdidas na escrita

alma de bii yue

Destralhar, andar por entre cadernos e livros, encontrar desenhos e palavras escritas de uma adolescente. Tão habituada a colocar certas máscaras para o mundo ao ser redor, mas que carregava tanta dor, revolta e solidão no coração. Ao reler, sentir a dor, a incompreensão, a revolta, os pedidos de ajuda inaudíveis.

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Minha querida adolescente, eu compreendo-te. Não imaginas o que o futuro te reserva. Com pedras no caminho, momentos de cair no chão de desespero, mas com tanta emoção e vivências. Vais encontrar as tuas pessoas, vais ter diferentes estágios de viver sozinha, vais ter as tuas noites loucas, vais viajar, vais passar férias como sonhaste. Vais estar sozinha, aprender e crescer com isso. Vais descobrir o amor nas suas diversas formas, vais redescobrir-te. Vais sofrer, vais transbordar de gratidão. Continua a sonhar e a agarrar-te a essa liberdade, porque um dia irá ser tua e não irás acreditar no que vais viver.
Agora, és ouvida. Agora, não estás mais sozinha. Agora, essa dor vai sendo trabalhada para curar feridas. Agora, és valorizada. Agora, és apreciada. Agora, és amada. Agora, mesmo perante outras dores tens ferramentas, porque és mulher lutadora e selvagem. Estás em contacto com a tua criança interior.

Time Flys Away ☽ ☾

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
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