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because your smile make me live ♥

forceful, trust, connected & discovering the wonders of the universe ✨

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04
Nov21

sem internet e o tempo que foge dos dedos

alma de bii yue

É complicado saber por onde começar... Tem sido provas de fogo, testes à paciência, resoluções no momento, chorar e voltar a levantar. Sem descanso, sem tempo de qualidade para me reconectar, sem saber porque que ponta puxar.

O plano que estava idealizado não era o que viria a ser, aliás muito longe disso! Um enorme palavrão do universo que estava na altura de não ser mais à minha maneira, mas a dele e as lições vieram em formas duras e cruéis.

O início do mês de outubro foi em modo empacotar uma casa em pouco mais de quinze dias, aproveitar o tempo para me ir despedindo da cidade que me acolheu durante anos, de estar com quem iria sentir saudades. De volta a terras belgas, com ele. Na esperança enganosa de ir ser calmo, quando se revelou um caminho sempre a tropeçar. Duas semanas entre procura de casa, polícia, burocracia, compras, inúmeras viagens.

Ainda estou a fazer as pazes com toda a situação de ter sido vítima de scam e todas as questões de dinheiro, intuição, pedir ajuda que trouxe para a minha pessoa. Recomeçar com o que se têm, tal e qual como quando cheguei a primeira vez à bélgica. 

Este mês começou com mudanças, perdi conta as viagens de ida e volta, horas e horas no ikea, action e sites, e perceber se era possível ou não comprar. Ambientes novos. Rotina mais longa. Viagens que dá para colocar o mais rápido em dia. Tenho um teto, algo semelhante ao que gostava, que aos poucos posso tornar confortável. Tenho um abraço quando necessário. Apesar de toda a turbulência, a ansiedade tem estado estável (sempre com os seus picos, mas algo que se tornou suportável). Estou a digerir todos os acontecimentos, situações e ambientes novos. Descanso é tudo menos a palavra do dia. A visão ao final do túnel é um dia sem nada planeado e ficar a marinar no sabor do dia.

Estou a tentar não ser materialista e não ficar a bater na mesma tecla, em relação às minhas cartas de tarot terem ficado todas molhadas e os baralhos estarem destruídos.

O meu temperamento que esta constatemente a borbulhar. Assimilar que um ciclo chegou ao fim, e a estrada para continuar era diferente.

Balançar tudo...

18
Abr20

De mãos dadas

alma de bii yue

A nostalgia e saudade são constantes nos dias de hoje. A memória teima em ir buscar pedaços do que conforta o coração, mas também o sabe deixar bem pequenino.

É uma vida que parece tão distante, mas foi a qual onde me senti mais realizada. É um sentimento muito estranho, tudo o que vivi parece que já foi há bastante tempo atrás. Sabe bem ir ver as fotos, trazer à memória momentos marcantes, aconchegar o espírito e deixar as emoções fluir. Parece palpável, mas está tão longe...

Sinto-me deslocada, entre duas vidas, entre dois mundos. É uma saudade enorme, memórias que fluem naturalmente e constantemente, cria uma nostalgia. As saudades de tudo, tuas, do gato, da família, dos amigos, do nascer do sol, da rotina na nossa casa, de ser dona de casa, de ter a minha liberdade dentro de casa, de ter o carro e simplesmente ir, dos fins de semana de passeio, das tardes passada no sofá, dos pequenos gestos ao inicio e final do dia, de ir para a natureza, de ir ver o mar. 

Porque toda esta incerteza, toda esta obrigação de ter que me mentalizar que só vou voltar a abraçar as pessoas quando regressar à Portugal, cria este gap entre estas duas vidas. A do passado e a do presente. É estranho, é frustrante, é doloroso, mas talvez faça parte. Porque ao fim de dias passados fechada em casa, mais propriamente um quarto, com a mesma rotina e lutar contra os demónios que teimam em voltar, a balançar o lado negro com o lado da luz, tudo vem ao de cima. 

A minha essência mantêm-se, continuo a ser a mesma pessoa mas já não sou a mesma. Tenho vindo a crescer e a cada dia que passa há sempre algo novo para tomar consciência, que aprendo, que sei que tenho que lidar, insights de qual é o caminho a seguir. 

