Fim de semana em Paris
E não é que a pessoa que não gosta de certos cliché, foi a cidade mais cliché do mundo. Paris nunca esteve no sonhos, apenas acontece estar perto e ser um dos países para os quais já se pode viajar. O que queria mesmo era ter ido a Versalhes e as catacumbas que não aconteceu, por isso talvez numa próxima. A cidade é bonita, a Torre Eifel e o bairro perto do Sacre Soeur tem um certo encanto, sendo os locais que mais gostei. No entanto, continuo a achar que é overrated (já devem saber que sou um pouco do contra e cada um tem a sua opinião) e é bastante romantizada devido aos filmes e pedidos de casamento. Dou-lhe um 8,5/9 numa escala de 10, após 33 km a pé durante 2 dias.
Decidimos ir na sexta a noite e após 4 horas de viagem de autocarro, foi diretamente para a cama com o cansaço. No sábado fomos tomar o pequeno-almoço as Galerias Lafayette, mais especificamente ao Chez Meunier. Rumo ao Museu do Louvre, que estava fechado com muita pena minha, passando a ponte de Arts seguindo para a Catedral de Notre-Dame. Continuamos até aos Jardins do Palácio do Luxemburgo e a hora de almoço fomos experimentar os típicos crepes (que não são nada maus e não me lembro do nome do sitio) e a seguir tomar café no Dose Coffe Dealer. A tarde fomos aos jardins dos Champs-élyées e rumo ao Arco do Triunfo por aquela avenida que faz o ser humano sonhar. Após ficar sem fôlego devido a mascara, a subir em espiral escadas que pareciam não ter fim chegamos ao topo do arco e a vista é de cortar a respiração! Descer novamente com mais tonturas que nunca e as pernas a tremer como varas verdes de todo o esforço até então. O culminar é na icónica Torre Eifel e Jardins do Trocadéro. Foi nesse momento que comecei a gostar porque não da para ficar indiferente a paisagem. Fomos a procura de um restaurante onde encontrei o nosso querido Luís de Camões e acabamos no restaurante do Marcello, onde comi italiano que me alegrou corpo e alma. Voltamos a Torre Eifel para a ver iluminada e é lindo, fica um ambiente magico, só tenho imensa pena de estar nublado e não ter visto a lua cheia magnifica que também estava. De volta ao hotel onde cada uma aterrou pouco depois de estar na cama.
No domingo fomos tomar o pequeno almoço ao Le Studio Café e visitar o Sacre de Coeur. Andamos por esse bairro, passando pelo muro das diversas linguagens de amo-te, pela estátua da Dalida e voltamos as Galerias Lafayette para ver a paisagem. Fomos almoçar ao Buffalo Grill, local que adorei pela vibe indígena e country. Seguimos por essa avenida até voltar ao hotel para ir buscar as malas e ir apanhar o autocarro. Por um questão de minutos que conseguimos, porque primeiro tivemos problemas a entrar no metro e depois atrasou-se e chegamos no exato momento que estavam a fechar as portas.
Posso dizer que Paris é uma cidade mais limpa que bruxelas, desinfetam as ruas e a grande maioria das pessoas usa mascara nos transportes e estabelecimentos públicos (apesar de aqui haver um pouco de relaxamento) e há imensa gente (apesar que disseram que não havia quase ninguém comparado a alturas que já tinham ido).
De volta a bruxelas ventosa cansada, com dores de pés e com o músculo do pé direito a fazer-se ouvir ao subir e descer as escadas de casa. Mas grata pelo fim de semana, pelos momentos passados, por ser a portuguesa criança no meio dos espanhóis que se tornaram aquele grupo que vou levar no meu coração, por ter tido aquele sentimento de é tudo no tempo certo e esta tudo bem.