Aquelas noites no silêncio do vazio. Banhada pela lua, a energia intensa que ilumina o escuro da noite. As horas passam e ela vai mudando de posição. Mas também de cor para um laranja que faz o sangue ferver, pede à alma para gritar, pede ao corpo para chorar.

A brisa da noite que traz a frescura para recalibrar a respiração. Estar só, presente, no vazio que é a noite. 

Onde o corpo cansada, mas mente acordada saboream a calmaria do escuro. O espírito sabia, mas precisava de palavras de encorajamento que ecoam e ecoam...

Quietude, a olhar pela janela, a vibrar por dentro, a estar no vazio com a mente. E a lua continua a mover-se até ir desaparecendo no horizonte.