Sei que esta discrepância é para me ensinar. Não é fácil lidar com a saudade e este sentimento de nostalgia. Da vida que vivia com a vida que vivo agora. O quanto mudou em todos os níveis, o quão distante parece e a fugir por entre os dedos. Abre e reabre feridas, nesta altura onde o tempo perdura e obriga a lidar com o que é necessário e o que vai surgindo.

28
Jun19

o nosso espaço

alma de bii yue

Íamos ter o nosso espaço, uma casa só nossa. 

Assim que assinamos contrato, comecei a tratar das coisas porque não tínhamos mobília e a nossa intenção era no dia que mudássemos já ter pelo menos uma cama e aos poucos íamos comprando o resto (mesa e cadeiras, mesas de cabeceira, micro ondas, sofá). Felizmente havia já algumas coisas que nós tínhamos (mini-forno, utensílios de cozinha, televisão e mesa de apoio) e a casa já vinha com frigorífico e forno incorporado.

Eu tinha noção que as coisas eram caras, mas olhar para os preços foi um chapada de realidade e de como a vida adulta é dispendiosa. Foi um pouco stressante, mas tenho que admitir que adorei a roda viva de ver coisas novas e imaginar como poderia por os espaços e dar toque pessoal. Especialmente à visita ao IKEA, aquilo é um mundo e sentia-me uma criança num quarto cheio de possibilidades. Só quero lá voltar, apesar que as viagens até lá são um aperto no coração e vou completamente agarrada ao volante (conduzir no porto é demasiado stressante e perigos a cada olhar).

Neste momento a casa esta com um estilo minimalista e até gosto bastante, especialmente o quarto em tons de azul marinho que ao acordar de manhã com os raios de sol a bater, dá uma sensação incrível. Temos o necessário para viver que é o mais importante. Gostava de ter um espaço mais acolhedor, mas há que ir com calma, o dinheiro não estica e com o meu futuro tão incerto não sei até quando ficaremos por aqui, por isso quanto menos tralha trouxer, menos tralha tenho que depois levar.

Nos primeiros dias senti imensa diferença não estar no centro da cidade e ter que usar o carro para todo o lado, mas agora habituei-me e é como se fosse a minha antiga vida mas com imensos melhoramentos! E não há nada melhor que ter um espaço exclusivamente para nós, diferentes divisões e cada um ter o seu espaço.

26
Jun19

quarto antigo, casa nova

alma de bii yue

Começamos a viver juntos no início do ano e o melhor que conseguimos arranjar naquela altura foi uma suite (um quarto razoavelmente grande, onde conseguimos fazer uma mini sala, com casa de banho privada) num T4 que tinha sido completamente renovada, onde a cozinha era partilhada. Há sempre contras em viver em espaços partilhados, horários diferentes, saber como conviver, ... Ao inicio nem correu muito mal, até que as pessoas que se tinha entrado começarem a sair e entrarem seres que não sabem conviver e infelizmente desta vez os horários coincidiam. Ou seja, havia alturas que naquela cozinha eram 4 ou mais pessoas a fazer almoço ou jantar ao mesmo tempo. O senhorio também não foi o mais justo possível, os quartos não eram propriamente baratos então ele aceitou casais para os quartos single, sendo que havia 2 suites e 2 quartos.... É impossível haver um bem estar geral quando há demasiadas pessoas a viver num espaço pequeno e isso começou a reflectir-se, especialmente porque eu já estava mais que saturada. E como a casa de banho foi construída de raiz e um pouco contra o tempo, começamos a ter problemas de vazamento de água no chuveiro. 

Com isto tudo e devido ao estarmos constantemente confinados a um só espaço, gera tensões e decidimos que iriamos procurar uma casa e sair muito antes do final de junho (que era até quando podiamos ficar naquela suíte). Entre preços exurbitantes, tipologias erradas só para enganar o freguês, espaços que nas fotos parecem fantásticos mas na relaidade são cubiculos, pessoas que não tem consciência ou vergonha na cara e empatam a vida de quem esta à procura de casa... aparece a oportunidade perfeita! Um T2, sem mobília só que era fora da zona de Aveiro, só que eu estava um pouco pé atrás porque os transportes aqui são carissímos e teria que pedir o carro aos meus pais e o preço da renda mais despesas acabaria por ficar no limite do nosso orçamento. Arriscamos e não deixamos fugir aquela oportunidade e no início de Maio mudamos para a nossa casa. 

continua...

