intimidade
Chegas e vens-te abraçar a mim. De pé e encostada contra a bancada, apertas o abraço e dizes-me ao ouvido "quero sentir-te". Afastas o meu cabelo e começas a beijar-me o pescoço. Vou ao encontro da tua boca, já com as mãos a explorarem, uma vez mais, e os corpos a crescer em adrenalina. Entre beijos sôfregos e molhados, agarro na tua mão e levo-te para o quarto. Numa tentativa falhada de te atirar para a cama, giras-me e encostas-me contra a parede, agarrando-me uma das mãos. A outra esta sobre a tua enquanto percorres cada curva, cada volumisidade fazendo com que apertes com mais força e me faças gemer gentilmente.
Viro-me de frente para ti e em segundos roupas são tiradas e ficam os nossos corpos, a sentir o formigueiro de pele com pele. Entre beijos intensos e troca de olhares, obrigo-te a deitares-te na cama. As minhas mãos e boca vão descendo prazerosamente pelo teu corpo na tua tentativa falhada de me manteres colada a ti. Chego as tuas coxas e percorro detalhe marcado na pele levemente com os dedos, olho-te nos olhos sinto o teu corpo estremecer com a mudança de ritmo. Soltas um gemido de prazer e suspiro profundo.
Antes de conseguir avançar mais a fundo, sentas-te e puxas-me para o meu colo. As tuas mãos correm pelas minhas costas, entranhas os teus dedos no meu cabelo e beijas-me demoradamente. Na perdição de beijos e pele sobre pele, deixo-me ficar na dança de movimentos involuntários. Até que inconscientemente digo em voz alta "intimidade é ser a verdadeira natureza selvagem contigo".