14
Mai19

uma casa a que se pode chamar casa

alma de bii yue

Aconteceu, mais cedo do que estava nos planos mas temos uma casa só nossa! Um espaço completo só para nós, sem ter que ser partilhado com outras pessoas. É tão bom, porque foram 6 anos a viver com outras pessoas e meses a viver num espaço confinado em conjunto. A minha paciência já estava no limite, apesar de adorar aquela suite e a localização excelente. Posso estar longe (no meu caso), mas sem dúvida que é melhor para nós e manter a nossa sanidade

Lembro-me tão bem de antes de quando ele voltou de erasmus ter aquela voz a gritar que estava saturada de viver sozinha no meio de pessoas meio desconhecidas, que queria dar o passo seguinte. Era cedo demais, porque cresceu-se um pouco mais e no final coisas acabaram por tomar o seu rumo quando menos esperava e no tempo certo da vida de ambos. Imaginava, mas era algo tão desenhado ao de leve 

Se estou feliz? Sim, apesar de a minha rotina ter mudado e estar-me a habituar a esta nova realidade. Aos poucos a casa começa a preencher-se, a criar o nosso espaço e o conforto e segurança vão-se criando e construindo. É um processo de aprendizagem, rotinas ligeiramente alteradas, encontrar um meio termo para ambos os lados.

Cheers!

10
Abr19

nova rotina, adaptação a uma vida a dois

alma de bii yue

Uma vida a dois implica uma nova rotina e uma adaptação de horários. Especialmente da minha parte, porque não estou a trabalhar mas acabo por acordar cedo com ele e tendo um sono bastante leve não consigo voltar a adormecer. 

Antes de se começar a notar o dia a nascer mais cedo e ainda era inverno, acabava por ficar na ronha até serem as horas habituais de me levantar, arranjar e ir para a universidade. Voltar da universidade, fazer exercício, ser dona de casa, tentar trabalhar para algo que fosse preciso (universidade, projectos de voluntariado, blog) e não cair na procrastinação de ficar a ver televisão. Já passaram quase 4 meses e só há mês atrás quando os dias começaram a crescer comecei a sentir a necessidade de aproveitar aquele tempo entre acordar e iniciar o dia, porque já chego a casa cansada e parece que nada rende. Isto também começou porque a minha resistência é nula, apesar de fazer exercício mas não gosto de fazer cardio. Decidi que ia começar a fazer exercício logo assim que acorda-se em vez de ser quando chegasse a casa, como já o tinha feito no tempo que ele foi de eramus. As primeiras duas semanas foram mais complicadas, porque o sono e cansaço vão-se acumulando e a vontade de ficar na ronha é enorme. No entanto senti que a produtividade aumentou, tal como a disposição para o dia porque acabo por despertar o meu corpo mais cedo e sinto que aproveito bem esse tempo morto porque é menos uma "preocupação" quando chegar a casa. Agora com este tempo de inverno de volta, a vontade de ficar no quentinho é uma tentação e é preciso obrigar-me e apelar à força de vontade.

Até que gosto de me levantar cedo, ver o dia a nascer e realizar-me que em poucas horas já me consegui sentir produtiva e isso acaba por dar um boost para o resto do dia, também porque dá a sensação que as manhãs são maiores e as tardes um prolongamento, onde existe quase sempre tempo suficiente

Aos poucos estamos a habituar-nos as nossas manias e feitios, dar espaço um ao outro, conhecer as alturas e situações para aparvalhar ou ser sério. Há dias fáceis, em que existe sintonia, há outros que nem tanto, em que a paciência se esgota e mais vale ficar no nosso canto.

14
Fev19

o meu dia dos namorados

alma de bii yue

Happy Valentine's Day

Apesar de ser dia dos namorados, não é dia só para casais. É um dia em que as pessoas podem partilhar com amigos ou com elas mesmas. Não é necessário ficar deprimido por não ter ninguém porque existem amigos com quem se pode ir passear, ir lanchar, almoçar ou jantar, passar um bom tempo. Ou então tirar o dia para nós mesmos, praticar um pouco de self-care, aproveitar para relaxar, cuidar de nós mesmos e fazer o que mais gostamos.

Para mim foi um pouco dos três. O dia esteve lindo e quente que mais parecia ser um dia de primavera e como estava a senti-lo, aproveitei para experimentar um look novo e mais arrojado. E pelos vistos as pessoas gostaram e aprovaram, o que é óptimo porque definitivamente que vou usá-lo mais vezes.

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Fui lanchar com uma amiga, depois voltei para casa e fui arranjar-me e preparar as coisas para quando ele chegasse à casa. Uma "date night" que foi praticamente igual às outras todas com jantar à frente da televisão e à luz das velas, apenas vesti algo um pouco mais arrojada em comparação com as confortáveis leggins e sweet ou o amado pijama. 

Dei por mim a pensar como foi este dia quando ele estava de erasmus e o quanto foi sentido porque via outros casais na rua de mãos dadas, que pelos vistos é fenomeno que só é demonstrado neste dia, e o quanto eu queria estar com ele e não sozinha a suspirar e deseperar de saudades. E hoje quando estava a vir para casa, ocorreu o mesmo fenómeno e fez-me tomar consciência que o tempo têm passado rápido e estou a viver com ele e foi o nosso primeiro dia dos namorados juntos. Não é lamechice, é apenas que a espera valeu a pena! Senão aconteceu mais cedo é porque não era a altura ideal e cada vez mais acredito mais nisso.

01
Fev19

Compreensão

alma de bii yue

Respira, para por uns segundos e pensa racionalmente.

É um novo capítulo e ambos estão em diferentes fases.

Já aconteceu, mas naquela altura era eu estava que estava no patamar de cima e agora é o contrário. Por esse facto consigo perceber o lado dele, mas por mais que eu tente alinhar no pensamento dada a minha situação no momento é me impossível conseguir fazer planos tão no futuro. Aprendi a viver no presente, porque o meu futuro é tão incerto e inconstante e viver dessa forma só me trazia ansiedade desnecessária. Não preciso de estar a fazer planos a tão grande prazo, a criar medos e inseguranças desnecessárias quando neste momento o presente está atribulado e o meu futuro é um ponto de interrogação.

Continuo a gostar imenso de falar sobre o futuro e estou aberta as opções dele. No entanto tenho os meus próprios objectivos e preferia ficar longe de um sítio que me limita e me faz sentir sufocada. A minha opinião pode mudar, por vir a crescer e criar mais maturidade ou então por ser simplesmente obrigada por circunstâncias da vida e ter que me adaptar. Não é um não, apenas é o que sinto no momento porque estou bem no lugar onde estou, tenho a minha liberdade e independência, tenho locais onde posso ir, descontrair e passar um bom tempo. 

Há alturas em que é um pouco cansativo. Eu percebo completamente o entusiasmo e a necessidade de ter que se fazer planos para o futuro, é um patamar superior, é a vida que me espera e eu tento pôr-me a pensar desse modo... Nem sempre consigo, estou focada em coisas diferentes, a aproveitar enquanto tenho espaço para respirar e viver sem horários.

Mas tal como a minha opinião pode mudar, a dele também poderá mudar. É o futuro, não se pode adivinhar o que irá acontecer, apenas se pode supor e pôr as nossas vontades e forças nisso. Porque o presente é que faz a vida acontecer e pode ser surpreendernos como ser imprevisível. 

21
Jan19

acordar cedo de insónias

alma de bii yue

O meu interior grita para o meu cérebro se desligar, para conseguir voltar a adormecer. É mais uma noite de insónias e a minha mente não para de pensar. O meu corpo esta tão confortável embrulhado nos lençóis ainda quentes da tua presença, mas já não estas aqui para me puder enroscar. Bata-lho contra os pensamentos e preocupações e viro-me mais uma vez na esperança que o conforto e o corpo ainda a dormir vençam. Mas parece que não vai acontecer...

É mais um dia, mais uma semana. Ainda é estranho acordar contigo e ir ter uma rotina completamente diferente. Já me habituei, mas não me habituei. Gosto da tua presença, o conforto e segurança que me dás. Acalmas esta ansiedade que esta constantemente à espreita.

É uma ansiedade que se entrenha e não deslarga o meu corpo. Esta sempre à espreita e basta perder um pouco o controlo que é capaz de se instalar para ficar. Faz-me perder a motivação e ficar num estado latente, simplesmente a ver o tempo passar. Tenho objectivos, tenho uma vida em que tenho que agir como adulta, mas tenho um medo cego que me paraliza, que não me deixa agir.

É frustrante, porque são só hormonas, é só a minha mente a brincar com ela própria. Sou eu que tenho o controlo, mas é uma força mais forte que eu em certas ocasiões. O meu corpo quer agir e mexer-se, aproveitar mais um dia para ser produtiva enquanto existe tempo, mas a minha mente não deixa. Faz-me ficar a olhar, à espera que ganhe coragem e enquanto ela não chega, o tempo vai passando. 

E assim passa mais um dia, em que fiz algo mas ao mesmo tempo não fiz. Tento ir contra esta ansiedade e falta de motivação para fazer o que gosto, há dias melhores e outros nem tanto. Foco a minha mente e corpo nos objetivos e não deixo a esperença desvanecer-se. Esta não sou eu, tenho perfeita noção, só que nem sempre é fácil lutar contra o nosso inconsciente. 

Fico a espera que chegues à casa para te abraçar, que me voltes a dar aquele conforto necessário para conseguir voltar a ser eu. A pessoa que esta sempre com um sorriso na cara, que é capaz de esconder e controlar a ansiedade, manter-se focada a lutar pelos objectivos e continuar a ser aquele coração mole.

18
Jan19

Vida a dois

alma de bii yue

E estamos a viver juntos. 

Por diversas vezes quis que já tivesse acontecido, só que algo acontecia e mostrava que ainda não era a altura certa, que tudo iria ser o seu tempo. Aconteceu agora e tem sido o começo de uma nova aventura. Estou feliz com a decisão, era o mais acertado a fazer na situação em que nos encontramos, porque se continuassemos a viver separados iria ser extremamente complicado conciliar horários e lidar com a distância e o que isso iria implicar. É uma vida a dois e ambos os lados estão a fazer esforços e a ceder em algo, mas acho que é assim que as coisas funcionam.

No entanto, no início não foi um mar de rosas! Apesar de estar certa que era isto que queria já há bastante tempo, a mudança foi stressante, houve choques de personalidades e muitas emoções à mistura. Estava bastante habituada ao meu quarto, ao meu espaço e a minha relação com a novata é fantástica porque temos imensa coisa em comum, e por isso nunca faltava assunto e era tão bom ao fim de 6 anos finalmente viver numa casa onde criei uma amizade e havia refeições que não eram no meu quarto sozinha. Isso custou-me, porque apesar de não gostar daquela casa pelas outras raparigas, tentei fazer-lhe passar uma boa experiência de estar a viver longe de casa e apoiá-la no 1º semestre que é sempre tudo tão novo e uma pessoa sente-se desamparada. Era assustador, o que sempre quis estava ali à minha frente e ao mesmo tempo estava a sentir tanto que as coisas acabaram por sair fora do meu controle e parecia um desastre. 

Os dias foram passando, começamos a ajustar-nos um ao outro, ajustar rotinas e encontrar o nosso ritmo. É real, o que sempre quis, finalmente estou a começar a vivê-lo e estou feliz, porque ao fim de tanto tempo, tanta história, tantas lágrimas derramadas, suportar aqueles apertos no coração e uma dor que ainda magoa quando me lembro de quando estivemos um ano à distância, vale a pena. Ter aquele conforto e abraço ao fim do dia, acordar e puder enroscar-me, realizar o que fantasiava na minha cabeça, olhar e apenas aproveitar aquele sentimento de conforto e segurança, são das melhores sensações. 

Os pequenos gestos continuam a significar, ficam cravados na memória e enchem o coração.

Time Flys Away ☽ ☾

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biiyue
uso as palavras e imagens para me expressar. a jornada de desenvolvimento e cura pessoal é a luta e motivação para descobrir do que mais sou capaz.
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